9.1.03

Uma volta pela esquerda
Quase cinco da manhã em Israel. Nem devia estar acordado! Amanhã vai ser o dia em que eu vou acordar mais cedo desde que cheguei, para sair logo pro kibutz e chegar lá a tempo de pegar o café da manhã, que é uma delícia! O Marcus, que a partir de amanhã reassume a Morashá, vem comigo. Já estamos de malas feitas, para poder sair rapidinho!

Escrevo tarde porque voltamos há pouco do Coffee To Go, barzinho descolado (e caro!) que fica na porta da Universidade de Tel Aviv. Gus, Marcus e eu encontramos a Andrea, que eu não via desde abril, quando a conheci pessoalmente!! Ela escreve (ou escrevia, quando o Meretz não lhe sugava todo o tempo!) para a Aleinu. Tivemos um papo super legal sobre política israelense (ela é de esquerda, até a alma!), sobre a aliah dela (está desde 1988 aqui!), o serviço militar etc etc etc...

O papo seguiu pelas ruas de Ramat Aviv, o bairro onde estamos, no norte da cidade (é também onde fica a universidade). Aliás, vale dizer que essa caminhada foi tranqüila! Saímos do bar, fomos andando pelo bairro, já deserto pela hora avançada e sem medo de assalto, de qualquer problema! Coisa de sonho no Brasil! E o frio, pra melhorar, nem estava tão forte... Essas e outras me dão um aperto por ter que ir embora...! Enfim, vou deitar (o Marcus já está roncando aqui no chão!) pra acordar em duas horas e me mandar pra En Dor, o kibutz!!!

Notícia triste...
Os corpos de todos os vinte e tantos mortos no domingo aqui em Tel Aviv foram identificados, enfim. Entre eles, alguns imigrantes ilegais e muitos israelenses. Mas um caso em especial me deixa muito triste: uma garota de 20 anos, que era sargento do Exército e estava voltando pra casa... Revoltante, no mínimo... Clique aqui se tiver estômago...

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