4.1.03

Se...
Quatro e pouco da manhã do sábado. Deve ter virado meia-noite no Brasil. E eu estou acordado. Ouvia as histórias do Nahum, histórias de outro tempo. Histórias, que, eu insisto, ele devia escrever, contar, registrar. Mas não quer. Histórias que ele até publicaria, outras que não, nem morto! Algumas que conta com nostalgia; outras, dando e provocando risada... Ah, se o jornalismo de hoje fosse pelo menos metade do que era. Se existisse idealismo, corrida pelo furo, dificuldade de transmitir uma notícia... Ah, se houvesse jornalistas como ele... Hoje, me resta sonhar com uma época que não vivi. Uma época que, nos relatos do Nahum, vivo como se não fossem histórias, mas memórias.

Nenhum comentário: