3.6.03

Cinema e moda
Ouvi hoje na Eldorado e achei a idéia ótima, embora eu não acredite que terei tempo para visitar: FilmeFashion, uma exposição gratuita que está exibindo filmes com figurino assinado pelos mais importantes estilistas, desde os anos 30 até os dias atuais. Vai até o dia 15 de junho no Centro Cultural Banco do Brasil, com programação intensa (são três sessões diárias de filmes intercaladas com vídeos sobre o assunto).

Dança flamenca
Nessa eu vou: primeira mostra de dança flamenca do Colégio Miguel de Cervantes, onde eu estudei por dez anos. É um evento que faz parte das comemorações dos 25 anos do colégio. Vai ser no sábado, às 20h, com entrada a R$ 10 (beneficente). O Cervantes fica na avenida João Jorge Saad, 905, no Morumbi. O show vai ser no anfiteatro. Os ingressos já estão à venda na recepção do colégio e também serão vendidos na bilheteria, no dia. Mais informações aqui.

"Fotografo aquilo que imagino"
Essa eu li no Estadão, no fim-de-semana: Fotografia fora de série, sobre o fotógrafo Evgen Bavcar (pronuncia-se Euguen Bauchar), que é cego. "Seu trabalho consiste em unir o visível ao invisível. De seu mundo de sombras emergem figuras impressionantemente vivas", diz a matéria no jornal. Bavcar é autor, entre outras, da série "Memórias do Brasil", de quando esteve, em duas ocasiões, no país. Ele fala português. inclusive, entre outros oito idiomas.

"Um amigo costuma dizer que para um quadro penetrar em minha alma é preciso descrevê-lo com as palavras certas. De fato. Certa vez, perguntei ao atual diretor do Museu do Louvre, especialista em John de La Tour: 'Como é a cor vermelha de La Tour?' Ele respondeu-me: 'É um vermelho como vermelho de tijolo'. Meu amigo disse-me que estava errado, que era um vermelho de tijolo quando o sol se põe. A descrição poética faz uma diferença enorme. As crianças são assim: criativas e poéticas".

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