Da série Tratados e Teorias: Teoria da aliança
(Leia também, da mesma série, Tratado sobre a ex)
Tenho uma teoria sobre alianças de compromisso, aquelas prateadas que entregamos em clima de paixão, quando o namoro vai muito bem e que, geralmente, usa-se na mão direita, "para ser trocada de cor e de mão no altar". Alianças, algumas delas de ouro branco, outras de bijuteria, servem apenas para as brigas. Já explico minha opinião. Antes, quero dizer que já usei alianças, e que elas tinham até nossos nomes gravados. Por isso, falo com autoridade!
Estava saindo da faculdade outro dia quando ouvi o pedaço de um desabafo de uma garota, conversando com outras duas: Aí eu joguei a aliança na cara dele. Pois é... Nessas horas, mesmo que lhe falte um vaso ou algo mais pesado e mortífero para jogar contra a cabeça do sujeito, as alianças funcionam perfeitamente. A minha aliança (não a que eu usava, a outra...!), com o meu nome gravado e tudo mais, já foi parar dentro de uma piscina...
Era assim: a gente brigava, discutia, arrancava a aliança e jogava -o destino delas era variado: fundo de piscina (depois eu tive que mergulhar para procurar...!), a cara do outro, o chão, o lixo, o banco de trás do carro... Enfim, o que estivesse mais próximo e que parecesse mais ameaçador para o pedacinho de metal (qualquer que fosse o metal!). Por isso eu sou contra alianças hoje. Elas quase só servem para as brigas! "Quase" porque também são ótimas para atrair gente do sexo oposto -mas aí já não adianta mais nada!
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