28.1.05

Gabo, mas pode me chamar de Gabi!
Lancei mão de um artifício nos meus locais de trabalho: um apelido! Embora a maioria das pessoas com quem eu me relaciono aqui me conheça como Gabo, nos hotéis meu tag diz "Gabi". É mais fácil de dizer do que meu nome verdadeiro! Além disso, o apelido é carinhoso. Pessoas muito especiais, como minha mãe e minha namorada, sempre o usaram. E, quando alguém me dá uma bronca, ou me chama, só de ouvir o "Gabi", as coisas ficam melhores!!!

E agora, dá licença porque acabei de chegar do trabalho e preciso dormir. Amanhã às 6h30 da manhã a assahá passa para me pegar. Vida de peão é assim!

Glossário
Tag, como no inglês, é etiqueta. Em três dos quatro hotéis onde eu trabalho (Sheraton, Ramat Rachel e Har Tzion) usamos tags. Mas no Har Tzion, onde passei nove horas hoje (é bom, no Shabat pagam 150%!), a minha diz apenas "trainee"! Ainda vou ganhar o direito de ter um nome lá dentro...!

Assahá, que escrito assim, transliterado, fica horrível, significa "transporte". A tradução, na verdade, também é horrível! Ninguém diz "o transporte vai passar pra me pegar"! Por isso é um dos termos que enfiamos no português quando falamos, aqui! É intraduzível, embora a idéia seja essa! Na prática, é um carro, um táxi ou uma van, que leva pra casa e pro trabalho quando não tem ônibus (não circulam ônibus entre a tarde de sexta-feira e a noite de sábado em Israel!).

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