Sionismo e sionistas -coisas raras
Quando eu morei em Israel, entre abril e outubro de 2002, muitas coisas me chateavam entre os olim chadashim (novos imigrantes) que viviam comigo no kibutz. Era um grupo grande, de cerca de 40 pessoas. E muitos deles simplesmente não tinham vergonha de dizer que estavam no país só pelo dinheiro oferecido a quem chega -especialmente alguns russos e argentinos. Eu acreditava que não existe mais sionismo...
Hoje mesmo, quando um sujeito me perguntou a razão pela qual quero fazer aliah e ouviu que por sionismo, ele riu na minha cara...!
Mas por acaso, muito por acaso, conheci uma pessoa que me fez mudar de opinião: existe sim idealismo sionista, como o meu! Fui à Universidade de Tel Aviv para assistir à projeção de "Eu, tu, eles", que rolou depois de uma palestra (em hebraico, claro, embora 70% do público falasse português!) de um israelense especialista em Brasil...
A sionista que conheci hoje fez aliah há dez meses. Mora nas meonot (apartamentos da universidade) e estuda na mechiná (preparatório para quem pretende entrar em uma faculdade israelense). Está em Israel por idealismo mesmo, e depois do filme tivemos um longo papo sobre aliah.
Nem tudo está perdido, afinal!
Recado
Cla, Ka e Poconautas: o nome Débora Blatt lhes é familiar? É dela que eu falo neste post! Que mundo pequeno esse nosso, né? Quando a encontrar de novo vou tirar fotos para mandar pra vocês! E ela mandou beijos, disse que vai escrever!
Mero acaso
Vale a pena contar que fui ver o filme que me levou a conhecer a Débora a convite de um cara, também brasileiro, que conheci por acaso, outro dia, num ponto de ônibus quando ia para Raanana... Quando ele me perguntou algo em hebraico e eu respondi que falasse em inglês, ele perguntou de onde eu sou -e descobrimos a coincidência!
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