Precisa? Sim, precisa
Muito se fala sobre a necessidade da construção de uma muralha cercando o território palestino da Cisjordânia, vizinho ao Estado de Israel. Os argumentos contrários são diversos, chegando a alusões burras ao que foi o Muro de Berlim. Eu tenho apenas um argumento para defender a construção: pode ser a única solução para deter os terroristas suicidas que não têm qualquer valor pela vida e não pensam duas vezes antes de atar explosivos ao corpo e detoná-los junto a inocentes em Israel.
Foi o que aconteceu neste último fim-de-semana, enquanto eu estava em Santos (por isso não postei nada desde sexta, embora estivesse de lá acompanhando as notícias). E aconteceu hoje de novo, quando um suicida palestino feriu três soldados israelenses ao se explodir no sul da Faixa de Gaza.
O Road Map está interrompido de novo. O primeiro-ministro Ariel Sharon já cancelou a visita que faria aos EUA para falar do assunto. E hoje, numa atitude que eu mesmo estranhei, ele rejeitou uma proposta de expulsar Yasser Arafat dos territórios palestinos. O cenário na região está mudando -ainda que lentamente. Mas falta uma coisa fundamental: o fim da violência suicida. Pelo menos para isso vai poder servir a muralha.
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