18.6.03

Consciência pesada
Ontem estive em uma palestra com o advogado Alberto Toron, que esteve envolvido nos casos Lalau e Suzane. Fiz a ele uma pergunta cuja resposta não me convenceu. O assunto é, na verdade, bastante filosófico. Como fica a consciência de um profissional que defende um sabido criminoso? Ele contou de um caso no qual o réu saiu livre, mas confessou, no abraço de comemoração, que tinha cometido o crime. Pergunto, então: como pode um advogado dormir depois disso?

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