Um dia...
Algumas palavras falam mais que mil imagens. Especialmente dependendo de como elas chegam até você.
Baseado em fatos reais...
Diretamente de 31.78/35.22, mais conhecida como Jerusalém, escrevo para quem quiser ler - um pouco da vida e do dia-a-dia de um sujeito perdido em Israel.
31.3.03
Bomba, bomba
Uma bomba explodiu hoje de manhã. Mas não foi no Iraque, nem em Israel. Também não foi nenhum homem-bomba ou carro cheio de explosivos. Aconteceu dentro da minha faculdade, no banheiro que fica ao lado de uma das salas onde tenho aula. O local, aparentemente, ficou destruído. Ninguém tem idéia de quem pode ter sido, se um aluno, ex-aluno, funcionário insatisfeito ou alguém mais, digamos assim, politicamente motivado. Não se sabe nada, além do fato de que a partir de agora a segurança vai ficar ridícula na Metodista e os alunos e professores serão obrigados a andar com um crachá no pescoço... Não foi a primeira vez que aconteceu algo "estranho" nos corredores na Metô...
Uma bomba explodiu hoje de manhã. Mas não foi no Iraque, nem em Israel. Também não foi nenhum homem-bomba ou carro cheio de explosivos. Aconteceu dentro da minha faculdade, no banheiro que fica ao lado de uma das salas onde tenho aula. O local, aparentemente, ficou destruído. Ninguém tem idéia de quem pode ter sido, se um aluno, ex-aluno, funcionário insatisfeito ou alguém mais, digamos assim, politicamente motivado. Não se sabe nada, além do fato de que a partir de agora a segurança vai ficar ridícula na Metodista e os alunos e professores serão obrigados a andar com um crachá no pescoço... Não foi a primeira vez que aconteceu algo "estranho" nos corredores na Metô...
Não faça confusão!
Quer seja curto ou comprido,
Quer seja fino ou mais grosso,
É um órgão muito querido,
Por não ter espinhas nem osso.
De incalculável valor,
Ninguém tem um a mais,
E desempenha no amor,
Um dos papéis principais.
Quando uma dama lhe toca,
Ei-lo a pular com fervor,
Se for um rapaz, estremece,
Se for velho, tem menos vigor.
O seu nome não é tão feio,
Pois tem sete letrinhas só,
Tem um R e um A no meio,
Começa em C e acaba em O.
Nunca se encontra sozinho,
Vive sempre acompanhado,
Por outros dois orgãozinhos,
Junto de si, lado a lado.
O nome destes, porém,
Não gera confusões,
Tem sete letras também,
Tem L e acaba em ÕES.
Pra acabar com o embalo,
E com as más impressões,
Os órgãos de que eu falo...
São o coração e os pulmões!
Quer seja curto ou comprido,
Quer seja fino ou mais grosso,
É um órgão muito querido,
Por não ter espinhas nem osso.
De incalculável valor,
Ninguém tem um a mais,
E desempenha no amor,
Um dos papéis principais.
Quando uma dama lhe toca,
Ei-lo a pular com fervor,
Se for um rapaz, estremece,
Se for velho, tem menos vigor.
O seu nome não é tão feio,
Pois tem sete letrinhas só,
Tem um R e um A no meio,
Começa em C e acaba em O.
Nunca se encontra sozinho,
Vive sempre acompanhado,
Por outros dois orgãozinhos,
Junto de si, lado a lado.
O nome destes, porém,
Não gera confusões,
Tem sete letras também,
Tem L e acaba em ÕES.
Pra acabar com o embalo,
E com as más impressões,
Os órgãos de que eu falo...
São o coração e os pulmões!
"Presente"
A situação em Israel tem estado bem calma nos últimos dias. Um amigo meu, que voltou de lá na semana passada, contou que, embora a guerra entre EUA e Iraque esteja ali tão perto, as pessoas continuam com sua vida normal e as tensões estão bastante baixas. Eu diria tudo isso novamente, mas no passado. Ontem mais um atentado terrorista suicida aconteceu em Israel, em Natania (cidade cujo nome, em hebraico, significa "D-s deu"). Pelo menos trinta pessoas ficaram feridas (e eu chamo feridos de semi-mortos, porque quem se fere em uma explosão suicida tem seqüelas para sempre). Foi o terceiro pigua (ataque terrorista, em hebraico) do ano, e o primeiro desde o que matou 17 israelenses em Haifa no começo de março.
O pior da notícia foi a revelação, por parte do grupo terrorista Jihad Islâmica, que assumiu a autoria do atentado, que a explosão tinha sido "um presente para o povo iraquiano". Mais: de acordo com a mesma fonte dentro da organização terrorista que fez essa declaração, alguns dos homens-bomba do grupo "já estão no Iraque para preparar ataques contra soldados norte-americanos" (no sábado um carro-bomba explodiu matando quatro soldados dos EUA no sul do Iraque). Ou seja: por um lado, vemos que a coisa vai começar a melar. Por outro, nos entristecemos com a verdade de que vai ser difícil haver paz naquela região. Se pelo menos não se misturasse as coisas...
Fico aqui, de longe, triste e preocupado.
A situação em Israel tem estado bem calma nos últimos dias. Um amigo meu, que voltou de lá na semana passada, contou que, embora a guerra entre EUA e Iraque esteja ali tão perto, as pessoas continuam com sua vida normal e as tensões estão bastante baixas. Eu diria tudo isso novamente, mas no passado. Ontem mais um atentado terrorista suicida aconteceu em Israel, em Natania (cidade cujo nome, em hebraico, significa "D-s deu"). Pelo menos trinta pessoas ficaram feridas (e eu chamo feridos de semi-mortos, porque quem se fere em uma explosão suicida tem seqüelas para sempre). Foi o terceiro pigua (ataque terrorista, em hebraico) do ano, e o primeiro desde o que matou 17 israelenses em Haifa no começo de março.
O pior da notícia foi a revelação, por parte do grupo terrorista Jihad Islâmica, que assumiu a autoria do atentado, que a explosão tinha sido "um presente para o povo iraquiano". Mais: de acordo com a mesma fonte dentro da organização terrorista que fez essa declaração, alguns dos homens-bomba do grupo "já estão no Iraque para preparar ataques contra soldados norte-americanos" (no sábado um carro-bomba explodiu matando quatro soldados dos EUA no sul do Iraque). Ou seja: por um lado, vemos que a coisa vai começar a melar. Por outro, nos entristecemos com a verdade de que vai ser difícil haver paz naquela região. Se pelo menos não se misturasse as coisas...
Fico aqui, de longe, triste e preocupado.
29.3.03
Lágrimas ao som de piano
Antes de entrar no cinema para assistir ao filme O Pianista, de Roman Polanski, eu estava caminhando pelo shopping Iguatemi, onde as pessoas, curiosamente reunidas ao redor de um piano, pareciam nem se lembrar que uma guerra está acontecendo, hoje mesmo, do outro lado do mundo. Escrevo agora ao som do piano de Wladyslaw Szpilman, o pianista que dá nome ao longa. Quando o filme estava rolando, a cena se repetiu: dentro do Gueto de Varsóvia, durante a Segunda Guerra Mundial, Szpilman tocava para algumas pessoas que pareciam ignorar o que estava acontecendo lá fora -e que, ironicamente, lhes aconteceria também.
O filme não deve ser assistido por quem tem coração fraco. Não foi à toa que diversas pessoas saíram durante a projeção. Eu fiquei até o fim, ainda que muito emocionado e chorando bastante, diante de uma história real, trágica, triste, mas ao mesmo tempo tocante. Lembro-me de quando as filmagens começaram. Até escrevi a respeito. Polanski, que levou o Oscar de melhor diretor na semana passada, pedia então paciência aos moradores de Varsóvia, onde as cenas foram rodadas, dando mais precisão à história do pianista, que morreu em 2000. Enfim, é um filme que vale a pena ser assitido. Quando saí, fiquei pensando como há pessoas que ainda podem negar que o Holocausto tenha ocorrido...
Reclamação
Em tempo, a sala (pelo menos essa) do Iguatemi está péssima. Além de parecer totalmente abandonada, com cadeiras rasgadas e quebradas, está suja e tem um grave problema de isolamento acústico: quando as pessoas saem de outra sala e passam no corredor ao lado falando, atrapalham quem ainda está assistindo a algum filme. Acho que os R$ 12 que se paga no segundo cinema mais caro de São Paulo deveriam ser investidos para reformas do local... Amanhã mesmo vou escrever ao Estadão reclamando...
Antes de entrar no cinema para assistir ao filme O Pianista, de Roman Polanski, eu estava caminhando pelo shopping Iguatemi, onde as pessoas, curiosamente reunidas ao redor de um piano, pareciam nem se lembrar que uma guerra está acontecendo, hoje mesmo, do outro lado do mundo. Escrevo agora ao som do piano de Wladyslaw Szpilman, o pianista que dá nome ao longa. Quando o filme estava rolando, a cena se repetiu: dentro do Gueto de Varsóvia, durante a Segunda Guerra Mundial, Szpilman tocava para algumas pessoas que pareciam ignorar o que estava acontecendo lá fora -e que, ironicamente, lhes aconteceria também.
O filme não deve ser assistido por quem tem coração fraco. Não foi à toa que diversas pessoas saíram durante a projeção. Eu fiquei até o fim, ainda que muito emocionado e chorando bastante, diante de uma história real, trágica, triste, mas ao mesmo tempo tocante. Lembro-me de quando as filmagens começaram. Até escrevi a respeito. Polanski, que levou o Oscar de melhor diretor na semana passada, pedia então paciência aos moradores de Varsóvia, onde as cenas foram rodadas, dando mais precisão à história do pianista, que morreu em 2000. Enfim, é um filme que vale a pena ser assitido. Quando saí, fiquei pensando como há pessoas que ainda podem negar que o Holocausto tenha ocorrido...
Reclamação
Em tempo, a sala (pelo menos essa) do Iguatemi está péssima. Além de parecer totalmente abandonada, com cadeiras rasgadas e quebradas, está suja e tem um grave problema de isolamento acústico: quando as pessoas saem de outra sala e passam no corredor ao lado falando, atrapalham quem ainda está assistindo a algum filme. Acho que os R$ 12 que se paga no segundo cinema mais caro de São Paulo deveriam ser investidos para reformas do local... Amanhã mesmo vou escrever ao Estadão reclamando...
Integração
Muito bom o show MPB-BPM, que rolou em sua 3ª edição ontem no SESC Pompéia e fica "em cartaz" até hoje (vai ter uma apresentação às 20h30 na choperia), a um preço módico: R$ 10, e R$ 5 para estudantes com carteirinha. Vale muito a pena conferir o trabalho que 17 músicos, brasileiros e escoceses, fizeram com uma série de instrumentos. Em uma hora e meia (acho que o formato hoje vai ser diferente, por ser na choperia) eles executam doze trabalhos integrando os acordes tão diferentes de harpa e sanfona, violino e bateria, sintetizadores e piano, guitarra e sanfona, rabeca e teclados... Bom, posso ficar rasgando seda horas, mas só quem for conferir vai saber do que estou falando! Eu vou ficar esperando o CD sair, se é que vai sair! Acho que vale muito a pena ficar sempre de olho na programação do SESC, que traz eventos culturais maravilhosos, como esse.
Serviço
SESC Pompéia
R. Clélia 93
11 3871-7700
0800 118220
Muito bom o show MPB-BPM, que rolou em sua 3ª edição ontem no SESC Pompéia e fica "em cartaz" até hoje (vai ter uma apresentação às 20h30 na choperia), a um preço módico: R$ 10, e R$ 5 para estudantes com carteirinha. Vale muito a pena conferir o trabalho que 17 músicos, brasileiros e escoceses, fizeram com uma série de instrumentos. Em uma hora e meia (acho que o formato hoje vai ser diferente, por ser na choperia) eles executam doze trabalhos integrando os acordes tão diferentes de harpa e sanfona, violino e bateria, sintetizadores e piano, guitarra e sanfona, rabeca e teclados... Bom, posso ficar rasgando seda horas, mas só quem for conferir vai saber do que estou falando! Eu vou ficar esperando o CD sair, se é que vai sair! Acho que vale muito a pena ficar sempre de olho na programação do SESC, que traz eventos culturais maravilhosos, como esse.
Serviço
SESC Pompéia
R. Clélia 93
11 3871-7700
0800 118220
28.3.03
Shabat Shalom
Não tenho muito mais pra dizer hoje... Daqui a pouco vou pro Sesc! E amanhã vai ter o 1º Campeonato de Virada de Cerveja do Espaço K.
Não tenho muito mais pra dizer hoje... Daqui a pouco vou pro Sesc! E amanhã vai ter o 1º Campeonato de Virada de Cerveja do Espaço K.
27.3.03
C.A.S.A.
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: não tenho muito a dizer, além de que minha casa pode agora ser chamada assim. Ontem minha mame (ai, sempre a mame!) deu uma passadinha pelo apê, enquanto eu estava na faculdade, e deu uma boa limpada e arrumada por aqui! A questão é que o apê está tão em ordem que eu não tive coragem de não arrumar minha cama hoje!!! Está quase como eu quero que fique, falta apenas comprar um móvel e uma TV!
Promoções
Já arrumei companhia pro MPB + BPM e uma sortuda que levou as cinco entradas do Hopi Hari! Fica pra próxima!
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: não tenho muito a dizer, além de que minha casa pode agora ser chamada assim. Ontem minha mame (ai, sempre a mame!) deu uma passadinha pelo apê, enquanto eu estava na faculdade, e deu uma boa limpada e arrumada por aqui! A questão é que o apê está tão em ordem que eu não tive coragem de não arrumar minha cama hoje!!! Está quase como eu quero que fique, falta apenas comprar um móvel e uma TV!
Promoções
Já arrumei companhia pro MPB + BPM e uma sortuda que levou as cinco entradas do Hopi Hari! Fica pra próxima!
26.3.03
MPB + BPM
Acabei de ganhar dois ingressos para um espetáculo de Música Popular Brasileira (MPB) e British Popular Music (BPM) que vai rolar sexta-feira no SESC Pompéia. Alguém quer ir comigo? O espetáculo, criado em conjunto por músicos brasileiros e britânicos, por meio de um fórum virtual, contará com a participação de Simone Soul (bateria e percussão), Alfredo Bello (contrabaixo e eletrônica), Lincoln Antonio (piano e teclados), Renata Mattar (voz e sanfona), Thomas Rohrer (flauta, sax e rabeca) e Fernando Catatau (guitarra) pelo lado brasileiro, e os escoceses Stuart Brown (bateria e percussão), Chris Mack (voz e guitarras), Alyth McCormack (canto), David Paul Jones (piano), Alan Bryden (DJ e eletrônica), Chris Stout (violino e rabeca), Hazel Morrison (voz e percussão) e Catriona McKay (harpa celta). Dia 28 de março às 21h.
Passaporti
Ainda tenho aquelas cinco entradas grátis para o Hopi Hari. Quem quer?? Elas são válidas apenas até o dia 5 de abril... Essas eu provavelmente não vou usar!
Acabei de ganhar dois ingressos para um espetáculo de Música Popular Brasileira (MPB) e British Popular Music (BPM) que vai rolar sexta-feira no SESC Pompéia. Alguém quer ir comigo? O espetáculo, criado em conjunto por músicos brasileiros e britânicos, por meio de um fórum virtual, contará com a participação de Simone Soul (bateria e percussão), Alfredo Bello (contrabaixo e eletrônica), Lincoln Antonio (piano e teclados), Renata Mattar (voz e sanfona), Thomas Rohrer (flauta, sax e rabeca) e Fernando Catatau (guitarra) pelo lado brasileiro, e os escoceses Stuart Brown (bateria e percussão), Chris Mack (voz e guitarras), Alyth McCormack (canto), David Paul Jones (piano), Alan Bryden (DJ e eletrônica), Chris Stout (violino e rabeca), Hazel Morrison (voz e percussão) e Catriona McKay (harpa celta). Dia 28 de março às 21h.
Passaporti
Ainda tenho aquelas cinco entradas grátis para o Hopi Hari. Quem quer?? Elas são válidas apenas até o dia 5 de abril... Essas eu provavelmente não vou usar!
Cancelar é mais difícil que assinar
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: cancelar qualquer serviço é muito mais difícil do que assinar... Em tempos de atendimento telefônico e internético, as coisas só pioram. Quando você liga pra assinar, é tudo muito rápido, em dois minutos você já está passando seus dados para o cadastro e o número do cartão de crédito. Quando quer cancelar, te fazem um verdadeiro interrogatório: "porque cargas d'água o senhor decidiu cancelar nossos serviços?", "o senhor sabe que o nosso portal tem serviços mais em conta?", "o senhor não quer assinar apenas o nosso conteúdo?"... NÃO!!! Só quero cancelar, e sem mais delongas, por favor... Eu que pago o telefone aqui... "OK... O senhor pode anotar o número do protocolo de cancelamento, então?". Posso, mas pra que isso?!
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: cancelar qualquer serviço é muito mais difícil do que assinar... Em tempos de atendimento telefônico e internético, as coisas só pioram. Quando você liga pra assinar, é tudo muito rápido, em dois minutos você já está passando seus dados para o cadastro e o número do cartão de crédito. Quando quer cancelar, te fazem um verdadeiro interrogatório: "porque cargas d'água o senhor decidiu cancelar nossos serviços?", "o senhor sabe que o nosso portal tem serviços mais em conta?", "o senhor não quer assinar apenas o nosso conteúdo?"... NÃO!!! Só quero cancelar, e sem mais delongas, por favor... Eu que pago o telefone aqui... "OK... O senhor pode anotar o número do protocolo de cancelamento, então?". Posso, mas pra que isso?!
Um elogia...
Como contei, tive o privilégio, ainda que tardio (depois de cinco anos em cartaz), de assistir à peça Einstein, lá na Metodista. Um feliz professor do curso de RTV trouxe o ator Carlos Palma para três apresentações hoje, seguidas de debates. Vi a última delas e achei primorosa. Mais que a peça, contudo, que traz um ator "encarnado" de Albert Eintein, com trejeitos, fala e carisma do cientista, o debate foi ótimo.
Tive chance de fazer três perguntas. Quis saber como ele tinha montado o personagem, mesmo com distâncias física e espacial tão grandes, e com a responsabilidade de representar uma personalidade tão importante, não apenas como cientista, mas como humanista. Ele contou como foi o trabalho de montar seu Einstein, da influência que teve de pessoas mais velhas de sua família (o pai e o tio) para o papel etc. Depois perguntei se ele tinha tido a oportunidade de conhecer Israel e se tinha procurado a comunidade judaica para criar o personagem.
Nesse ponto, Palma teceu inflamados elogios à comunidade judaica e à nossa "organização". Contou que para o colégio Iavne, fez uma apresentação que teve que agendar meses antes, para que os professores tivessem tempo de bolar atividades multi-disciplinares tendo como base a peça. Contou do respeito que tem pelos judeus. Fiquei muito contente por ouvir as palavras, junto a outras cerca de 50 pessoas que estavam lá. É muito bom saber que há pessoas com tamanha admiração pelo povo judeu.
Palma está nos palcos com outra peça além de Einstein, do canadense Gordon Wiseman: Perdida, uma comédia quântica. Ambas estão em cartaz no Teatro João Caetano (R. Borges Lagoa 650, próximo ao Metrô Santa Cruz - telefone (11) 5573-3774). Tem desconto para ambas, ao preço de R$ 8 cada. E para quem quer ler mais sobre Einstein, um site legal.
... e outro mete pau...
Infeliz foi o comentário do Rubens Ewald Filho, na narração do Oscar, no último domingo. Quem acompanhou (eu não pude assistir porque estava sem televisão no meu apê!) sabe que o filme O Pianista levou duas estatuetas (melhor diretor, para Roman Polansky, que é judeu, e melhor roteiro adaptado). Pois bem, Rubens disse que "como a maioria dos membros da academia é composta por judeus, não se deveria ficar surpreso por filmes de diretores judeus serem premiados". Infeliz e desnecessário...
Enfim, eu ainda não vi esse filme, mas estou querendo muito. O site já deixa com gosto na boca. Tem também o trailer e fotos das cenas do filme. A história, baseada em fatos reais, é a de Wladyslaw Szpilman, um pianista judeu polonês que escapa da deportação de sua família para um campo de concentração e consegue sobreviver confinado nas ruínas do gueto de Varsóvia.
Como contei, tive o privilégio, ainda que tardio (depois de cinco anos em cartaz), de assistir à peça Einstein, lá na Metodista. Um feliz professor do curso de RTV trouxe o ator Carlos Palma para três apresentações hoje, seguidas de debates. Vi a última delas e achei primorosa. Mais que a peça, contudo, que traz um ator "encarnado" de Albert Eintein, com trejeitos, fala e carisma do cientista, o debate foi ótimo.
Tive chance de fazer três perguntas. Quis saber como ele tinha montado o personagem, mesmo com distâncias física e espacial tão grandes, e com a responsabilidade de representar uma personalidade tão importante, não apenas como cientista, mas como humanista. Ele contou como foi o trabalho de montar seu Einstein, da influência que teve de pessoas mais velhas de sua família (o pai e o tio) para o papel etc. Depois perguntei se ele tinha tido a oportunidade de conhecer Israel e se tinha procurado a comunidade judaica para criar o personagem.
Nesse ponto, Palma teceu inflamados elogios à comunidade judaica e à nossa "organização". Contou que para o colégio Iavne, fez uma apresentação que teve que agendar meses antes, para que os professores tivessem tempo de bolar atividades multi-disciplinares tendo como base a peça. Contou do respeito que tem pelos judeus. Fiquei muito contente por ouvir as palavras, junto a outras cerca de 50 pessoas que estavam lá. É muito bom saber que há pessoas com tamanha admiração pelo povo judeu.
Palma está nos palcos com outra peça além de Einstein, do canadense Gordon Wiseman: Perdida, uma comédia quântica. Ambas estão em cartaz no Teatro João Caetano (R. Borges Lagoa 650, próximo ao Metrô Santa Cruz - telefone (11) 5573-3774). Tem desconto para ambas, ao preço de R$ 8 cada. E para quem quer ler mais sobre Einstein, um site legal.
... e outro mete pau...
Infeliz foi o comentário do Rubens Ewald Filho, na narração do Oscar, no último domingo. Quem acompanhou (eu não pude assistir porque estava sem televisão no meu apê!) sabe que o filme O Pianista levou duas estatuetas (melhor diretor, para Roman Polansky, que é judeu, e melhor roteiro adaptado). Pois bem, Rubens disse que "como a maioria dos membros da academia é composta por judeus, não se deveria ficar surpreso por filmes de diretores judeus serem premiados". Infeliz e desnecessário...
Enfim, eu ainda não vi esse filme, mas estou querendo muito. O site já deixa com gosto na boca. Tem também o trailer e fotos das cenas do filme. A história, baseada em fatos reais, é a de Wladyslaw Szpilman, um pianista judeu polonês que escapa da deportação de sua família para um campo de concentração e consegue sobreviver confinado nas ruínas do gueto de Varsóvia.
25.3.03
Latest news
Consegui que retirassem o cartaz, finalmente. Mais que isso, recebi emails de toda a universidade pedindo desculpas e prometendo ações rápidas. É que hoje de manhã mandei carta para todos os setores da Metodista dos quais pude encontrar os emails, para os professores e para alguns dos alunos colegas meus.
Mesmo conseguindo meu objetivo -que deveria ser o objetivo de qualquer um que quer ver os direitos humanos preservados-, ainda tive que aturar um desaforo dos funcionários do Departamento Financeiro: ao passar diante da sala deles, me chamaram e disseram que tinha "algo" para mim. Era o cartaz, dobrado, e uma cópia da legislação brasileira referente ao racismo. Como se eu, como judeu, como jornalista, e como cidadão ligado, não a conhecesse...
Missão cumprida
Agora vou tocar minha vida: tenho daqui a pouco a peça Einstein, seguida de debate. Depois conto.
Consegui que retirassem o cartaz, finalmente. Mais que isso, recebi emails de toda a universidade pedindo desculpas e prometendo ações rápidas. É que hoje de manhã mandei carta para todos os setores da Metodista dos quais pude encontrar os emails, para os professores e para alguns dos alunos colegas meus.
Mesmo conseguindo meu objetivo -que deveria ser o objetivo de qualquer um que quer ver os direitos humanos preservados-, ainda tive que aturar um desaforo dos funcionários do Departamento Financeiro: ao passar diante da sala deles, me chamaram e disseram que tinha "algo" para mim. Era o cartaz, dobrado, e uma cópia da legislação brasileira referente ao racismo. Como se eu, como judeu, como jornalista, e como cidadão ligado, não a conhecesse...
Missão cumprida
Agora vou tocar minha vida: tenho daqui a pouco a peça Einstein, seguida de debate. Depois conto.
Indignação
Usar a suástica nazista no Brasil é crime. Passível de reclusão que pode ir de dois a cinco anos e multa. Pois bem. Hoje estava andando pelos corredores da Universidade Metodista de São Paulo, uma instituição acadêmica, que deveria prezar pela manutenção dos direitos humanos, quando me deparei, dentro da sala do Departamento Financeiro (e não em um local público qualquer) com um desses cartazes de pacifistas burros (esse tipo de pacifista é burro) que comparava Bush a Hitler.
Quem fez o cartaz não tem a menor idéia do que foi o nazismo. Quem colocou lá, menos ainda. Pois bem. Pedi para tirar, explicando que é crime. Fui alvo de sarro! Voltei mais tarde, pedi novamente, e fui ignorado... Pois bem. Saquei a minha câmera, tirei duas fotos e, se isso não for resolvido até amanhã, vou tomar atitudes mais drásticas. Ser contra a guerra, contra Bush, contra o governo desse ou daquele pais é admissível. Fazer uso de um símbolo que faz qualquer ser pensante e com um pouco de memória se lembrar da barbárie que foi o nazismo, não. Vou brigar contra isso.
Usar a suástica nazista no Brasil é crime. Passível de reclusão que pode ir de dois a cinco anos e multa. Pois bem. Hoje estava andando pelos corredores da Universidade Metodista de São Paulo, uma instituição acadêmica, que deveria prezar pela manutenção dos direitos humanos, quando me deparei, dentro da sala do Departamento Financeiro (e não em um local público qualquer) com um desses cartazes de pacifistas burros (esse tipo de pacifista é burro) que comparava Bush a Hitler.
Quem fez o cartaz não tem a menor idéia do que foi o nazismo. Quem colocou lá, menos ainda. Pois bem. Pedi para tirar, explicando que é crime. Fui alvo de sarro! Voltei mais tarde, pedi novamente, e fui ignorado... Pois bem. Saquei a minha câmera, tirei duas fotos e, se isso não for resolvido até amanhã, vou tomar atitudes mais drásticas. Ser contra a guerra, contra Bush, contra o governo desse ou daquele pais é admissível. Fazer uso de um símbolo que faz qualquer ser pensante e com um pouco de memória se lembrar da barbárie que foi o nazismo, não. Vou brigar contra isso.
24.3.03
Assim as coisas aconteceram...
Quer entender com bom humor a razão da guerra dos EUA contra o Iraque?! Só clicar aqui!
Quer entender com bom humor a razão da guerra dos EUA contra o Iraque?! Só clicar aqui!
23.3.03
Transar dentro do automóvel, em via pública, não é ato obsceno
Um caso de "amor sem limites", que desbordou na consumação de relação sexual no interior de um automóvel, virou processo judicial e terminou na Turma Recursal Criminal dos Juizados Especiais do Rio Grande do Sul. A decisão, por maioria, foi a de absolver a jovem S.S.M.. Ela foi denunciada pelo Ministério Público -e condenada em primeiro grau- depois de detida e conduzida à presença da autoridade policial, porque -num ato "sem explicação racional"- transava com o namorado, dentro do carro dele, estacionado às 11 da noite, numa rua escura de Porto Alegre.
O que ela e o namorado J.R.P. não contavam é que uma senhora bisbilhoteira flagrasse o ato e -inconformada com o contexto- voltasse logo ao local, no próprio carro, com um policial, que interrompeu os arrulhos e deu voz de prisão ao casal. Homem e mulher foram processados e condenados (pena mínima, de multa) criminalmente. Só ela recorreu. A Turma deu provimento à apelação e estendeu o efeito absolutório ao namorado (que se conformara com a condenação). Votou vencido o juiz Paulo Roberto Lessa Franz que mantinha a condenação.
A ementa do acórdão que absolve o casal registra que "não ofende o pudor público a relação sexual dentro de um automóvel, somente perceptível com a aproximação junto ao veículo. No caso dos autos, o casal somente foi flagrado porque uma senhora passou pelo local, às 23h e, na companhia de um policial, em seu próprio carro, retornou ao local, interrompendo o ato". A decisão transitou em julgado.
Um caso de "amor sem limites", que desbordou na consumação de relação sexual no interior de um automóvel, virou processo judicial e terminou na Turma Recursal Criminal dos Juizados Especiais do Rio Grande do Sul. A decisão, por maioria, foi a de absolver a jovem S.S.M.. Ela foi denunciada pelo Ministério Público -e condenada em primeiro grau- depois de detida e conduzida à presença da autoridade policial, porque -num ato "sem explicação racional"- transava com o namorado, dentro do carro dele, estacionado às 11 da noite, numa rua escura de Porto Alegre.
O que ela e o namorado J.R.P. não contavam é que uma senhora bisbilhoteira flagrasse o ato e -inconformada com o contexto- voltasse logo ao local, no próprio carro, com um policial, que interrompeu os arrulhos e deu voz de prisão ao casal. Homem e mulher foram processados e condenados (pena mínima, de multa) criminalmente. Só ela recorreu. A Turma deu provimento à apelação e estendeu o efeito absolutório ao namorado (que se conformara com a condenação). Votou vencido o juiz Paulo Roberto Lessa Franz que mantinha a condenação.
A ementa do acórdão que absolve o casal registra que "não ofende o pudor público a relação sexual dentro de um automóvel, somente perceptível com a aproximação junto ao veículo. No caso dos autos, o casal somente foi flagrado porque uma senhora passou pelo local, às 23h e, na companhia de um policial, em seu próprio carro, retornou ao local, interrompendo o ato". A decisão transitou em julgado.
RG, por favor
Outro dia fui a uma festa em um bar aqui em Sampa. O segurança me barrou na porta. Perguntou se eu era maior de idade. Eu achei, sem sacanagem, que era brincadeira. E comecei a rir na cara do sujeito! Ele ficou sério, olhando lá de cima pra minha cara, e eu enguli seco!!! Saquei o documento na hora...!
Vinte e sete horas
Tenho tanta coisa pra fazer nesta semana que nem sei por onde começar. Amanhã o dia está tão cheio que não consegui anotar tudo que preciso fazer na agenda! Falta espaço. Definitivamente, o dia deveria ter 27 horas! Todos ganharíamos com isso! Mais horas de trabalho, mais horas de sono, mais tempo livre! Pelo menos, depois de me matar pra fazer tudo que eu preciso, até sexta, vai vir o relax!
Diário de um solteiro morando sozinho
Amanhã vou começar de fato meu "diário". Hoje só quero contar que morar sozinho é ótimo. Desde que você não tenha tirado um ciso na véspera da mudança... Fiquei o fim-de-semana inteiro em função do não-dente. Ou seja: tomando sopa, descansando e com fome!!! Amanhã acaba isso e volto à minha rotina alimentícia normal! Já até enchi minha geladeira de coisas deliciosas! Preciso remarcar o dentista (já que não coube na agenda...!).
Outro dia fui a uma festa em um bar aqui em Sampa. O segurança me barrou na porta. Perguntou se eu era maior de idade. Eu achei, sem sacanagem, que era brincadeira. E comecei a rir na cara do sujeito! Ele ficou sério, olhando lá de cima pra minha cara, e eu enguli seco!!! Saquei o documento na hora...!
Vinte e sete horas
Tenho tanta coisa pra fazer nesta semana que nem sei por onde começar. Amanhã o dia está tão cheio que não consegui anotar tudo que preciso fazer na agenda! Falta espaço. Definitivamente, o dia deveria ter 27 horas! Todos ganharíamos com isso! Mais horas de trabalho, mais horas de sono, mais tempo livre! Pelo menos, depois de me matar pra fazer tudo que eu preciso, até sexta, vai vir o relax!
Diário de um solteiro morando sozinho
Amanhã vou começar de fato meu "diário". Hoje só quero contar que morar sozinho é ótimo. Desde que você não tenha tirado um ciso na véspera da mudança... Fiquei o fim-de-semana inteiro em função do não-dente. Ou seja: tomando sopa, descansando e com fome!!! Amanhã acaba isso e volto à minha rotina alimentícia normal! Já até enchi minha geladeira de coisas deliciosas! Preciso remarcar o dentista (já que não coube na agenda...!).
22.3.03
Doação
Precisa-se urgente de 25 doadores de sangue de qualquer tipo em nome de Albert Hamoui. Quem puder colaborar deve se dirigir ao Hospital Israelita Albert Einstein entre 8h e 17h. O telefone do hospital é (11) 3747-1233. Pode-se deixar o carro no estacionamento do hospital -o banco de sangue abona o pagamento.
Aproveitando, no mesmo hospital se pode doar sêmen. Parece engraçado, mas pode ajudar muitos casais a ter um filho. O banco de sêmen seleciona candidatos saudáveis entre 18 e 40 anos. O doador, além de poder ajudar um casal a se realizar, recebe uma avaliação completa de seu estado de saúde, incluindo exame físico, sorológico e espermograma. O telefone do banco de sêmen é (11) 3747-2701.
Precisa-se urgente de 25 doadores de sangue de qualquer tipo em nome de Albert Hamoui. Quem puder colaborar deve se dirigir ao Hospital Israelita Albert Einstein entre 8h e 17h. O telefone do hospital é (11) 3747-1233. Pode-se deixar o carro no estacionamento do hospital -o banco de sangue abona o pagamento.
Aproveitando, no mesmo hospital se pode doar sêmen. Parece engraçado, mas pode ajudar muitos casais a ter um filho. O banco de sêmen seleciona candidatos saudáveis entre 18 e 40 anos. O doador, além de poder ajudar um casal a se realizar, recebe uma avaliação completa de seu estado de saúde, incluindo exame físico, sorológico e espermograma. O telefone do banco de sêmen é (11) 3747-2701.
Quer?
Tenho cinco entradas grátis para o Hopi Hari. Quem quer?? Elas são válidas apenas até o dia 5 de abril... Tem que correr!
Tenho cinco entradas grátis para o Hopi Hari. Quem quer?? Elas são válidas apenas até o dia 5 de abril... Tem que correr!
21.3.03
Caridade
Estive em um almoço de Purim esta semana. E me emocionei. Fui pra cobrir, mas me emocionei. O Ten Yad, que assiste a cerca de 300 pessoas -judeus carentes, miseráveis mesmo-, serviu refeições e distribuiu alegria para toda essa gente. Acho que serve de exemplo para o governo, que fica estocando alimento em vez de doar, e adiando a abertura de uma conta, pra depositar o dinheiro cedido. Enfim, a notícia boa de hoje foi que o Fome Zero já saiu do zero... E há outra boa notícia também: Lula instala Secretaria da Igualdade Racial e nomeia titular da pasta. Vamos ver se funciona, em todos os aspectos. Enfim, tudo isso pra fazer um apelo: ajudem o Ten Yad. Eu já ajudo, como voluntário.
Estive em um almoço de Purim esta semana. E me emocionei. Fui pra cobrir, mas me emocionei. O Ten Yad, que assiste a cerca de 300 pessoas -judeus carentes, miseráveis mesmo-, serviu refeições e distribuiu alegria para toda essa gente. Acho que serve de exemplo para o governo, que fica estocando alimento em vez de doar, e adiando a abertura de uma conta, pra depositar o dinheiro cedido. Enfim, a notícia boa de hoje foi que o Fome Zero já saiu do zero... E há outra boa notícia também: Lula instala Secretaria da Igualdade Racial e nomeia titular da pasta. Vamos ver se funciona, em todos os aspectos. Enfim, tudo isso pra fazer um apelo: ajudem o Ten Yad. Eu já ajudo, como voluntário.
Dia A
Começou hoje a guerra no Iraque. Pelo menos é o que disse o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, depois do ataque ocorrido nesta tarde. Na verdade, foi o maior ataque desde o início da ofensiva, há dois dias. E, enquanto isso, os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica clamavam por ataques suicidas contra as tropas norte-americanas e britânicas e por um ataque do Iraque contra Tel Aviv...
Mudei
É, mudei. Esse era o meu segredo de alguns dias atrás. Sou o mais novo morador da Vila Olímpia, agora! E hoje vieram instalar a Internet. Depois de um tempão tentando passar os cabos, o técnico acabou preso no elevador do meu prédio! Pode? Coitado...! Isso depois de ouvir uns desaforos do zelador! Agora já conseguiu ir embora! E eu fiquei com a net instaladinha, pra minha alegria!
Acho que hoje não vou sair de casa. Mas adoraria receber visitas...! Estou dolorido porque tirei um dente, meu terceiro ciso...! E tenho que comer coisas frias e líquidas... Estou com fome!
Começou hoje a guerra no Iraque. Pelo menos é o que disse o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, depois do ataque ocorrido nesta tarde. Na verdade, foi o maior ataque desde o início da ofensiva, há dois dias. E, enquanto isso, os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica clamavam por ataques suicidas contra as tropas norte-americanas e britânicas e por um ataque do Iraque contra Tel Aviv...
Mudei
É, mudei. Esse era o meu segredo de alguns dias atrás. Sou o mais novo morador da Vila Olímpia, agora! E hoje vieram instalar a Internet. Depois de um tempão tentando passar os cabos, o técnico acabou preso no elevador do meu prédio! Pode? Coitado...! Isso depois de ouvir uns desaforos do zelador! Agora já conseguiu ir embora! E eu fiquei com a net instaladinha, pra minha alegria!
Acho que hoje não vou sair de casa. Mas adoraria receber visitas...! Estou dolorido porque tirei um dente, meu terceiro ciso...! E tenho que comer coisas frias e líquidas... Estou com fome!
20.3.03
Dica
Hoje não quero falar de mim. Bom, na verdade, falo de mim porque falo de algo que vou usar muito. Vai uma dica aos CDfilos e viciados em música em geral: CDs originais a partir de dois reais!
Quem anda com o orçamento apertado, mas não abre mão de adquirir novos títulos de CDs, não pode deixar de conhecer a Discomania, loja instalada na rua Augusta, em São Paulo. É que a loja trabalha com sistema diferenciado, que inclui a compra e troca de CDs, por isso tem excelentes opções a partir de R$ 2,00.
“O cliente leva um CD original com preço mais baixo do que os piratas vendidos pelos camelôs”, explica Marcello Di Giacomo, proprietário da Discomania. É possivel encontrar ótimos títulos a preços entre R$ 3,50, R$ 4,50, em média. “Como compro diariamente mercadorias em grande quantidade e, muitas vezes, entram títulos duplicados, posso praticar estes preços super atrativos”, justifica Di Giacomo.
Com um acervo gigante, com cerca de 40 mil títulos de CDs, na Discomania também é possível encontrar raridades em CDs. “Temos muitos títulos que estão fora de catálogo, muitos do começo da era do CD, quando a tiragem era super limitada, CDs raros”, conta ele. Entre estas preciosidades, há o de Jorge Benjor – Big Bem, um CD gravado na série colecionadores, com uma tiragem baixíssima e que nunca mais foi reeditado, por R$ 120,00.
Outra grande vantagem do cliente da Discomania é o fato de poder vender ou trocar os CDs que não quer mais. “Basta trazer os títulos que avalio na hora”, explica Di Giacomo, acrescentando que se o cliente não quiser receber em dinheiro, pode retirar o equivalente em mercadorias.
Discomania
R. Augusta 560
Fone: (11) 3257-2925
Hoje não quero falar de mim. Bom, na verdade, falo de mim porque falo de algo que vou usar muito. Vai uma dica aos CDfilos e viciados em música em geral: CDs originais a partir de dois reais!
Quem anda com o orçamento apertado, mas não abre mão de adquirir novos títulos de CDs, não pode deixar de conhecer a Discomania, loja instalada na rua Augusta, em São Paulo. É que a loja trabalha com sistema diferenciado, que inclui a compra e troca de CDs, por isso tem excelentes opções a partir de R$ 2,00.
“O cliente leva um CD original com preço mais baixo do que os piratas vendidos pelos camelôs”, explica Marcello Di Giacomo, proprietário da Discomania. É possivel encontrar ótimos títulos a preços entre R$ 3,50, R$ 4,50, em média. “Como compro diariamente mercadorias em grande quantidade e, muitas vezes, entram títulos duplicados, posso praticar estes preços super atrativos”, justifica Di Giacomo.
Com um acervo gigante, com cerca de 40 mil títulos de CDs, na Discomania também é possível encontrar raridades em CDs. “Temos muitos títulos que estão fora de catálogo, muitos do começo da era do CD, quando a tiragem era super limitada, CDs raros”, conta ele. Entre estas preciosidades, há o de Jorge Benjor – Big Bem, um CD gravado na série colecionadores, com uma tiragem baixíssima e que nunca mais foi reeditado, por R$ 120,00.
Outra grande vantagem do cliente da Discomania é o fato de poder vender ou trocar os CDs que não quer mais. “Basta trazer os títulos que avalio na hora”, explica Di Giacomo, acrescentando que se o cliente não quiser receber em dinheiro, pode retirar o equivalente em mercadorias.
Discomania
R. Augusta 560
Fone: (11) 3257-2925
19.3.03
Porém...
A invasão ao Iraque vai durar de três a sete meses, causar a morte de pelo menos mil soldados americanos e ferimentos em mais de quatro mil. Depois da queda de Saddam, levará de três a seis anos para que os EUA e seus aliados façam uma transição democrática no Iraque sob um regime de ocupação voltado para a reconstrução das instituições públicas e a contenção da ordem social. A operação toda não custará menos do que US$ 55 bilhões. <Leia mais, no JB>
Gostei do texto. Mas um detalhe passou despercebido da subeditora de política do jornal, Daniela Kresh: correto que o Iraque não ameaçou ou atacou os EUA. Mas, pergunto eu, devemos esperar que Saddam o faça -e que ele o faça não apenas aos EUA?
A invasão ao Iraque vai durar de três a sete meses, causar a morte de pelo menos mil soldados americanos e ferimentos em mais de quatro mil. Depois da queda de Saddam, levará de três a seis anos para que os EUA e seus aliados façam uma transição democrática no Iraque sob um regime de ocupação voltado para a reconstrução das instituições públicas e a contenção da ordem social. A operação toda não custará menos do que US$ 55 bilhões. <Leia mais, no JB>
Gostei do texto. Mas um detalhe passou despercebido da subeditora de política do jornal, Daniela Kresh: correto que o Iraque não ameaçou ou atacou os EUA. Mas, pergunto eu, devemos esperar que Saddam o faça -e que ele o faça não apenas aos EUA?
Estado de alerta
Está no Haaretz: Israelenses recebem ordem para abrir kits de máscaras de gás e andar com elas todo o tempo.
Na foto, jovens soldadas israelenses ajudam a selar os vidros do quarto de um idoso na Galiléia, norte do país. A prática evita o estilhaçamento de vidros em caso de bombas atingirem os prédios vizinhos.
É a ameaça de uma guerra iminente, que eu já considero impossível de não acontecer. O Saddam não vai entregar os pontos antes do início do bombardeio (ou seja, hoje!) e eu custo a crer que, mesmo depois dos mísses começarem a cair sobre seu país, ele saia. Como definiu o Heródoto Barbeiro hoje, o show vai começar.
A questão é mais delicada que isso. Saddam não vai querer parecer covarde e se entregar. Mesmo que a Rússia já lhe tenha oferecido exílio -mais por razões econômicas que por amizade-, não acredito que ele escoha ficar sob a barra da saia de Putin...
Enfim, voltando ao único país democrático naquele Oriente Médio, Israel, vale lembrar que durante a guerra do Golfo, em 1991, trinta e nove mísseis Scud foram lançados contra Tel Aviv e cidades vizinhas (muitas das quais, aliás, eu conheci quando lá estive, e onde hoje moram muitos de meus amigos israelenses e novos imigrantes). E, incrivelmente, nenhuma pessoa morreu vítima de míssil. Morreram, isso sim, mas poucos, por erro no uso da máscara, por ataques do coração etc.
Como eu já disse aqui uma vez, gostaria muito de estar lá. Essa guerra já demorou muito para acontecer. Em janeiro, quando eu estava quase voltando para o Brasil, imaginava que se ficasse mais uns dias eu iria poder acompanhar os fatos de lá. E não ser, como o jornalista Carlos Dornelles afirmou em uma entrevista recente, promovendo seu livro Deus é inocente, a imprensa não, um "correspondente de hotel". Legal mesmo é ser correspondente de guerra, no mais amplo sentido do termo. Mas algumas razões vão me deixar infelizmente longe dessa batalha que, eu acredito, será curta.
Está no Haaretz: Israelenses recebem ordem para abrir kits de máscaras de gás e andar com elas todo o tempo.
Na foto, jovens soldadas israelenses ajudam a selar os vidros do quarto de um idoso na Galiléia, norte do país. A prática evita o estilhaçamento de vidros em caso de bombas atingirem os prédios vizinhos.
É a ameaça de uma guerra iminente, que eu já considero impossível de não acontecer. O Saddam não vai entregar os pontos antes do início do bombardeio (ou seja, hoje!) e eu custo a crer que, mesmo depois dos mísses começarem a cair sobre seu país, ele saia. Como definiu o Heródoto Barbeiro hoje, o show vai começar.
A questão é mais delicada que isso. Saddam não vai querer parecer covarde e se entregar. Mesmo que a Rússia já lhe tenha oferecido exílio -mais por razões econômicas que por amizade-, não acredito que ele escoha ficar sob a barra da saia de Putin...
Enfim, voltando ao único país democrático naquele Oriente Médio, Israel, vale lembrar que durante a guerra do Golfo, em 1991, trinta e nove mísseis Scud foram lançados contra Tel Aviv e cidades vizinhas (muitas das quais, aliás, eu conheci quando lá estive, e onde hoje moram muitos de meus amigos israelenses e novos imigrantes). E, incrivelmente, nenhuma pessoa morreu vítima de míssil. Morreram, isso sim, mas poucos, por erro no uso da máscara, por ataques do coração etc.
Como eu já disse aqui uma vez, gostaria muito de estar lá. Essa guerra já demorou muito para acontecer. Em janeiro, quando eu estava quase voltando para o Brasil, imaginava que se ficasse mais uns dias eu iria poder acompanhar os fatos de lá. E não ser, como o jornalista Carlos Dornelles afirmou em uma entrevista recente, promovendo seu livro Deus é inocente, a imprensa não, um "correspondente de hotel". Legal mesmo é ser correspondente de guerra, no mais amplo sentido do termo. Mas algumas razões vão me deixar infelizmente longe dessa batalha que, eu acredito, será curta.
Documentário e night de volta
Atenção aos cariocas que curtem a night! O documentário Cine Íris - Templo de Contrastes, da minha amiga Nira Bessler, vai ser apresentado no próximo sábado, dia 22 de março, na primeira festa Loud! do ano. Eu vi o curta logo que foi lançado e recomendo!
Atenção aos cariocas que curtem a night! O documentário Cine Íris - Templo de Contrastes, da minha amiga Nira Bessler, vai ser apresentado no próximo sábado, dia 22 de março, na primeira festa Loud! do ano. Eu vi o curta logo que foi lançado e recomendo!
Why don't we break up?
There's nothing left to say
I've got my eyes shut
Praying they won't stray
And we're not sexed up
That's what makes the difference today
I hope you blow away (RW)
There's nothing left to say
I've got my eyes shut
Praying they won't stray
And we're not sexed up
That's what makes the difference today
I hope you blow away (RW)
Conto um conto, aumento um ponto...
- Tenho que te dizer algo, ontem não conseguia falar.
(Vem a expectativa. O que ela terá a me dizer?)
- Diga. Estou ouvindo.
- Só um minuto, já volto.
(Coisas de Internet, não se pode olhar nos olhos...)
- Ok...
...
- Oi.
- Oi, e então?
(Ela vai contar que me ama, que descobriu uma paixão incontrolável, que não sabia ter, por mim?! Vai dizer que, finalmente, quer sair comigo, me encontrar e passar dias a fio ao meu lado? Que tem pensado muito em mim, sentido saudade?)
- Estou envolvida com uma pessoa.
(Silêncio. O que se vai dizer numa hora dessas?)
- O que posso te dizer?
- Não diz nada...
- Então tá, não digo.
...
- Escuta?
- Escuto. Que foi?
- Era brincadeira. Desculpe.
- Co-como assim?!
- Quero te dizer que te amo, que descobri uma paixão incontrolável por você. Não sabia que sinto isso, mas é a verdade.
- Não estou entendendo mais nada...
- Quer sair comigo? Quero te encontrar, ficar a teu lado! Tenho pensado muito em você, sentido saudade...
- Você está brincando comigo, né?!
- Não estou. Estava. Não estou mais. Isso é sério.
- Ah... Claro que sim, não tenho pensado em outra coisa senão em te ver...
Acordo. Tinha só sido um sonho...
- Tenho que te dizer algo, ontem não conseguia falar.
(Vem a expectativa. O que ela terá a me dizer?)
- Diga. Estou ouvindo.
- Só um minuto, já volto.
(Coisas de Internet, não se pode olhar nos olhos...)
- Ok...
...
- Oi.
- Oi, e então?
(Ela vai contar que me ama, que descobriu uma paixão incontrolável, que não sabia ter, por mim?! Vai dizer que, finalmente, quer sair comigo, me encontrar e passar dias a fio ao meu lado? Que tem pensado muito em mim, sentido saudade?)
- Estou envolvida com uma pessoa.
(Silêncio. O que se vai dizer numa hora dessas?)
- O que posso te dizer?
- Não diz nada...
- Então tá, não digo.
...
- Escuta?
- Escuto. Que foi?
- Era brincadeira. Desculpe.
- Co-como assim?!
- Quero te dizer que te amo, que descobri uma paixão incontrolável por você. Não sabia que sinto isso, mas é a verdade.
- Não estou entendendo mais nada...
- Quer sair comigo? Quero te encontrar, ficar a teu lado! Tenho pensado muito em você, sentido saudade...
- Você está brincando comigo, né?!
- Não estou. Estava. Não estou mais. Isso é sério.
- Ah... Claro que sim, não tenho pensado em outra coisa senão em te ver...
Acordo. Tinha só sido um sonho...
Crítica
Da diretora da sucursal de Brasília e colunista da Folha Eliane Cantanhêde, "A que veio", sobre a falta de pulso no governo Lula. Vale a pena ler e refletir. Não sou crítico ao Lula. Sou crítico a governos mal conduzidos, como é o do Lula. Poderia dizer a mesma coisa de muitos outros, mas é o do Brasil que me preocupa e afeta...
Da diretora da sucursal de Brasília e colunista da Folha Eliane Cantanhêde, "A que veio", sobre a falta de pulso no governo Lula. Vale a pena ler e refletir. Não sou crítico ao Lula. Sou crítico a governos mal conduzidos, como é o do Lula. Poderia dizer a mesma coisa de muitos outros, mas é o do Brasil que me preocupa e afeta...
O que vai ser do Saddam?
Fiz uma aposta e tenho que esperar até sábado para saber se ganhei ou perdi. Até lá, quero saber a sua opinião sobre o destino do Saddam Hussein, depois do ultimato que o Bush deu ao ditador iraquiano no discurso de treze minutos da segunda-feira. Discurso esse, aliás, que Saddam já tinha rejeitado, antes mesmo de conhecer os termos. Opine!
Aproveitando...
Nesse esquema de enquetes, conta pra mim: o que você achou da declaração do presidente Lula (duas palavras que não combinam mesmo, na minha singela e humilde opinião...) sobre a guerra e o discurso do Bush?! "Acho que o presidente Bush foi muito forte porque na minha opinião desrespeita a ONU (...)", disse. Forte?!?! Opine!
Você sabia que...?
De acordo com o Itamaraty, apenas quatro brasileiros vivem no Iraque e 16 mil moram em países vizinhos (Emirados Árabes, Kuwait, Tunísia, Síria, Líbano, Egito, Irã, Arábia Saudita e Israel). Já há um esquema montado para retirar esses brasileiros, em caso de guerra.
Fiz uma aposta e tenho que esperar até sábado para saber se ganhei ou perdi. Até lá, quero saber a sua opinião sobre o destino do Saddam Hussein, depois do ultimato que o Bush deu ao ditador iraquiano no discurso de treze minutos da segunda-feira. Discurso esse, aliás, que Saddam já tinha rejeitado, antes mesmo de conhecer os termos. Opine!
Aproveitando...
Nesse esquema de enquetes, conta pra mim: o que você achou da declaração do presidente Lula (duas palavras que não combinam mesmo, na minha singela e humilde opinião...) sobre a guerra e o discurso do Bush?! "Acho que o presidente Bush foi muito forte porque na minha opinião desrespeita a ONU (...)", disse. Forte?!?! Opine!
Você sabia que...?
De acordo com o Itamaraty, apenas quatro brasileiros vivem no Iraque e 16 mil moram em países vizinhos (Emirados Árabes, Kuwait, Tunísia, Síria, Líbano, Egito, Irã, Arábia Saudita e Israel). Já há um esquema montado para retirar esses brasileiros, em caso de guerra.
Quem é que gosta do Garfield?
Do Blue Bus, que eu leio sempre e curto muito:
Garfield começa a rodar seu 1º longa
A Paws Inc e a 20th Century Fox iniciaram esta semana, nos EUA, a produçao de 'Garfield, o filme'. O gato cínico e preguiçoso das tirinhas vai contracenar com o ator Breckin Meyer, escalado para o papel de Jon, seu 'dono', e a atriz Jennifer Love Hewitt, escolhida para representar a personagem Liz. O filme, que mistura humanos e desenhos, será dirigido por Peter Hewitt. Ainda não está definido quem fará a voz de Garfield. O título tem estréia nos cinemas americanos marcada para 19 de dezembro. A trama, conhecida dos aficionados das historinhas, envolve o herói com um vira-latas adotado (Odie) que invade a sua vida gerando situações quase insustentáveis que transformam seus hábitos e acabam com seu sossego.
Do Blue Bus, que eu leio sempre e curto muito:
Garfield começa a rodar seu 1º longa
A Paws Inc e a 20th Century Fox iniciaram esta semana, nos EUA, a produçao de 'Garfield, o filme'. O gato cínico e preguiçoso das tirinhas vai contracenar com o ator Breckin Meyer, escalado para o papel de Jon, seu 'dono', e a atriz Jennifer Love Hewitt, escolhida para representar a personagem Liz. O filme, que mistura humanos e desenhos, será dirigido por Peter Hewitt. Ainda não está definido quem fará a voz de Garfield. O título tem estréia nos cinemas americanos marcada para 19 de dezembro. A trama, conhecida dos aficionados das historinhas, envolve o herói com um vira-latas adotado (Odie) que invade a sua vida gerando situações quase insustentáveis que transformam seus hábitos e acabam com seu sossego.
Pensativo, sim...
Estou muito pensativo nesses dias de mudança de vida. Penso em amores que não deram certo, e nos porquês disso. Penso nas histórias que criei na minha imaginação, acreditando que eram reais. Penso nos projetos que não deram certo e nos porquês disso. Penso nos sucessos e insucessos, nos aplausos que já recebi e nas vaias, também. Penso na beleza da gargalhada ingênua do meu irmão. Penso nas músicas que ouço, nas notícias que leio e nos filmes a que assisto. Penso em como posso contestar, ajudar, mudar. Penso sobre o novo governo. Penso sobre o que fica pra trás e o que vem depois da linha divisora. Penso na minha agenda rabiscada, na rotineira falta de tempo, nos projetos que quero abraçar. Penso no que escrevo e penso para escrever. Penso em como o que escrevo pode mudar, pode influenciar, pode ajudar. Penso nas fotos, nas que faço e nas que vejo. Penso em como captar a beleza do mundo em que vivo, mas em como mostrar as injustiças dele. Penso em como defender a guerra sem parecer bélico, mas em como não ser um pacifista burro. Penso nos sorrisos, nos olhares, nos momentos de distração e de reflexão...
Penso que estou pensando demais!!!
Estou muito pensativo nesses dias de mudança de vida. Penso em amores que não deram certo, e nos porquês disso. Penso nas histórias que criei na minha imaginação, acreditando que eram reais. Penso nos projetos que não deram certo e nos porquês disso. Penso nos sucessos e insucessos, nos aplausos que já recebi e nas vaias, também. Penso na beleza da gargalhada ingênua do meu irmão. Penso nas músicas que ouço, nas notícias que leio e nos filmes a que assisto. Penso em como posso contestar, ajudar, mudar. Penso sobre o novo governo. Penso sobre o que fica pra trás e o que vem depois da linha divisora. Penso na minha agenda rabiscada, na rotineira falta de tempo, nos projetos que quero abraçar. Penso no que escrevo e penso para escrever. Penso em como o que escrevo pode mudar, pode influenciar, pode ajudar. Penso nas fotos, nas que faço e nas que vejo. Penso em como captar a beleza do mundo em que vivo, mas em como mostrar as injustiças dele. Penso em como defender a guerra sem parecer bélico, mas em como não ser um pacifista burro. Penso nos sorrisos, nos olhares, nos momentos de distração e de reflexão...
Penso que estou pensando demais!!!
Monstros S.A.
Quando eu era criança (e isso bem que podia não fazer muito tempo, mas faz!) minha mãe, para fazer com que o quarto estivesse sempre arrumado, dizia que se deixássemos os armários abertos de noite sairiam de lá bichos horríveis, monstros que só eram possíveis nos desenhos animados... Eu acreditava cegamente, e minha irmã também! Tanto que nossos armários estavam sempre fechadinhos e os quartos, organizados...! Bons tempos aqueles...!! E você? No que acreditava quando era criança?
Quando eu era criança (e isso bem que podia não fazer muito tempo, mas faz!) minha mãe, para fazer com que o quarto estivesse sempre arrumado, dizia que se deixássemos os armários abertos de noite sairiam de lá bichos horríveis, monstros que só eram possíveis nos desenhos animados... Eu acreditava cegamente, e minha irmã também! Tanto que nossos armários estavam sempre fechadinhos e os quartos, organizados...! Bons tempos aqueles...!! E você? No que acreditava quando era criança?
17.3.03
Via Embratel
Esqueci de contar que ontem, no meio do casamento, tive uma agradável surpresa: a Betina, minha amiga argentina lá de Israel, me ligou! Eu estava pingando de tanto dançar, e sem voz de tanto cantar! Mas fiquei super contente com a ligação dela!!!
Me olvidé de decir que ayer, en el matrimonio, tuve una agradable sorpresa: Betina, amiga mía argentina de Israel, me llamó! Yo estaba mojado porque habia bailado mucho, y sin voz, porque habia cantado mucho. Pero me puse muy contento con su llamada!!!
Esqueci de contar que ontem, no meio do casamento, tive uma agradável surpresa: a Betina, minha amiga argentina lá de Israel, me ligou! Eu estava pingando de tanto dançar, e sem voz de tanto cantar! Mas fiquei super contente com a ligação dela!!!
Me olvidé de decir que ayer, en el matrimonio, tuve una agradable sorpresa: Betina, amiga mía argentina de Israel, me llamó! Yo estaba mojado porque habia bailado mucho, y sin voz, porque habia cantado mucho. Pero me puse muy contento con su llamada!!!
Contente? Orgulhoso? Nostálgico? Extasiado?
É difícil definir como estou me sentindo agora. Voltei há pouco do casamento do Edu e da Rê. Se fosse só um casamento judaico, com copo quebrado no pé do noivo, mazal tov pra cá e pra lá, chazan (cantor litúrgico) afinadíssimo, muita música e diversão, já seria excelente. Mas foi mais, muito mais que isso. Foi um casamento judaico, com todo o significado que isso pode conter e ainda o detalhe de que o chazan e o noivo são meus amigos de infância e de que, a exemplo deles, estava lá toda nossa turma, unida como sempre...! Dançamos muito, levantamos os noivos em cadeiras, giramos em roda, cantamos músicas judaicas etc etc etc! E, mais que isso, estivemos juntos, relembrando, nos emocionando, comemorando...! E isso tudo me faz pensar, apaixonadamente, que acho que tenho os melhores amigos que se pode ter!
É difícil definir como estou me sentindo agora. Voltei há pouco do casamento do Edu e da Rê. Se fosse só um casamento judaico, com copo quebrado no pé do noivo, mazal tov pra cá e pra lá, chazan (cantor litúrgico) afinadíssimo, muita música e diversão, já seria excelente. Mas foi mais, muito mais que isso. Foi um casamento judaico, com todo o significado que isso pode conter e ainda o detalhe de que o chazan e o noivo são meus amigos de infância e de que, a exemplo deles, estava lá toda nossa turma, unida como sempre...! Dançamos muito, levantamos os noivos em cadeiras, giramos em roda, cantamos músicas judaicas etc etc etc! E, mais que isso, estivemos juntos, relembrando, nos emocionando, comemorando...! E isso tudo me faz pensar, apaixonadamente, que acho que tenho os melhores amigos que se pode ter!
16.3.03
Qual sua religião?
Acabei de fazer um teste desses na net, para saber qual a minha religião ideal, e o resultado foi impressionante! Veja só:
1. Reform Judaism (100%)
2. Orthodox Judaism (95%)
...
Acabei de fazer um teste desses na net, para saber qual a minha religião ideal, e o resultado foi impressionante! Veja só:
1. Reform Judaism (100%)
2. Orthodox Judaism (95%)
...
Puta show!
Ontem dancei muito no show da Elba Ramalho (que convidou Falamansa e Ivete Sangalo) no Via Funchal! Foi mesmo um puta show! E olha que eu até pensei em desistir de ir, com o ingresso na mão... Fui com a minha irmã, a mais nova caloura da Medicina Unicamp (não custa nada lembrar!!!) e uma amiga física dela, a Ana... Dançamos muito forró (pude me lembrar de alguns passos esquecidos pra dançar com elas e outras garotas forrozeiras)! Diversão a mil, e voltamos caminhando pela Faria Lima às 2h da manhã!!! Eu, descalço: meu pé estava pegando fogo!!! Enfim, hoje cedinho tivemos direito a café-da-manhã completo no Qualifruti!
Ontem dancei muito no show da Elba Ramalho (que convidou Falamansa e Ivete Sangalo) no Via Funchal! Foi mesmo um puta show! E olha que eu até pensei em desistir de ir, com o ingresso na mão... Fui com a minha irmã, a mais nova caloura da Medicina Unicamp (não custa nada lembrar!!!) e uma amiga física dela, a Ana... Dançamos muito forró (pude me lembrar de alguns passos esquecidos pra dançar com elas e outras garotas forrozeiras)! Diversão a mil, e voltamos caminhando pela Faria Lima às 2h da manhã!!! Eu, descalço: meu pé estava pegando fogo!!! Enfim, hoje cedinho tivemos direito a café-da-manhã completo no Qualifruti!
14.3.03
Intervalo comercial
A inauguração do Espaço K vai rolar na terça-feira que vem, dia 18, na Griffe Disco (Gomes de Carvalho, Vila Olímpia). A festa vai ser muito boa, pelo que eu tenho ouvido... Mais informações, clique aqui.
Também vai ter outra festa (a fantasia) nesse fim-de-semana de Purim, organizada por jovens do Bnei Akiva. Vai ser no Macabi Angélica e vai ter narguilada, open bar e outras atrações. O convite é mais barato que o da outra festa, custa R$ 15. Também vale a pena!! Informações aqui.
A inauguração do Espaço K vai rolar na terça-feira que vem, dia 18, na Griffe Disco (Gomes de Carvalho, Vila Olímpia). A festa vai ser muito boa, pelo que eu tenho ouvido... Mais informações, clique aqui.
Também vai ter outra festa (a fantasia) nesse fim-de-semana de Purim, organizada por jovens do Bnei Akiva. Vai ser no Macabi Angélica e vai ter narguilada, open bar e outras atrações. O convite é mais barato que o da outra festa, custa R$ 15. Também vale a pena!! Informações aqui.
13.3.03
Baterias descarregadas
Quarta-feira é foda. Meu dia começa às seis horas, quando eu acordo pra ir à faculdade -onde as aulas começam às 7h30- e fico por lá até 22h50. Chego em casa esgotado. E vou dormir quando minhas obrigações me deixam, mas geralmente não antes de 2h, 3h da matina... Hoje notei que a bateria do meu celular também fica estafada, como eu...!! Enfim, o fato é que esta quarta (que já virou "ontem") foi incrivelmente cansativa e ao mesmo tempo empolgante.
Cansativa principalmente por conta do trânsito, que parece estar cada vez pior. Passei quatro horas em engarrafamentos hoje. Tive que ir de São Bernardo para Pinheiros, para uma entrevista de trabalho; de lá para Santo Amaro (perto do Borba Gato...), para um frila; de lá para São Bernardo de novo, para a aula... Depois fui visitar um leitor do Rudge Ramos Jornal, que ligou fazendo uma denúncia. Quero transformar a reclamação dele na minha primeira pauta investigativa, que deve ir ao ar na TV Canbras (a TVA do ABC) e -tomara- fazer algumas cabeças rolar...
Depois voltei para a faculdade, para a última jornada de aulas do dia. Faro para começar (bem) e depois, enquanto o professor de Oficina de Jornalismo dava assistência a outro grupo, o meu começou um papo sobre jornalismo e eu dei um depoimento apaixonado sobre essa profissão que eu escolhi aos treze anos e da qual não penso em desistir! Foi um papo legal sobre investigação, Internet e comodismo, opções, lead e outras coisas! Essa foi a parte empolgante do dia! Amo jornalismo e amo falar de jornalismo!
Também fiz uma breve enquete para saber em quem o pessoal do meu grupo nessa turma votou para presidente. O Lula ganhou entre eles, mas o Serra teve alguns votos também! E foi legal porque o pessoal sabia muito bem porque tinha votado em um ou em outro. Quer dizer: soube defender seu ponto-de-vista, com uma clara politização. Isso é muito legal, embora raramente visto no jovem brasileiro.
Não tenho forças e meu celular está apitando. Vou colocar o celular na cama e me ligar na tomada para carregar!
O amor, sempre ele
Termino com uma frase que encontrei por aí, que creditaram ao genial Nelson Rodrigues, o anjo pornográfico(*). Se é dele não sei. Mas eu concordo. De onde resultam as tragédias amorrosas? Resultam, precisamente, do fato de que ninguém escolhe certo, mas escolhe, quase sempre, errado.
(*)"Sou um menino que vê o amor pelo buraco
da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci
menino, hei de morrer menino. E o buraco
da fechadura é, realmente, a minha ótica
de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo
pornográfico". Nelson Rodrigues
Quarta-feira é foda. Meu dia começa às seis horas, quando eu acordo pra ir à faculdade -onde as aulas começam às 7h30- e fico por lá até 22h50. Chego em casa esgotado. E vou dormir quando minhas obrigações me deixam, mas geralmente não antes de 2h, 3h da matina... Hoje notei que a bateria do meu celular também fica estafada, como eu...!! Enfim, o fato é que esta quarta (que já virou "ontem") foi incrivelmente cansativa e ao mesmo tempo empolgante.
Cansativa principalmente por conta do trânsito, que parece estar cada vez pior. Passei quatro horas em engarrafamentos hoje. Tive que ir de São Bernardo para Pinheiros, para uma entrevista de trabalho; de lá para Santo Amaro (perto do Borba Gato...), para um frila; de lá para São Bernardo de novo, para a aula... Depois fui visitar um leitor do Rudge Ramos Jornal, que ligou fazendo uma denúncia. Quero transformar a reclamação dele na minha primeira pauta investigativa, que deve ir ao ar na TV Canbras (a TVA do ABC) e -tomara- fazer algumas cabeças rolar...
Depois voltei para a faculdade, para a última jornada de aulas do dia. Faro para começar (bem) e depois, enquanto o professor de Oficina de Jornalismo dava assistência a outro grupo, o meu começou um papo sobre jornalismo e eu dei um depoimento apaixonado sobre essa profissão que eu escolhi aos treze anos e da qual não penso em desistir! Foi um papo legal sobre investigação, Internet e comodismo, opções, lead e outras coisas! Essa foi a parte empolgante do dia! Amo jornalismo e amo falar de jornalismo!
Também fiz uma breve enquete para saber em quem o pessoal do meu grupo nessa turma votou para presidente. O Lula ganhou entre eles, mas o Serra teve alguns votos também! E foi legal porque o pessoal sabia muito bem porque tinha votado em um ou em outro. Quer dizer: soube defender seu ponto-de-vista, com uma clara politização. Isso é muito legal, embora raramente visto no jovem brasileiro.
Não tenho forças e meu celular está apitando. Vou colocar o celular na cama e me ligar na tomada para carregar!
O amor, sempre ele
Termino com uma frase que encontrei por aí, que creditaram ao genial Nelson Rodrigues, o anjo pornográfico(*). Se é dele não sei. Mas eu concordo. De onde resultam as tragédias amorrosas? Resultam, precisamente, do fato de que ninguém escolhe certo, mas escolhe, quase sempre, errado.
(*)"Sou um menino que vê o amor pelo buraco
da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci
menino, hei de morrer menino. E o buraco
da fechadura é, realmente, a minha ótica
de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo
pornográfico". Nelson Rodrigues
11.3.03
Em compensação...
Quem faz críticas também deve saber elogiar. E, quando é o caso, não penso duas vezes antes de tecer palavras elogiosas em relação a algum serviço bem prestado. Como estava precisando de Internet rápida (estou abandonando o Speedy...), fiz uma pesquisa e descobri que existem duas outras opções: o Vírtua (da Net, que assinamos aqui em casa), e o AJATO (da TVA). O Vírtua é muito caro: além de exigir que a pessoa seja assinante também da TV, cobra mensalidade, taxa de instalação e um valor alto pela compra do aparelho que faz o serviço funcionar. Inviável...
Então liguei para o AJATO e o que me alegrou, além do fato de que é bem mais em conta, foi o atendimento. Pela primeira vez fui tão bem atendido pelo telefone. Fiquei impressionado. A atendente (cito o nome dela?! Acho que sim, ela merece: Camila) me explicou tudo com muita calma, lembrou do meu direito de consumidor de reclamar dos serviços e abrir mão deles depois de um determinado período, negociou condições, deixou o cliente dela satisfeito... Enfim, sou o mais novo assinante do AJATO! E nem precisei virar assinante da TVA para isso!
Quem faz críticas também deve saber elogiar. E, quando é o caso, não penso duas vezes antes de tecer palavras elogiosas em relação a algum serviço bem prestado. Como estava precisando de Internet rápida (estou abandonando o Speedy...), fiz uma pesquisa e descobri que existem duas outras opções: o Vírtua (da Net, que assinamos aqui em casa), e o AJATO (da TVA). O Vírtua é muito caro: além de exigir que a pessoa seja assinante também da TV, cobra mensalidade, taxa de instalação e um valor alto pela compra do aparelho que faz o serviço funcionar. Inviável...
Então liguei para o AJATO e o que me alegrou, além do fato de que é bem mais em conta, foi o atendimento. Pela primeira vez fui tão bem atendido pelo telefone. Fiquei impressionado. A atendente (cito o nome dela?! Acho que sim, ela merece: Camila) me explicou tudo com muita calma, lembrou do meu direito de consumidor de reclamar dos serviços e abrir mão deles depois de um determinado período, negociou condições, deixou o cliente dela satisfeito... Enfim, sou o mais novo assinante do AJATO! E nem precisei virar assinante da TVA para isso!
"Algo mais?!"
Já critiquei a Telefónica aqui mil vezes, mas é que não consigo deixar de fazê-lo. Será que as pessoas responsáveis pelo telemarketing da empresa não se dão conta de que a forma de atendimento deles é irritante?! Todas as vezes que eu ligo (seja para coonseguir um telefone ou uma informação de mudança de prefixo no 102, seja para solicitar ou reclamar de algum serviço), tenho que ouvir os robôs deles com aquelas falas pré-programadas... Está certo que estamos na era da revolução da informação e da informática, mas seria tão bom ser atendido por pessoas, e não por máquinas...
Enfim, o fato é que eu preciso instalar Internet de alta velocidade (Speedy ou coisa equivalente, se existir -alguém sabe se existe?) e o local onde quero instalar não está disponível. Mas além de não darem qualquer previsão, ainda te deixam totalmente na mão... Que empresa trata assim seus clientes? O pior: quando elas percebem que o cara está bem p*to da vida e que a culpa é delas, disparam um "algo mais?"... Grrrr...
Já critiquei a Telefónica aqui mil vezes, mas é que não consigo deixar de fazê-lo. Será que as pessoas responsáveis pelo telemarketing da empresa não se dão conta de que a forma de atendimento deles é irritante?! Todas as vezes que eu ligo (seja para coonseguir um telefone ou uma informação de mudança de prefixo no 102, seja para solicitar ou reclamar de algum serviço), tenho que ouvir os robôs deles com aquelas falas pré-programadas... Está certo que estamos na era da revolução da informação e da informática, mas seria tão bom ser atendido por pessoas, e não por máquinas...
Enfim, o fato é que eu preciso instalar Internet de alta velocidade (Speedy ou coisa equivalente, se existir -alguém sabe se existe?) e o local onde quero instalar não está disponível. Mas além de não darem qualquer previsão, ainda te deixam totalmente na mão... Que empresa trata assim seus clientes? O pior: quando elas percebem que o cara está bem p*to da vida e que a culpa é delas, disparam um "algo mais?"... Grrrr...
Denúncia
Está no Estadão de hoje: Fome Zero ainda não doou um só grão de alimento. A proposta do governo Lula de combater a miséria e a fome no país e muito linda, mas a verdade é que até agora nada se fez nesse sentido. O resumo da capa do jornal conta que o cheque de R$ 50 mil que a modelo Gisele Bündchen doou para o programa ainda está engavetado, porque não existe uma conta onde possa ser depositado... E, pior: 4 mil toneladas de alimento estão esperando distribuição. Se demorar muito vai acabar estragando... Onde estão os petistas de plantão agora pra cobrar do governo uma atitude decente? Como eu sempre digo, prometer qualquer um sabe! Fazer que é bom, nem todos...
Está no Estadão de hoje: Fome Zero ainda não doou um só grão de alimento. A proposta do governo Lula de combater a miséria e a fome no país e muito linda, mas a verdade é que até agora nada se fez nesse sentido. O resumo da capa do jornal conta que o cheque de R$ 50 mil que a modelo Gisele Bündchen doou para o programa ainda está engavetado, porque não existe uma conta onde possa ser depositado... E, pior: 4 mil toneladas de alimento estão esperando distribuição. Se demorar muito vai acabar estragando... Onde estão os petistas de plantão agora pra cobrar do governo uma atitude decente? Como eu sempre digo, prometer qualquer um sabe! Fazer que é bom, nem todos...
10.3.03
Regras
Parecem mesmo verdadeiras essas novas normas de reportagem para o Oriente Médio. Do jeito que a mídia tem tratado o assunto do conflito entre Israel e palestinos (que, pouco a pouco, vai caindo em desuso por conta do Iraque), não me assustaria encontrar isso em qualquer maual de redação de um grande jornal (como o Estadão, que está aqui apenas sendo o 'bode expiatório' da minha crítica -não à toa). O texto é original do Aish. Vale a pena ler e refletir, principalmente quem faz imprensa marrom ou descompromissada com a ética e a verdade.
Parecem mesmo verdadeiras essas novas normas de reportagem para o Oriente Médio. Do jeito que a mídia tem tratado o assunto do conflito entre Israel e palestinos (que, pouco a pouco, vai caindo em desuso por conta do Iraque), não me assustaria encontrar isso em qualquer maual de redação de um grande jornal (como o Estadão, que está aqui apenas sendo o 'bode expiatório' da minha crítica -não à toa). O texto é original do Aish. Vale a pena ler e refletir, principalmente quem faz imprensa marrom ou descompromissada com a ética e a verdade.
Argumento
Que melhor argumento pode haver a favor da derrubada de Saddam Hussein que aqueles de cidadãos iraquianos que, atualmente, vivem longe do controle brutal do regime daquele país? Entrevistas realizadas no final do ano passado mostram como o povo do Iraque -ou aqueles que podem falar- são favoráveis à derrubada de Saddam.
A questão toda é apenas a de reconhecer que o regime sadanista é uma ameaça para todo o mundo moderno. E que a guerra que os EUA querem (e vão) fazer contra o Iraque tem como objetivo derrubar essa ameaça.
Extratos:
Gostaria de encontrar o próximo presidente iraquiano e fazer-lhe perguntas duras, sem temer pela minha vida. — Ahmad Al-Rikaby
Queremos uma polícia que respeite e obedeça a lei. — Abbas Al-Bayati
Quero voltar, não armado para atirar em qualquer um, mas para alcançar as mentes dos iraquianos com uma caneta na mão e ensiná-los no que o mundo se transformou tecnologica, economica e politicamente. — Sadiq Al-Mossawi
No final das contas somos nós, o povo do Iraque, que devemos pressionar pela democracia. — Hussain Sinjari
Que melhor argumento pode haver a favor da derrubada de Saddam Hussein que aqueles de cidadãos iraquianos que, atualmente, vivem longe do controle brutal do regime daquele país? Entrevistas realizadas no final do ano passado mostram como o povo do Iraque -ou aqueles que podem falar- são favoráveis à derrubada de Saddam.
A questão toda é apenas a de reconhecer que o regime sadanista é uma ameaça para todo o mundo moderno. E que a guerra que os EUA querem (e vão) fazer contra o Iraque tem como objetivo derrubar essa ameaça.
Extratos:
Gostaria de encontrar o próximo presidente iraquiano e fazer-lhe perguntas duras, sem temer pela minha vida. — Ahmad Al-Rikaby
Queremos uma polícia que respeite e obedeça a lei. — Abbas Al-Bayati
Quero voltar, não armado para atirar em qualquer um, mas para alcançar as mentes dos iraquianos com uma caneta na mão e ensiná-los no que o mundo se transformou tecnologica, economica e politicamente. — Sadiq Al-Mossawi
No final das contas somos nós, o povo do Iraque, que devemos pressionar pela democracia. — Hussain Sinjari
E o ano vai começar!
Depois de Carnaval e outros atrasos, finalmente dois mil e três vai começar. E com ele, a expectativa e a torcida para que seja um bom ano... Sério que estou muito animado com a faculdade e tudo mais! Parece estranho dizer isso tudo na primeira metade de março, mas é que só agora eu sinto que, de fato, as coisas vão começar a funcionar como devem. Sou só eu?! E, para o "ano novo", tenho grandes novidades! Mas ainda vou fazer mistério!!! Surpresa...!
Depois de Carnaval e outros atrasos, finalmente dois mil e três vai começar. E com ele, a expectativa e a torcida para que seja um bom ano... Sério que estou muito animado com a faculdade e tudo mais! Parece estranho dizer isso tudo na primeira metade de março, mas é que só agora eu sinto que, de fato, as coisas vão começar a funcionar como devem. Sou só eu?! E, para o "ano novo", tenho grandes novidades! Mas ainda vou fazer mistério!!! Surpresa...!
9.3.03
Danem-se
(Da série Poesia numa Hora Destas?!) Vem, alma minha já que tão vizinha está do nosso ninho a ventura que cá dela se sente a vinha... Vem, vem - e danem-se os cacófatos! (Verissimo)
(Da série Poesia numa Hora Destas?!) Vem, alma minha já que tão vizinha está do nosso ninho a ventura que cá dela se sente a vinha... Vem, vem - e danem-se os cacófatos! (Verissimo)
Direito de resposta
Como bem notou a Camila, a Revista da Folha publicou a carta que enviei em resposta ao comentário salgado e desnecessário da colunista Barbara Gancia sobre o livro que o premiê israelense, Ariel Sharon, teria em sua cabeceira. O comentário foi publicado há duas semanas.
Cômico foi como eu descobri que a carta tinha sido publicada: ao voltar de uma festa às quatro da manhã de hoje, tinha uma mensagem no meu ICQ de um desconhecido que dizia "Olá, achei interessante sua resposta na Revista da Folha!". Incrível o poder da Internet.
O tempo voa
No mais, hoje tive a despedida de solteiro de um amigão meu, que cresceu comigo e foi um dos responsáveis pelo meu crescimento espiritual. Na festa fiquei lembrando das nossas viagens com a turminha (que estava toda lá!), da nossa infância... É dúbio o sentimento que temos quando um amigo querido se casa. Ao mesmo tempo que nos enchemos de orgulho e felicidade, não podemos evitar a sensação de que o tempo passou voando e um ciúme bobo daqueles anos que não voltam mais! Edu e Rê, parabéns!
Como bem notou a Camila, a Revista da Folha publicou a carta que enviei em resposta ao comentário salgado e desnecessário da colunista Barbara Gancia sobre o livro que o premiê israelense, Ariel Sharon, teria em sua cabeceira. O comentário foi publicado há duas semanas.
Cômico foi como eu descobri que a carta tinha sido publicada: ao voltar de uma festa às quatro da manhã de hoje, tinha uma mensagem no meu ICQ de um desconhecido que dizia "Olá, achei interessante sua resposta na Revista da Folha!". Incrível o poder da Internet.
O tempo voa
No mais, hoje tive a despedida de solteiro de um amigão meu, que cresceu comigo e foi um dos responsáveis pelo meu crescimento espiritual. Na festa fiquei lembrando das nossas viagens com a turminha (que estava toda lá!), da nossa infância... É dúbio o sentimento que temos quando um amigo querido se casa. Ao mesmo tempo que nos enchemos de orgulho e felicidade, não podemos evitar a sensação de que o tempo passou voando e um ciúme bobo daqueles anos que não voltam mais! Edu e Rê, parabéns!
7.3.03
Lavando a alma
Chove torrencialmente em Sampa... E enquanto escuto música israelense e o barulhinho gostoso da chuva lá fora, meus pensamentos passeiam pelos planos (os responsáveis pela minha "quase empolgação"), e pelo meu mais novo sonho de consumo. Algumas coisas vão mudar radicalmente na minha vida! A verdade é que preciso começar a encarar o dinheiro com outros olhos. E cuidar mais de mim. Shabat Shalom a todos!
Chove torrencialmente em Sampa... E enquanto escuto música israelense e o barulhinho gostoso da chuva lá fora, meus pensamentos passeiam pelos planos (os responsáveis pela minha "quase empolgação"), e pelo meu mais novo sonho de consumo. Algumas coisas vão mudar radicalmente na minha vida! A verdade é que preciso começar a encarar o dinheiro com outros olhos. E cuidar mais de mim. Shabat Shalom a todos!
6.3.03
Que dia...
Que dia, o de hoje! Fui cedo pra faculdade e, pela quarta semana consecutiva, o professor de economia internacional faltou... Ainda não sei que cara tem esse sujeito! Na volta, para almoçar com a minha irmã aniversariante, o carro (que durante o feriado andou só com o cheiro da gasolina) aqueceu, superaqueceu e quase fundiu no meio da Av. dos Bandeirantes... Acabou sendo levado para a oficina, não dava para rodar com ele... Tive que tomar um táxi para chegar ao almoço. Acabei perdendo a aula da tarde e, por essas e outras, uma das minhas prediletas, à noite: Comunicação Visual... Agora estou sem carro. E preciso chegar na festa da minha irmã, na Vila Olímpia... Alguém está pensando em passar por Higienópolis mais tarde?!
Que dia, o de hoje! Fui cedo pra faculdade e, pela quarta semana consecutiva, o professor de economia internacional faltou... Ainda não sei que cara tem esse sujeito! Na volta, para almoçar com a minha irmã aniversariante, o carro (que durante o feriado andou só com o cheiro da gasolina) aqueceu, superaqueceu e quase fundiu no meio da Av. dos Bandeirantes... Acabou sendo levado para a oficina, não dava para rodar com ele... Tive que tomar um táxi para chegar ao almoço. Acabei perdendo a aula da tarde e, por essas e outras, uma das minhas prediletas, à noite: Comunicação Visual... Agora estou sem carro. E preciso chegar na festa da minha irmã, na Vila Olímpia... Alguém está pensando em passar por Higienópolis mais tarde?!
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais
Estava pensando dia desses, provavelmente no banho ou no carro, que são os lugares mais produtivos de que se tem notícia, sobre os lugares onde já morei. A música do Legião Urbana me soa muito familiar! Nasci no Sumaré. Daquele apartamento, me lembro de muito pouco, como as faixas coloridas que cruzavam a sala -estilo da época (anos setenta...!).
Com alguns poucos anos, mudei para uma casa no Morumbi, onde deixávamos a luz acesa quando saíamos, para que pensassem que tinha gente em casa. Tinha nessa casa um enorme jardim, e uma piscina onde uma vez eu afoguei uma tartaruga -pobrezinha! Eu pensava que ela era adepta à água. Mas estava errado e descobri isso um pouco tarde, quando a irmã dela ficou sozinha no mundo. Essa casa, na verdade, era um verdadeiro zoológico! Tínhamos coelhos, gato, cachorro...
Quando fiz seis anos, mudamos para um apartamento no Morumbi, de onde tenho minhas melhores memórias. Lá eu cresci, virei pré-adolescente, adolescente e aborrecente! Era tímido pra caramba e isso me afastava das pessoas no colégio! Foram bons anos, em que eu não tinha medo nenhum de andar no parapeito do oitavo andar... Coisas de criança, sabe como é! Foi quando eu morava ali, contudo, que meus pais se separaram. Mas foi também onde eu aprendi a dirigir, aos 12 anos. Morei lá até 1993.
Antes, em 1992, tínhamos comprado um terreno em Alphaville. A casa que estávamos construindo ia demorar quase dois anos para ficar pronta. Nesse meio tempo moramos durante um ano no Itaim Bibi, em 1993, em um apartamento que tinha ele todo o tamanho do meu quarto no Morumbi! Foi um sufoco. Mas tenho grandes memórias desse ano, especialmente no colégio! Foi também o ano em que eu fui assaltado pela primeira vez, na esquina de casa. Tinha 14 anos.
Entre dezembro de 1993, quando venceu o contrato do apê no Itaim, e março de 1994, vivemos na casa de uma amiga da mamãe no Parque São Domingos, perto da Anhangüera. A casa ainda não estava pronta... Desse período lembro apenas de ter levado um fora de uma garota que dizia que não poderia mais ficar comigo porque "os pais não deixavam"!!!!! Foi logo depois da minha viagem de formatura da oitava, um barato!
Finalmente em março de 1994 mudamos para a casa de Alphaville, que pronta não estava, mas já se podia morar nela. Eu fiquei muito pouco tempo: exatamente há nove anos, no aniversário da minha irmã (que é hoje!), houve uma briga em família e meu pai me obrigou a morar com a minha avó. Eu estava indo mal no colégio e a distância era a maior culpada. Fui pra perto. Mas só fiquei lá uns dois meses, antes de voltar a Alphaville.
O colegial passou e no final de 1996 passei na faculdade. Alphaville, se já era longe do Paraíso, de São Bernardo do Campo era uma viagem. Eu ainda não tinha carro, então morei durante seis meses em uma república, no primeiro semestre de 1997. Dividia um apartamento com três sujeitos: um mineiro que se dizia bissexual e tinha um namorado, um santista mais velho que eu que ainda estava no colegial, e um cara do sul que fazia pós em comunicação. Não deu muito certo, embora aquele apartamento, se falasse, teria ótimas histórias pra contar!
Quando ganhei meu carro e comecei a trabalhar, em Moema, voltei a morar em Alphaville e viajava todos os dias. Isso foi até 1998, quando quase morri em um quase acidente no meio da Castelo Branco (cochilei dirigindo...). Resolvi, por essas e outras razões, mudar de lá e um primo meu ofereceu um flat, na Frei Caneca, onde fiquei dois meses. De lá não voltei pra Alphaville: fui morar com meu pai, em Higienópolis.
De fato, desde então, 1998, não saí mais de lá. Apenas durante seis meses em 2002 morei em um kibutz, o En Dor, lá em Israel. No kibutz tive dois quartos, vale dizer! Comecei morando com um argentino deprimido e mudei para um outro quarto, onde acabei vivendo com uma argentina que me amava! A festa acabou, voltei ao Brasil e desde então vivo de novo em Higienópolis. Diga lá! Vale ou não uma canção?!
Estava pensando dia desses, provavelmente no banho ou no carro, que são os lugares mais produtivos de que se tem notícia, sobre os lugares onde já morei. A música do Legião Urbana me soa muito familiar! Nasci no Sumaré. Daquele apartamento, me lembro de muito pouco, como as faixas coloridas que cruzavam a sala -estilo da época (anos setenta...!).
Com alguns poucos anos, mudei para uma casa no Morumbi, onde deixávamos a luz acesa quando saíamos, para que pensassem que tinha gente em casa. Tinha nessa casa um enorme jardim, e uma piscina onde uma vez eu afoguei uma tartaruga -pobrezinha! Eu pensava que ela era adepta à água. Mas estava errado e descobri isso um pouco tarde, quando a irmã dela ficou sozinha no mundo. Essa casa, na verdade, era um verdadeiro zoológico! Tínhamos coelhos, gato, cachorro...
Quando fiz seis anos, mudamos para um apartamento no Morumbi, de onde tenho minhas melhores memórias. Lá eu cresci, virei pré-adolescente, adolescente e aborrecente! Era tímido pra caramba e isso me afastava das pessoas no colégio! Foram bons anos, em que eu não tinha medo nenhum de andar no parapeito do oitavo andar... Coisas de criança, sabe como é! Foi quando eu morava ali, contudo, que meus pais se separaram. Mas foi também onde eu aprendi a dirigir, aos 12 anos. Morei lá até 1993.
Antes, em 1992, tínhamos comprado um terreno em Alphaville. A casa que estávamos construindo ia demorar quase dois anos para ficar pronta. Nesse meio tempo moramos durante um ano no Itaim Bibi, em 1993, em um apartamento que tinha ele todo o tamanho do meu quarto no Morumbi! Foi um sufoco. Mas tenho grandes memórias desse ano, especialmente no colégio! Foi também o ano em que eu fui assaltado pela primeira vez, na esquina de casa. Tinha 14 anos.
Entre dezembro de 1993, quando venceu o contrato do apê no Itaim, e março de 1994, vivemos na casa de uma amiga da mamãe no Parque São Domingos, perto da Anhangüera. A casa ainda não estava pronta... Desse período lembro apenas de ter levado um fora de uma garota que dizia que não poderia mais ficar comigo porque "os pais não deixavam"!!!!! Foi logo depois da minha viagem de formatura da oitava, um barato!
Finalmente em março de 1994 mudamos para a casa de Alphaville, que pronta não estava, mas já se podia morar nela. Eu fiquei muito pouco tempo: exatamente há nove anos, no aniversário da minha irmã (que é hoje!), houve uma briga em família e meu pai me obrigou a morar com a minha avó. Eu estava indo mal no colégio e a distância era a maior culpada. Fui pra perto. Mas só fiquei lá uns dois meses, antes de voltar a Alphaville.
O colegial passou e no final de 1996 passei na faculdade. Alphaville, se já era longe do Paraíso, de São Bernardo do Campo era uma viagem. Eu ainda não tinha carro, então morei durante seis meses em uma república, no primeiro semestre de 1997. Dividia um apartamento com três sujeitos: um mineiro que se dizia bissexual e tinha um namorado, um santista mais velho que eu que ainda estava no colegial, e um cara do sul que fazia pós em comunicação. Não deu muito certo, embora aquele apartamento, se falasse, teria ótimas histórias pra contar!
Quando ganhei meu carro e comecei a trabalhar, em Moema, voltei a morar em Alphaville e viajava todos os dias. Isso foi até 1998, quando quase morri em um quase acidente no meio da Castelo Branco (cochilei dirigindo...). Resolvi, por essas e outras razões, mudar de lá e um primo meu ofereceu um flat, na Frei Caneca, onde fiquei dois meses. De lá não voltei pra Alphaville: fui morar com meu pai, em Higienópolis.
De fato, desde então, 1998, não saí mais de lá. Apenas durante seis meses em 2002 morei em um kibutz, o En Dor, lá em Israel. No kibutz tive dois quartos, vale dizer! Comecei morando com um argentino deprimido e mudei para um outro quarto, onde acabei vivendo com uma argentina que me amava! A festa acabou, voltei ao Brasil e desde então vivo de novo em Higienópolis. Diga lá! Vale ou não uma canção?!
Como se não bastasse
Tenho agora uma página pessoal, que ainda está em construção. Estou colocando lá, além de algumas informações pessoais e profissionais minhas, alguns dos textos e fotos que eu andei fazendo nesses meus... nove anos (!) de carreira como jornalista! Ainda não sei o que vou colocar na página inicial, que está muito vazia. Por isso, aceito sugestões. Aliás, críticas e elogios sobre o "conjunto da obra" são muito bem-vindos! Podem usar uma das cinco formas de contato disponíveis lá! E, antes que eu me esqueça, qualquer semelhança com o blog não é pura coincidência...!
Tenho agora uma página pessoal, que ainda está em construção. Estou colocando lá, além de algumas informações pessoais e profissionais minhas, alguns dos textos e fotos que eu andei fazendo nesses meus... nove anos (!) de carreira como jornalista! Ainda não sei o que vou colocar na página inicial, que está muito vazia. Por isso, aceito sugestões. Aliás, críticas e elogios sobre o "conjunto da obra" são muito bem-vindos! Podem usar uma das cinco formas de contato disponíveis lá! E, antes que eu me esqueça, qualquer semelhança com o blog não é pura coincidência...!
5.3.03
Vergonha na cara
Atualizei a Aleinu com um artigo e duas matérias muito interessantes (não porque eu as escrevi ou ajudei a escrever, mas porque seus temas são atuais e polêmicos): violência e a mulher israelense, em memória ao dia internacional delas! Entra lá e confere! Tem também notinhas novas e a agenda de março atualizada! Enfim, as coisas como devem ser...
Atualizei a Aleinu com um artigo e duas matérias muito interessantes (não porque eu as escrevi ou ajudei a escrever, mas porque seus temas são atuais e polêmicos): violência e a mulher israelense, em memória ao dia internacional delas! Entra lá e confere! Tem também notinhas novas e a agenda de março atualizada! Enfim, as coisas como devem ser...
Palavras que não são minhas. Mas que poderiam ser
Despedida
Rubem Braga
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval -uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito- depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado -sem glória nem humilhação.
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno -te lembras- nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
Despedida
Rubem Braga
E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval -uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito- depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado -sem glória nem humilhação.
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno -te lembras- nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
Estava tranqüilo demais...
Uma explosão dentro do ônibus 37 em Haifa, linha que eu já usei quado lá estive, matou pelo menos nove pessoas e deixou outras trinta feridas hoje. Estava tudo muito calmo... Parece que não são só os brasileiros que esperam o fim do Carnaval para começar o ano... Recebi por email que pode ter sido a linha 129 (as informações ainda estão desencontradas)... Merda. E parece que não só os terroristas palestinos estavam esperando o fim do Carnaval: Atentado nas Filipinas mata 19 e fere 144...
Uma explosão dentro do ônibus 37 em Haifa, linha que eu já usei quado lá estive, matou pelo menos nove pessoas e deixou outras trinta feridas hoje. Estava tudo muito calmo... Parece que não são só os brasileiros que esperam o fim do Carnaval para começar o ano... Recebi por email que pode ter sido a linha 129 (as informações ainda estão desencontradas)... Merda. E parece que não só os terroristas palestinos estavam esperando o fim do Carnaval: Atentado nas Filipinas mata 19 e fere 144...
4.3.03
As Horas
Vi e gostei muito do filme As Horas, interpretado por três grandes atrizes -Meryl Streep, Julianne Moore e Nicole Kidman com seu nariz falso. Para falar a verdade, assisti ao filme na sexta-feira. E estive pensando nele desde então. É um filme muito intenso, complexo. Passado em três épocas paralelas, uma mulher vive o que outra lê -que é, por sua vez, o que uma terceira escreveu. E é assim que o próprio filme foi construído: baseado em um livro (As Horas, de Michael Cunningham), inspirado em outro (Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf). Complexo e muito bem costurado, nos faz -embora um pouco cansativo em algumas cenas- sair do cinema satisfeitos e ao mesmo tempo com cara de ponto-de-interrogação. Precisa ser assistido. O longa tem nove indicações ao Oscar deste ano, entre elas a de melhor adaptação, para David Hare, ator coadjuvante, para Ed Harris, e trilha sonora, para Philip Glass.
Vi e gostei muito do filme As Horas, interpretado por três grandes atrizes -Meryl Streep, Julianne Moore e Nicole Kidman com seu nariz falso. Para falar a verdade, assisti ao filme na sexta-feira. E estive pensando nele desde então. É um filme muito intenso, complexo. Passado em três épocas paralelas, uma mulher vive o que outra lê -que é, por sua vez, o que uma terceira escreveu. E é assim que o próprio filme foi construído: baseado em um livro (As Horas, de Michael Cunningham), inspirado em outro (Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf). Complexo e muito bem costurado, nos faz -embora um pouco cansativo em algumas cenas- sair do cinema satisfeitos e ao mesmo tempo com cara de ponto-de-interrogação. Precisa ser assistido. O longa tem nove indicações ao Oscar deste ano, entre elas a de melhor adaptação, para David Hare, ator coadjuvante, para Ed Harris, e trilha sonora, para Philip Glass.
Letargia
Como pode-se notar pelo meu humor, estou desesperadamente letárgico. Será que alguém pode me ligar e me tirar desse estado?! Valeu...! Odeio Carnaval... Cinco dias de quebra de rotina, cinco dias sem ter nada pra fazer! Podem me chamar de louco, mas quero voltar pra faculdade e pra minha rotina pirada de trabalho! E, de preferência, receber a grana que o feriado vai atrasar para entrar na minha magra conta bancária...
letargia [Do gr. lethargía.] S. f. 1. Neur. Estado patológico observado em diversas afecções do sistema nervoso central, como encefalites, tumores, etc., caracterizado por um sono profundo e duradouro do qual só com dificuldade, e temporariamente, pode o paciente despertar. 2. Estado de insensibilidade característico do transe mediúnico. 3. Fig. Sono profundo. 4. Fig. Desinteresse, indiferença, apatia. 5. Fig. Estado de abatimento moral ou físico; depressão. 6. Falta de ação; inércia, torpor. 7. Vida latente. [Sin. ger.: letargo.]
Como pode-se notar pelo meu humor, estou desesperadamente letárgico. Será que alguém pode me ligar e me tirar desse estado?! Valeu...! Odeio Carnaval... Cinco dias de quebra de rotina, cinco dias sem ter nada pra fazer! Podem me chamar de louco, mas quero voltar pra faculdade e pra minha rotina pirada de trabalho! E, de preferência, receber a grana que o feriado vai atrasar para entrar na minha magra conta bancária...
letargia [Do gr. lethargía.] S. f. 1. Neur. Estado patológico observado em diversas afecções do sistema nervoso central, como encefalites, tumores, etc., caracterizado por um sono profundo e duradouro do qual só com dificuldade, e temporariamente, pode o paciente despertar. 2. Estado de insensibilidade característico do transe mediúnico. 3. Fig. Sono profundo. 4. Fig. Desinteresse, indiferença, apatia. 5. Fig. Estado de abatimento moral ou físico; depressão. 6. Falta de ação; inércia, torpor. 7. Vida latente. [Sin. ger.: letargo.]
Politicamente incorretos e nem aí pra isso
Ainda passeando pela net (e já não mais fumando narguila) achei o site dos Malvados, seres politicamente incorretos que não estão nem aí pra esse fato. É divertido ver as tirinhas diárias, como essa, sobre a guerra contra o Iraque. Ou essa, que me fez lembrar de maus momentos meus!!! Por isso eu coloquei entre minhas dicas de links, que é por onde eu normalmente navego, todo dia! Enjoy!
Coisas que não acontecem só no cinema
Helicóptero cai em piscina de hotel em Jacarta (Reuters)
JACARTA - Um helicóptero caiu nesta terça-feira em uma piscina de um hotel cinco estrelas em Jacarta, capital da Indonésia, matando as três pessoas que estavam a bordo. A agência de notícias Antara disse que o helicóptero estava tentando aterrissar no heliporto do hotel Sahid Jaya antes de bater com força no edifício. Testemunhas disseram que viram três corpos de dois homens e uma mulher cobertos por um pano branco sendo carregados para fora do hotel.
Ainda passeando pela net (e já não mais fumando narguila) achei o site dos Malvados, seres politicamente incorretos que não estão nem aí pra esse fato. É divertido ver as tirinhas diárias, como essa, sobre a guerra contra o Iraque. Ou essa, que me fez lembrar de maus momentos meus!!! Por isso eu coloquei entre minhas dicas de links, que é por onde eu normalmente navego, todo dia! Enjoy!
Coisas que não acontecem só no cinema
Helicóptero cai em piscina de hotel em Jacarta (Reuters)
JACARTA - Um helicóptero caiu nesta terça-feira em uma piscina de um hotel cinco estrelas em Jacarta, capital da Indonésia, matando as três pessoas que estavam a bordo. A agência de notícias Antara disse que o helicóptero estava tentando aterrissar no heliporto do hotel Sahid Jaya antes de bater com força no edifício. Testemunhas disseram que viram três corpos de dois homens e uma mulher cobertos por um pano branco sendo carregados para fora do hotel.
Narguila e cachimbo
Coisas para se fazer num daqueles feriados que você não curte se não tem dinheiro para viajar e nada de mais interessante para passar o tempo: fumar narguila. Só que com fumo de cachimbo! Estou fazendo isso agora. E até que curtindo... Faz uma fumaceira danada!!!
Falando nisso, mas nada a ver, e aí, você já viu Cidade de Deus? O que achou? E Ônibus 174? Estou louco para ver Carandiru...
Coisas para se fazer num daqueles feriados que você não curte se não tem dinheiro para viajar e nada de mais interessante para passar o tempo: fumar narguila. Só que com fumo de cachimbo! Estou fazendo isso agora. E até que curtindo... Faz uma fumaceira danada!!!
Falando nisso, mas nada a ver, e aí, você já viu Cidade de Deus? O que achou? E Ônibus 174? Estou louco para ver Carandiru...
3.3.03
Saudade, gaagua
Acabei de falar pelo telefone com duas amigas em Israel -uma argentina e outra norte-americana- e um amigo da Inglaterra que conheci em Israel. Outro dia um amigo meu também dessa viagem, que mora no Canadá, me telefonou... Definitivamente os seis meses que passei em 2002 lá em Israel foram os melhores da minha vida. Vejo as fotos e morro de saudade daqueles dias sensacionais, de muito calor, de muito trabalho pesado, de narguiladas, de hebraico, de aprendizado, de conhecer gente de todo o mundo (argentinos, coreanos, sul-africanos, israelenses, canadenses, norte-americanos, colombianos etc etc etc)... Não vejo a hora de voltar pra lá, mesmo sabendo que vai estar já tudo diferente...
Acabei de falar pelo telefone com duas amigas em Israel -uma argentina e outra norte-americana- e um amigo da Inglaterra que conheci em Israel. Outro dia um amigo meu também dessa viagem, que mora no Canadá, me telefonou... Definitivamente os seis meses que passei em 2002 lá em Israel foram os melhores da minha vida. Vejo as fotos e morro de saudade daqueles dias sensacionais, de muito calor, de muito trabalho pesado, de narguiladas, de hebraico, de aprendizado, de conhecer gente de todo o mundo (argentinos, coreanos, sul-africanos, israelenses, canadenses, norte-americanos, colombianos etc etc etc)... Não vejo a hora de voltar pra lá, mesmo sabendo que vai estar já tudo diferente...
2.3.03
Violência
Faz tempo que eu não atualizo a Aleinu. Confesso! É que com as aulas e a minha nova rotina de trabalho estou ficando maluco. Mas vou aproveitar o Carnaval (e o fato de que eu não gosto de Carnaval!) para atualizar e já preparar matérias para as próximas semanas. Enfim... Tudo isso pra dizer que a Joyce, futura jornalista, está preparando uma matéria muito legal sobre violência, porque um jovem de 22 anos foi alvo de bala perdida no começo de fevereiro aqui em Sampa. Nós o conhecemos. E isso nos faz pensar como está perto e quão ameaçadora é a violência... Um estudo recente mostra que apenas duzentos dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros têm bom padrão de vida. E um levantamento do IBGE mostra que a cada dez anos o Brasil perde uma Campinas para a violência.
Faz tempo que eu não atualizo a Aleinu. Confesso! É que com as aulas e a minha nova rotina de trabalho estou ficando maluco. Mas vou aproveitar o Carnaval (e o fato de que eu não gosto de Carnaval!) para atualizar e já preparar matérias para as próximas semanas. Enfim... Tudo isso pra dizer que a Joyce, futura jornalista, está preparando uma matéria muito legal sobre violência, porque um jovem de 22 anos foi alvo de bala perdida no começo de fevereiro aqui em Sampa. Nós o conhecemos. E isso nos faz pensar como está perto e quão ameaçadora é a violência... Um estudo recente mostra que apenas duzentos dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros têm bom padrão de vida. E um levantamento do IBGE mostra que a cada dez anos o Brasil perde uma Campinas para a violência.
Critique se for capaz...
O melhor do filme com Leonardo diCaprio e Tom Hanks, Prenda-me se for capaz, é pensar, durante toda a projeção, que ele se baseia em fatos reais (veja aqui a foto do personagem de DiCaprio com o Frank Abgnale Jr. real). Isso o torna ainda mais sensacional. Um filme assinado por Steven Spielberg já seria, por si só, digno de uma nota 10. Esse merece nota cem! Um destaque especial para a abertura que, embora um pouco demorada, é muito bem feita, com animações (dá pra ver um pouquinho dela no site!).
Interessante notar que Spielberg, ele mesmo, contou em entrevistas que em sua juventude tornou-se um impostor: fez-se passar por cineasta para poder freqüentar um estúdio e mostrar suas primeiras experiências em cinema. Talvez isso explique sua atração pelo personagem que filmou em Prenda-me...! Esse filme me fez lembrar de outros clássicos do gênero policial, como Seven, O fugitivo e Tomas Crown - a arte do crime.
Enfim, esse foi o primeiro dos filmes de Carnaval que estou vendo. Ainda há um monte para assistir... Vou contando!
O melhor do filme com Leonardo diCaprio e Tom Hanks, Prenda-me se for capaz, é pensar, durante toda a projeção, que ele se baseia em fatos reais (veja aqui a foto do personagem de DiCaprio com o Frank Abgnale Jr. real). Isso o torna ainda mais sensacional. Um filme assinado por Steven Spielberg já seria, por si só, digno de uma nota 10. Esse merece nota cem! Um destaque especial para a abertura que, embora um pouco demorada, é muito bem feita, com animações (dá pra ver um pouquinho dela no site!).
Interessante notar que Spielberg, ele mesmo, contou em entrevistas que em sua juventude tornou-se um impostor: fez-se passar por cineasta para poder freqüentar um estúdio e mostrar suas primeiras experiências em cinema. Talvez isso explique sua atração pelo personagem que filmou em Prenda-me...! Esse filme me fez lembrar de outros clássicos do gênero policial, como Seven, O fugitivo e Tomas Crown - a arte do crime.
Enfim, esse foi o primeiro dos filmes de Carnaval que estou vendo. Ainda há um monte para assistir... Vou contando!
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