Na Ilha das Flores
Liberdade é uma palavra
que o sonho humano alimenta,
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda.
Outro dia vi na Hebraica quatro curtas. Três deles eram tão ruins que nem me lembro dos nomes. Nem sei se eram assim tão ruins, mas é que o quarto era excelente: Ilha das Flores, de Jorge Furtado, o mesmo diretor de O homem que copiava, filme sobre o qual escrevi recentemente.
Trata-se de uma dura crítica social, feita em 1989 com poucos recursos e muita imaginação. Fala de desigualdades sociais, guerra, liberdade e discute conceitos -como na cena em que, com imagens de judeus mortos no Holocausto ao fundo, explica que os judeus possuem o telencéfalo altamente desenvolvido e o polegar opositor. São, portanto, seres humanos..
Gostei tanto desse curta, que me pareceu tão bem resolvido, que os outros acabaram sendo ocultados! Vale dizer que Furtado usa em Ilha das Flores a galinha, como faria depois em O homem que copiava. O roteiro completo do curta pode ser obtido aqui.
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