Intenso, sonhador
Love is a decision, not a feeling
Devia contar aqui, agora, algo sobre Israel, sobre o que estou vendo e vivendo. Mas faço uma pausa nos meus relatos de observador atento. Além de observar, eu sinto. Quero, por isso, escrever algo sobre intensidade. Estive falando sobre esse assunto bastante nos últimos dois dias.
Antes disso, contudo, tenho 25 anos! Mas o nome do blog vai continuar sendo o mesmo. Não quero mudar, ele tem um sentido especial para mim! Quando eu for velhinho, e se até lá eu seguir viciado nessa brincadeira, vou me lembrar da idade que foi tão especial para mim -ou quando tudo começou...!
Outra coisa: ontem, dia de apagar velas, dei um presente a Israel. Pela segunda vez aqui, doei sangue. E ganhei um presente inusitado -um sujeito, no momento que eu entrei em um ônibus a caminho da casa de uma amiga, em Jerusalém, ofereceu para pagar a minha passagem. E pagou!
Mais uma coisa, antes do tema: está ventando muito em Israel esses dias. As pessoas nem ligam mais de andar na chuva com o guarda-chuva virado! Mas às vezes é de arrepiar a espinha o barulho que o vento faz tentando passar, de lado, pelas frestas das janelas. Estou cercado de janelas!
Sobre intensidade, então, alguns comentários. Há pessoas que gostam e sabem viver a vida. Eu sou uma delas, confesso, longe da modéstia. Gosto de ter o carpe diem como princípio, como lema. Muitas vezes me arrependo por isso. Mas também sou daqueles que preferem se arrepender pelo que fizeram e não por aquilo que deixaram de fazer porque tiveram medo.
Sou muito sonhador, também. "Idealista" seria melhor termo. Sonho com os pés no chão: tenho ideais. E admiro as pessoas que, como eu, sabem o que querem da vida para o segundo seguinte -e não para dentro de 50 anos... Ou então aqueles que têm alguma vaga e remota idéia sobre onde querem chegar -mas que não se importam com os caminhos até lá.
Por outro lado, de verdade me incomodam pessoas que não vivem intensamente e não sonham... Era isso.
Shabat Shalom. É difícil não sentir o Shabat aqui. Ótimo! Fiquei em Tel Aviv, sozinho, para poder me concentrar no meu trabalho. Não tem coisa melhor, apesar da aparente contradição!
UPDATE
Até encontrei uma pizzaria aberta e, como está ventando muito lá fora, pedi para entregarem. Fiz todo o pedido em hebraico. Arrastado, é verdade, mas foi em hebraico! Demora 40 minutos! Comida é outro assunto que tem que ser bem tratado no Shabat!
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