21.2.03

Sim, há vida inteligente entre nós!
Estou chegando da faculdade. Mais um dia cansativo de aulas e janelas (mais janelas que aulas!)... Mas, estou muito contente! Sei que foi uma cagada ter trancado a faculdade no meu último semestre, quando tinha a chance de logo acabar, por ideais e tal. Só que eu acabei ganhando com isso. Claro que perdi tempo e, bem ou mal, estou perdendo dinheiro. Mas o curso está tão aprimorado, os professores estão tão mais bem preparados, a infra-estrutura está tão melhorada, que eu fico pensando que -no fim das contas- fiz um bom negócio.

Começo este semestre com muito pique. As matérias nas quais estou matriculado (muitas delas teóricas) estão me apaixonando de novo pelo jornalismo, me levando de volta àquela época de idealismo profissional meu. Lembro-me muito bem de quando voltei da matrícula, nos idos de 1997, com o nome das matérias na mão e comentava com meu pai como estava excitado com os temas. Há tempos não sentia mais isso. E agora, de novo, essa coisa aparece em mim.

Claro que sinto muita saudade e nostalgia daqueles tempos em que tudo era novidade, tinha aquela turminha de sempre, tinha o pastel e o barzinho toda noite, "pulinhos" até o meu apartamento no horário de aula, era só curtição... Confesso que, depois de todo esse tempo, só agora estou encarando a faculdade com a seriedade que deveria ter tido desde o começo... E com uma dificuldade tremenda de guardar o nome de tanta gente (são oito turmas, com cerca de oitenta alunos em cada!!!). E, ainda, o desafio de me reacostumar a acordar às seis da manhã, a pior parte de tudo isso!

A verdade disso tudo é uma só: pela primeira vez, também, sinto que eu (e não só eu, claro) estou sendo tratado pelo curso, pelos professores, pela inteligência das disciplinas e do novo sistema acadêmico como um ser pensante, enfim.

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