Passeio
Fiz hoje algo que todo paulistano deveria fazer regularmente: fui ao centro, de metrô, para visitar o Centro Cultural Banco do Brasil. Passeio gostoso, especialmente porque fazia um calor moderado, e não chovia -ao contrário do que acontecia um pouco longe de lá... No CCBB vi Divórcio à moda iraniana, documentário que faz parte da mostra Mulheres em apuros, que vai até o final da semana que vem. O filme merece, e vai ter, um post só pra ele. Amanhã, prometo!
O passeio é realmente uma forma deliciosa de conhecer a cidade, o que pulsa na cidade. A praça da Sé, a Catedral, pessoas correndo apressadas para todas as direções, engravatados saindo e entrando em bancos, cartazes ambulantes, ourives, dezenas de sujeitos vendendo passes, polícia por todo lado, ofertas irresistíveis de produtos desnecessários... E, pra quem procurar, um centro cultural, numa esquina da rua Álvares Penteado, num prédio antigo que vale a pena ser visitado, várias vezes. A programação deles é ótima.
Abrigo
Estava dirigindo na 23 de Maio quando desabou uma tempestade hoje. E reparei em um fenômeno curioso: os viadutos da avenida (para quem não conhece, é um dos principais eixos de Sampa) viram teto de vestiários improvisados por motoqueiros -que estacionam aos montes (chegam a atrapalhar ainda mais o trânsito) para colocar as roupas impermeáveis e seguir viagem.
Pena não ter uma câmera comigo naquela hora. Valia uma foto. Aliás, tenho que voltar a andar "armado"!
Vento
Apesar da chuva, que eu odeio, tem feito bastante calor em Sampa. O que eu também odeio... Não curto derreter dentro do meu milzinho (dentro do qual passo boa parte do dia) sem ar. Agora, quase início de madrugada de quinta (oba, já é quinta!) está batendo um vento delicioso. Nem tive coragem de fechar a janela da sala! E vou dormir com essa brisa e com a poesia da Cesaria Evora.
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