Hecho mierda
A expressão eu roubei dos argentinos. Estou feito merda! E estou mesmo! Embora o curso esteja sendo super produtivo e maravilhoso, estamos tendo tantas e tantas palestras, experiências e vivências, que não sobra tempo pra nada. Hoje mesmo acordamos cedinho e fomos pra Jerusalém, para conhecer o novo edifício do Ministério de Relações Exteriores e para duas "charlas", uma delas com um brasileiro.
São quase 4 da manhã agora aqui e estou literalmente pescando diante do micro no cyber pertinho do hotel!! Antes, tínhamos saído em turma (mexicanos, salvadorenho, argentinos, uruguaios, brasileiros etc etc etc) para fumar narguila e comer pizza! É incrível como nesses momentos as "parcerias", as idéias, as verdadeiras trocas acontecem! Já combinei de comecar a escrever para uma revista na Argentina, um boletim no México e de outras pessoas colaborarem na Aleinu!
Amanhã partimos cedinho para o norte do país, vamos conhecer o Givat Haviva (leia aqui matéria na Aleinu sobre o assunto!), ter mais algumas palestras e dormir em um kibutz no Golan. Depois de amanhã vamos de novo para Jerusalém onde, no dia 24, o curso acaba. E dia 26 estarei se D-s quiser de volta ao Brasil, pra colocar em prática as mil idéias que estou tendo!
Guerra?
Fala-se muito aqui em guerra. Iraque, EUA, bombas nucleares, retaliações, mísseis, Golfo, 1991, Saddam... Essas palavras são recorrentes no noticiário internacional e local e nas rodas de conversa por aqui. Outro dia conversando com a portuguesa que é uma piada, ela me contava de quando esteve aqui há doze anos. Disse como era o clima no país quando as sirenes começavam a tocar alertando as pessoas a voltar pra casa e se protegerem. "Ficava tudo deserto. Só ouvíamos as crianças chorando, e a sirene, até que o perigo terminasse". Eu gostaria, como jornalista, de cobrir uma guerra. Como judeu, gostaria de cobrir ESSA guerra...
Nenhum comentário:
Postar um comentário