31.12.03

Updating
Escrevo de tachana mercazit (estacao central) de Jerusalem, sem acentos, apenas para contar da mudanca de planos para o Reveillon. Vou ficar por aqui, vai rolar uma festa no encontro de estudantes que estou acompanhando -mais de mil estudantes de todo o mundo, muita gente do Brasil...

O Egito fica pra depois, a ideia nao morre aqui!

A capital israelense estah fria e linda como sempre. Ontem a noite fui ao Kotel, o Muro das Lamentacoes, pela primeira vez desde que cheguei. Desde que estive ali pela primeira vez, em primeiro de maio do ano passado, nunca tinha visto o Kotel com tanta gente. E era tarde, ja! Passava das dez da noite...!

Hoje encontrei a Denise, a Dani Katz e a Fabi Press, que estao "internadas" em um programa do Binyan Olam... Engracado ve-las em saias compridas, "disfarcadas" de religiosas!

Pequenos (grandes) prazeres -série gastronomia
Shwarma na lafa, encontrada por alguns bons trocados em qualquer boteco ou nos melhores restaurantes israelenses. Eh uma verdadeira refeicao, alem de ser deliciosa. Mais uma das coisas que so em Israel se pode experimentar!

Feliz 2004! Boas entradas!!!

30.12.03

Life must go on
Estive ontem, de novo, em Raanana. Fui com duas amigas, a Nanu e a Betina, à salsa. Havia lá cerca de 100 pessoas, a maioria israelenses, aprendendo e praticando a dança latina, com muita graça -e, temos que contar, regados a doses de tequila!

Toda vez que me deparo com situações assim, em que jovens israelenses se divertem, dão risada, curtem a vida etc, fico contente. É uma sensação de que, apesar de todas as adversidades que enfrentam, e mesmo em meio a uma guerra, eles colocam em prática a máxima "the show must go on"!!!

Fotos no álbum!

29.12.03

Pista

Ainda não está 100% certo, mas isso é
uma pista sobre onde será meu Reveillon...!
Pequenos prazeres -série gastronomia
Esse é da lista dos produtos israelenses que qualquer pessoa tem que consumir para que sua viagem a Israel seja realmente completa: leite com banana pronto para beber da Tnuva. Uma alternativa é o leite com banana batido na hora no Yotvata, restaurante do kibutz homônimo que pode ser encontrado em qualquer cidade israelense -destaque para o de Tel Aviv, que inclui uma vista maravilhosa da taielet (calçadão da praia). Coisas que simplesmente não podem não ser provadas em terra israelense!

28.12.03

Volta pela capital
Estive hoje em Jerusalém, tentando renovar a minha carteira de imprensa. Não consegui graças à tecnologia...! É que o sistema do correio, onde fui pagar a taxa, caiu, e não pudemos (o Nahum e eu) terminar o processo... Tem coisas que só a tecnologia faz por você... Melhor: depois de amanhã eu terei que voltar pra Jerusalém especialmente pra fazer isso! E bom também porque comemos bagels (Holy Bagels!) maravilhosos perto da rechov Yaffo, no centro!

Do Ha'aretz, hoje:
IRAN ESTIMATES: OVER 20,000 PERISHED IN EARTHQUAKE.
(?). Iran: we will take aid from everyone - except Israel.

Que morram, então. Idiotas...

UPDATE
Andei pensando e reconheço que a população nada tem a ver com isso. É uma pena que vivam sob um regime tão burro e ditatorial e que precisem ver negada a ajuda que Israel ofereceu -e sempre oferece, em casos de catástrofes como a que assolou o Irã. Por isso, retiro o que disse sobre a população, mas mantenho o "idiotas", para o governo iraniano...
A vida imita a arte que imita a vida
Tenho o costume de querer reproduzir as coisas a que assisto na telona. Antes de vir a Israel vi "Coisas belas e sujas", filme inglês sobre a realidade de imigrantes ilegais tentando sobreviver em Londres. Em Tel Aviv a coisa é igual. Números oficiais dão conta de 200 mil imigrantes sem papelada, mas há quem fale em meio milhão.

Conheci aqui em Ramat Aviv, há mais de um ano, o nigeriano Tony, que já voltou para seu país, depois de fazer algum dinheiro por aqui. Ele fazia a limpeza da casa do Nahum, uma vez por semana, e provavelmente de outras muitas. Tipo simpático, com um sorriso fácil e freqüente, bem-humorado e que arriscava palavras em hebraico. Disfarçava bem o que devia ser o sofrimento de um imigrante ilegal.

Quando, há alguns meses, ocorreu um atentado na estação central de Tel Aviv, no qual morreram mais imigrantes ilegais do que cidadãos israelenses, ficamos preocupados com ele. D-s, o nosso ou o dele, o protegeu e trouxe boas notícias: ele estava bem longe dali na hora da explosão da bomba que um terrorista palestino levava atada ao seu corpo.

Hoje conheci a peruana Juanita, que ocupa o lugar deixado pelo Tony. Ela fala quechúa, e até me ensinou uma palavra no idioma inca: "gracias", igual ao espanhol. Moça (ela certamente adoraria ser chamada assim) doce, explicou que o idioma dela tem mais doçura do que o espanhol. Talvez quando pronunciada por ela, não sei... Juanita vive há oito anos como ilegal em Israel, e ainda não sabe hebraico.

Assim é a vida. Os países têm crises, seus cidadãos buscam um lugar ao sol fora dali. E encontram certamente qualquer coisa que não merece ser chamada de lugar ao sol. Mas com jogo de cintura e bom humor, enfrentam as dificuldades -seja com um largo e simpático sorriso num rosto quase azul de tão negro, seja com aulas rápidas do idioma doce falado na América Central.
Já tenho acentos (nota-se, não?!)
Blog de jornalista
Muito se fala sobre a utilidade dos blogs para os jornalistas, que teriam neles o meio de contar o outro lado da notícia, aquele que raramente é publicado nos veículos para os quais os arautos trabalham. Sou jornalista e tenho esse blog, mas raramente o utilizo com essa finalidade...

Contudo, aqui de Israel, trabalhando como correspondente para três revistas brasileiras, vou acabar fazendo isso. Uma das primeiras observações que eu já fiz foi a de que embora eu não goste de fazer TV, reconheço que seria muito mais fácil cumprir o objetivo de algumas das minhas matérias com um microfone e uma câmera na mão...

Estive anteontem à noite, como as fotos denunciam, na "balada" israelense típica. Estava em Raanana, cidade perto de Tel Aviv, com argentinos que vieram para cá há 3, 4, 5 anos. A cidade é basicamente formada por imigrantes. Mesmo assim, todos (especialmente os jovens que vi) adotam o israeli way of life!

E em conversês com minhas amigas argentinas, a maioria delas querendo voltar para lá, para "casa" (tanto que seus quartos são verdadeiros santuários de adoração do país de origem), pude entender alguns dos sentimentos de quem vive constantemente com a idéia de que um ônibus pode explodir ou com alguma memória de alguém que foi vítima (morto ou ferido) de algum atentado terrorista.

As coisas não são fáceis por aqui. E não estão fáceis, ultimamente, com a crise que tem assolado a economia do país. Mesmo assim, sobrevive-se e vai-se normalmente à balada.

Pequenos prazeres -série gastronomia
Twizzlers Licorice Bits, fabricados nos EUA e vendidos em qualquer supermercado israelense...

27.12.03

Fotos
Tem fotos novas daqui de Israel e da balada de ontem no álbum. E criei um outro álbum, so com fotos daqui... Pareco um viciado nisso de fotos, ne?! Bem, eu sou...!

26.12.03

Shabat, o primeiro
Estou em Raanana, perto de Tel Aviv, na casa de uma das leitoras mais assiduas do 23ª idade..., a Betina!!! Daqui a pouco vamos a uma festa... Eh o primeiro Shabat dessa minha volta a Israel. Como fiquei dormindo o dia todo, porque cheguei acabado ontem, perdi o horario pra poder ir a Jerusalem (no Shabat tudo fecha e os onibus param de circular!)... Fico por aqui, entao! E ja vou a uma festa!

Shabat Shalom!

Nao tenho acentos. Nota-se, nao?!

25.12.03

Da chanukiá à televisão
Cheguei em Israel. Mal tínhamos nos reunido (Nahum e a cunhada, Iossi, as crianças e eu) ao redor da chanukiá, para o acendimento das sete velas por ocasião do sétimo dia de Chanuká (e eu fiz o acendimento de uma das chanukiot) e corremos para a televisão: depois de tanto tempo de calmaria, acaba de acontecer um pigua, um atentado, com pelo menos três mortos e inúmeros feridos.

É, eu cheguei em Israel.

24.12.03

Insônia de véspera
São quatro horas da madrugada. Viajo dentro de mais algumas horas. Mas não consigo dormir. É essa ansiedade, esse incômodo pela sensação de poder estar esquecendo algo importante... Mas eu já olhei mil vezes minha mochila, já conferi tudo.

Então fui fuçar na outra "mochila", a que tem uma bagagem muito especial: seis meses em Israel, seis meses de relatos emocionados, tristes, empolgados, de narrativas sobre o que eu descobri naquele país.

Vivi em Israel os melhores e mais intensos meses da minha vida. Não consigo ter dúvida disso. Daqui a pouco estarei voltando pra lá. Não consigo dormir por causa disso. Vou voltar a fuçar na "mochila" e me entreter com os relatos!

Iris (Goo Goo Dolls Lyrics)
And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now


And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
'Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight


And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am


And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive


And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am


And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am


And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am


I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
0

Partiu
Esse provavelmente é meu último post antes de embarcar (falo como se eu fosse de barco...!) para Israel, em (bem) menos de 24 horas! Na verdade, faltam exatas quinze horas para o avião decolar em direção a Frankfurt e de lá para Tel Aviv. Não vejo a hora de chegar...!

As malas já estão prontas, pelo menos 85% dos itens da minha lista de "coisas para fazer antes de viajar" já estão feitas, passaporte e passagem já estão checados... Mas a sensação de frio na barriga e de ansiedade é a mesma que sinto sempre que vou pra Israel...

Bom, desde já, um feliz Natal, um 2004 maravilhoso e boas festas! Não se esqueçam de acompanhar meu blog, meus emails (clicando abaixo!) e as minhas fotos, no flog novo!!

MOCHILÃO
EM ISRAEL






É isso aí! Próximo post só de terras asiáticas...!

23.12.03

Menos de 24 horas...!
Israel



É amanhã!!!
Novo Flog
Só pras fotos de Israel criei um Flog. Está aqui!
Ponto de interrogação
Tem coisas que eu definitivamente não entendo. Mas sinceramente prefiro deixar assim, sem entender, sem poder explicar. Dá menos trabalho. E nem é assim tão importante, pra falar a verdade...
Descobertas
Eu e a Adriana, em alguma festa!Passei os últimos dias com a minha irmã, que tem me ajudado em coisas que vão desde fazer a mala para a viagem até entender as pessoas (não que tenhamos conseguido...)! Temos muitas diferenças, como todos os irmãos, mas nos descobrimos grandes amigos! E em uma semana tivemos papos filosóficos, contamos coisas que nunca soubemos um do outro, pensamos em como sair do aperto em que nos encontramos... Baixinha, se cuida! Já estou morrendo de saudade de você e dessa semana que passamos juntos (se bem que amanhã tem mais, né?!). Sou um sortudo por ter os irmãos que tenho!

21.12.03

Dor-de-barriga
O Ministério da Saúde adverte: ansiedade por conta de proximidade de viagem provoca efeitos colaterais diversos.

Já estou sentindo...!
Ainda o no mínimo




Também na edição desta semana (se é que existe isso na internet, onde as coisas se renovam na hora que se quer, onde "fechamento" é palavra morta), está um texto do Arthur Dapieve sobre o ensaio (e o outro ensaio) da Luciana Vendramini para a Playboy.

Assim como ele, eu não resisti quando soube do novo ensaio, anos depois daquele primeiro, cujo pôster amarelou um pedaço da parede do meu quarto quando eu tinha meus 14 anos. Assim como o Dapieve, em O sinal sob o seio esquerdo, eu fiquei com a nostálgica e melancólica impressão de que a ninfeta que eu também venerava já não é a mesma.

E não é a mesma não só porque quinze anos se passaram. Mas porque, como escreveu o articulista, "Luciana envelheceu. E este verbo não possui somente implicações físicas". Como disse Dapieve, "Surpreendente foi a transformação em seu rosto. Repito: ela continua linda, apesar de não ser mais a mesma pessoa. As feições se apagaram, os olhos escureceram".

Mesmo assim o ensaio vale a pena, como ele também reitera. E deverá valer a pena em dezembro de 2018, com a Luciana quarentona. E bem como o novo ensaio, que merece um passeio pelas páginas da Playboy 341, o texto de Dapieve vale a leitura. Mesmo que ele tenha errado o lado do sinal -fica sob o seio direito!
No mínimo, o máximo
É excelente o conteúdo do site no mínimo, apesar de alguns colunistas que deixam a desejar em seus julgamentos sobre assuntos que desconhecem, como o Mario Sergio Conti, que escreve de Paris -e que recebeu lá, na capital francesa, um email meu que nunca respondeu, com críticas...

Essa semana, contudo, ele pousou em São Paulo e escreveu um texto bastante interessante sobre essa cidade caótica que, nas palavras dele, com as quais sou obrigado a concordar, nesse caso, "continuará sua marcha frenética rumo a si mesma". O artigo do autor de bobagens publicadas outrora chama-se Passeio paulistano. E vale a visita. A leitura, isso.
Fundo musical
Aqui toca Sade, do disco Lovers Rock. Vai ser a trilha do meu sono de hoje! Já está (já passou?!) na hora de dormir...!
Israel



E contando...
Balagan significa confusão, "quilombo"
Acabo de voltar do Balagan, um bar na Vila Madalena que já foi legal, onde se podia fumar narguila, escutar músicas diferentes das tradicionais bate-estaca e bater papo com os amigos. Virou um lugar feio e cheio de gente se esbarrando. Além disso, a narguila, que era a atração da casa, tem que ser disputada (só tem uma, mesmo...) por todos os clientes...

Mesmo assim, estava entre amigos queridos, em uma espécie de despedida improvisada de última hora: a Sof, do México, que passou três dias no caos de Sampa, meus primos ("brimos") Michel e Sabrina, e a minha irmã Adriana, com o namorado Jean e duas amigas, uma delas a Pow, que morou com ela na Austrália!

De vez em quando basta estar cercado de pessoas queridas para o programa ser redondo! Da próxima vez eu levo a minha narguila!

20.12.03

Israel


Contando, ao som de Shlomo Artzi...

E ainda tenho tanto por fazer!
A lista, pendurada na minha parede, é enorme!

19.12.03

Newsletter



Clique para entrar no Mochilão em Israel e para
receber as minhas notícias enquanto eu estiver por lá!

(Mas o blog continuará sendo atualizado!)
Pequenos prazeres -série alívio
Nada como, num dia quente e de trânsito caótico, como o de hoje, e quando se precisa ficar dirigindo pela cidade sem parar, como foi o meu caso, arrancar o sapato apertado, abrir as janelas e colocar o som do carro bem alto...

Israel: aí vou eu! Faltam 5 dias.
We wish you...
Já que eu estou indo pro inverno, esse é o meu cartão de fim de ano! O meu reveillon certamente será ótimo! Espero sinceramente que todos os leitores do blog, assíduos ou eventuais, e suas famílias, tenham uma passagem excelente e um ano novo com tudo aquilo que vocês desejam e muito mais!

Shabat Shalom, também!
Homo sapiens
Incrível como sempre fazemos as coisas parecerem mais dramáticas ou mais intensas ou mais apaixonantes ou mais passionais ou mais doidas ou mais tristes ou mais promissoras ou mais etc do que são...

Pra quê, né?!

17.12.03

Dia de festa
A balada é de formatura... Já vou indo... Depois, fotos!


[Update]
Quer saber? Vou sim...
Passatempo
Fazia tempo desde a minha última visita ao centro de São Paulo. Fui hoje para o Poupa Tempo da Sé, para cuidar do licenciamento do meu carro. Poupa tempo? Para qualquer coisa há filas, todas enormes: no caixa do banco para pagar as tarifas, num outro guichê para pegar uma senha e num salão cheio de gente olhando para um painel onde as senhas aparecem para finalmente ser atendido e pegar o documento... E tem mais: fila no caixa da lanchonete, fila para pegar o café e o salgado... Só faltou fila pro banheiro, mas vou falar baixo para que ninguém tenha essa idéia...!
Casamento de viúva
Fez um calor do inferno ontem em São Paulo. Precisei andar de ônibus por toda a cidade porque meu carro pifou e suei pacas! Estava mesmo muito quente. Tão quente que até saí sem blusa, à noite, para cobrir um evento... E sem guarda-chuva, claro... E, como manda Murphy, quando desci do ônibus, com muito calor, desabou um toró (aquilo não pode ser chamado de "chuva", só!) e fiquei ensopado...

Tem coisas que só a Cidade da Garoa faz por você...!

15.12.03

Threesome
Um grande comitèe merecia um grande blog!
Apresento a todos, então...
(ouve-se tambores com som crescente)

o blog do comitèe

(tambores cessam, de repente)

agá-tê-tê-pê-dois-pontos-barra-barra-comitèe-ponto-blogspot-ponto-com
(ou simplesmente clicando aqui)
Formatura
As fotos já estão no álbum.
Pausa no filme
||

Pause


Estou formado. Pelo menos "judaicamente". Como disse um dos formandos na cerimônia, a formatura é uma pausa no filme da vida, que existe para que a gente faça um balanço do que foi até o momento. Estou formado. Mas ainda faltam seis meses...!

>

Play


Amanhã, quando a minha dor-de-cabeça passar, coloco fotos no álbum.

13.12.03

Am echad
[UPDATE DO CARMEL]
Sempre quis aprender dança folclórica israeli. Sempre não! Na verdade, faz pouco tempo que eu me identifico a ponto de querer dançar. Houve épocas em que eu só ia para o Carmel para assistir. Nessas épocas, meu pai queria, ele sim, que eu dançasse -até chegou a oferecer mil dólares para me ver no palco!

Eu nunca aprendi. Mas hoje, com ajuda de alguns harkadoidos pacientes, o Marcus e a Silvia, eu arrisquei alguns passos (e errei muitos) no Carmel. Foi divertido.

Mas o ponto alto do dia foi assistir a uma dança que o grupo gaúcho Kadima trouxe, contando a trajetória do povo judeu e a saída dos judeus escravos do Egito, chamada "Moisés". No meio da apresentação, de 18 minutos, eu já estava chorando. Muito emocionante, tanto pela beleza dos cenários, como pela maneira como a lehaká retratou as passagens -como as pragas, o mar se abrindo...

Enfim, fico arrepiado só de me lembrar. São essas coisas que me dão a exata sensação do significado da expressão "Am echad".

[GLOSSÁRIO]
(*) "Am echad" significa "um povo", em referência ao povo judeu, que mesmo disperso e vivendo em muitas partes do mundo, é um só. "Harkadoidos" é uma expressão criada para designar os viciados em "harkadá", dança folclórica israeli de roda. "Kadima", além de ser o nome do grupo de Porto Alegre, significa "adiante". "Lehaká" é o nome que se dá para um grupo de dança.
Imigração
Se você decidisse sair do seu país, emigrar, mudar, começar vida nova em algum outro lugar, o que levaria com você? O que deixaria?
Saudade
Não paro de pensar em você. Mas seus traços me fogem, já não sei bem como é o gosto do seu beijo -só sei que é delicioso. Não me lembro bem do desenho do seu sorriso, de como seus olhos ficam quando nos olhamos. Seu cheiro já se dissipou, misturou-se a tantos outros cheiros... Aquele bater louco do meu coração, que só quando estamos juntos, não aconteceu de novo.

Preciso te ver.

12.12.03

Natal e Chanuká, na Bundesrepublik
A cada dois anos, sabe-se lá a razão, o Consulado Geral da República Federal da Alemanha em São Paulo (Generalkonsulat der Bundesrepublik Deutschland in Sao Paulo) me manda um bonito calendário de mesa para o ano seguinte.

Ricamente ilustrado com lindas fotos das cidades alemãs, o calendário tem mensagens realçando tudo que o país tem de bom e as vantagens de viver por lá.

No de 2004, que chegou esses dias, veio um cartão junto. Diz assim, seja lá o que for (eu acho que é algo como o típico "feliz natal e próspero ano novo"):

Frohes Weihnachtsfest und ein glückliches Neues Jahr

E acima, manuscrito, na mesma letra de quem assina:

Feliz Chanuká!

Achei um barato!
Carmel
Começa hoje o 23º Festival Carmel. É o segundo maior festival de dança folclórica israeli do mundo (o primeiro é o Carmiel, em Israel, que rola em julho -eu estive lá em 2002, quando tirei a foto ao lado e muitas outras...!).

Quem estiver em São Paulo neste fim-de-semana não pode deixar de passar na Hebraica em qualquer horário entre a noite de hoje e a noite de domingo, para ver os shows, participar das harkadot (danças de roda) etc.

Mais informações sobre a 23ª edição do Carmel aqui.
A Aleinu fez uma cobertura completa do último Carmel, aqui.

Shabat Shalom.
Catorze, zero-meia
Alguém já descobriu se as Facas Ginsu são capazes de cortar as Meias Vivarina? Essa dúvida nunca saiu da minha cabeça... Tanto que uma vez eu liguei no 1406 pra perguntar. Mas não obtive resposta...!

11.12.03

Pau pra toda obra
Arrumei um trampo! De marceneiro, na casa da minha mãe...! Hoje passei a tarde lixando um móvel gigante e antigão dela!!! Até que foi divertido, embora eu tenha deixado a sala parecendo Nova York depois do 11 de setembro! Uma poeira só... Amanhã a tarefa continua... Acho que acabo de lixar o móvel antes do Reveillon. De 2006...!

10.12.03

Would you...?
Hmmm...
I've noticed you're around
I find you very attractive
I've noticed you're around

Hmmm...
I find you very attractive
I find you very attractive

Hmmm...
Would you go to bed with me?
I've noticed you're around

Hmmm...
I find you very attractive
Would you

Hmmm...
I've noticed you're around
I find you very attractive
Would you

Hmmm...
Hmmm...
Would you go to bed with me?
I've noticed you're around
I find you very attractive
I've noticed you're around

Hmmm...
Sobre a nova foto
(Da série "A história por trás da imagem")
Essa eu tirei em Jerusalém, no banheiro de um hotel maravilhoso onde acabei ficando porque os albergues, em Yom Kipur, estavam todos lotados -os soldados reforçam a segurança nos feriados religiosos e se hospedam nos albergues da cidade. A foto foi tirada no espelho, com a minha câmera Canon, que tem a mesma idade que eu... Pra ver inteira, clique aqui.

9.12.03

Kundera
Nunca se pode saber o que se deve queres, pois só se tem uma vida e não se pode nem compará-la com as vidas anteriores nem corrigi-la nas vidas posteriores.

Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida? É isso que leva a vida a parecer sempre um esboço.

Tomas não sabia então que as metáforas são uma coisa perigosa. Não se brinca com as metáforas. O amor pode nascer de uma simples metáfora.

Voltei a ler A insustentável leveza do ser. Vamos ver se desta vez vou até o fim...! Da última tinha esquecido o livro em Israel.
All around

Quentinhas
Mais um serviço que agora o 23ª idade... disponibiliza: as últimas notícias do Oriente Médio, atualizadas segundo-a-segundo (+)!
Línguas
Sabe quando as expressões de um certo idioma ficam tão enraizadas que a gente as usa traduzidas para o português? E sabe quando a gente faz isso, naturalmente, e alguém percebe, porque conhece a expressão no outro idioma?!

Adoro isso!

8.12.03

Reprise
Ok! Confesso que vi Albergue espanhol de novo! E continuo recomendando! Lembro que uma vez assisti o mesmo filme sete vezes -seguidas- no cinema... Era Os aventureiros do bairro proibido, e eu tinha uns 8 anos!
Palácio ou favela?!
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no Cairo às 12h55 (8h55, hora de Brasília), com uma hora de atraso em relação a seu programa de visita ao Egito. Do aeroporto, ele seguiu diretamente para o Palácio presidencial de Heliópolis, onde manteve um encontro privado com o presidente Hosni Mubarak... (daqui).

A notícia não é essa, claro. Conta que o Lula disse que o Brasil "quer ajudar na paz do Oriente Médio"... Arrã... E eu acredito em Papai Noel e no Coelhinho da Páscoa! Como bem disse a Larissa Grau, em Longa vida ao ditador (na Aleinu), "o PT, historicamente, vem estabelecendo laços com políticos de conduta democrática questionável, porém, em sua mais recente viagem, dentre tantas outras, desta vez ao Oriente Médio, o nosso presidente foi além do que deveria ser a fronteira do tolerável para os homens de bom senso".

E alguém precisa dizer pro Estadão, ou pra Denise Chrispim Marin, que Palestina (ainda) não existe...!
Família é, família ah, família...
A família é o primeiro grupo social de
contato do ser humano. É a base da
sociedade, geralmente iniciada pelo
matrimônio e formada por pais e filhos.
Os valores permanentes que concorrem
para a existência da família são: amor
recíproco, confiança, cooperação,
respeito, compreensão e tolerância. No
entanto, o amor é o componente
principal que dá vida à família e firma o
laço de união entre os seus membros.


Hoje é o dia nacional da família...!
Água-com-açúcar
Li no blog da Camila, outro dia, sobre os amigos que ela ganhou através da internet, das linhas deliciosas que ela escreve no Cirilo, o blog de quem só quis dizer...! E de repente me dou conta de que afinal também conheci muita gente nesse ano-e-pouco do 23ª, meu brinquedo de todos os dias! Como diz a Ca (posso plagiar, Ca?!), não sou chegado a viadagens, mas conheci muita gente especial por esse blog, gente tão próxima como vizinhos de bairro e tão distante que está espalhada pelo mundo todo! That's what it's all about!
:>)

Just a little patience... Yeah, yeah...

7.12.03

Vestibular
25 COISAS QUE VOCÊ DEVERIA SABER ANTES DE ENTRAR NA FACULDADE
1 - Não importa o quão tarde ou o quão cedo é a sua primeira aula, você vai dormir durante ela.
2 - Você vai mudar completamente e nem vai notar.
3 - Você pode amar várias pessoas de maneiras diferentes.
4 - Alunos de faculdade também jogam aviões de papel durante as aulas!
5 - Se você assistir às aulas calçado, todo mundo vai perguntar por que você foi tão chique para a faculdade.
6 - Cada relógio no prédio mostra um horário diferente.
7 - Se você era inteligente no colegial... azar o seu!
8 - Não importa tudo o que você prometeu quando passou no vestibular; você vai às festas da faculdade, mesmo que elas sejam na noite anterior à prova final.
9 - Você pode saber toda a matéria e ir mal na prova.
10 - Você pode não saber nada da matéria e tirar dez na prova.
11 - A sua casa é um ótimo lugar para se visitar.
12 - A maior parte da sua educação é adquirida fora das aulas.
13 - Se você nunca bebeu, vai beber.
14 - Se você nunca fumou, vai fumar.
15 - Se você nunca transou, vai transar.
16 - Se você não fizer nada disso durante a faculdade, não fará nunca mais na vida, a não ser que faça uma nova faculdade.
17 - Você vai se tornar uma daquelas pessoas que seus pais falaram para você não se meter com elas.
18 - Psicologia é, na verdade, Biologia.
19 - Biologia é, na verdade, Química. Química é, na verdade, Física. Física é Matemática.
20 - Ou seja, mesmo depois de estudar anos, você não vai saber nada.
21 - Sentir depressão, solidão e tristeza não são frescuras de quem não tem o que fazer.
22 - Você sempre vai prometer que no próximo bimestre vai estudar mais, festejar menos, mas sempre acontecerá o contrário.
23 - As únicas coisas que compensam a faculdade são os amigos que você fará lá.
24 - Não verá a hora de terminar a faculdade.
25 - E quando terminar, perceberá que foi a melhor época de toda a sua vida.
Mix
Meigo o filme Simplesmente amor. Meigo, sim, mas muito... "filme"!!! Gosto de coisas reais. Fico, por isso, com Albergue espanhol. E recomendo, de novo e insistentemente, para quem ainda não viu!

Amanhã (hoje, domingo!) estarei cobrindo a 3ª Corrida da Shalom, "a corrida pela paz". Vai começar às 9h (ninguém merece...!) na USP. Quero só ver se eu vou acordar...!

Saiba como não perder seu emprego por causa do seu blog aqui. Se alguém achar dicas de como recuperar ou conseguir emprego com ajuda do blog, me conta, ok?!

Elvis é tudo de bom... É ou não é?! Foi a minha trilha musical de hoje...

6.12.03

Recado
Seguinte: por que você não enfia o dedo no cu e cheira, pra saber se está podre? Sim, porque está parecendo...

Que ódio...

4.12.03

Em resumo
Tem uma tristeza surda aqui dentro. Uma vontade de cair na cama e chorar até a mágoa passar. Fico muito, muito triste quando as pessoas agem injusta e cruelmente comigo. Muito mais triste do que deveria. Muito mais triste do que fica qualquer pessoa adulta. Só não sei o que fazer para deixar de ser assim.

(Roubado (e adaptado a partir de original) da Camila. Tô passado demais pra ainda por cima ficar criando... Me desculpa, Cá?!)
Como vemos o mundo
Tá, eu não morri. Mas cheguei perto, como em um daqueles mergulhos profundos em nós mesmos, na nossa essência, no nosso espírito, nas nossas piores condições. Não morri, mas estive triste, magoado. As coisas pareceram ruins demais. Fiquei sem esperança, decepcionado, frustrado. Deixei de acreditar em pessoas e instituições, me distanciei das coisas. Foi um espécie de coma rápido. E, enquanto via meu corpo ali, deitado, inerte, Einstein veio me falar. E me disse assim (*):

"Minha condição humana me fascina. Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto. Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, em me descubro vivo para alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam inteiramente, mas ainda para outros que, por acaso, descobri terem emoções semelhantes às minhas.

E cada dia, milhares de vezes, sinto minha vida -corpo e alma- integralmente tributária do trabalho dos vivos e dos mortos. Gostaria de dar tanto quanto recebo e não paro de receber. Mas depois experimento o sentimento satisfeito de minha solidão e quase demonstro má consciência ao exigir ainda alguma coisa de outrem. Vejo os homens se diferenciarem pelas classes sociais e sei que nada justifica a não ser pela violência. Sonho ser acessível e desejável para todos uma vida simples e natural, de corpo e de espírito.

Recuso-me a crer na liberdade e neste conceito filosófico. Eu não sou livre, e sim às vezes constrangido por pressões estranhas a mim, outras vezes por convicções íntimas. Ainda jovem, fiquei impressionado pela máxima de Schopenhauer: "O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer"; e hoje, diante do espetáculo aterrador das injustiças humanas, esta moral me tranqüiliza e me educa. Aprendo a tolerar aquilo que me faz sofrer. Suporto então melhor meu sentimento de responsabilidade. Ele já não me esmaga e deixo de me levar, a mim ou aos outros, a sério demais. Vejo então o mundo com bom humor. Não posso me preocupar com o sentido ou a finalidade de minha existência, nem da dos outros, porque, do ponto de vista estritamente objetivo, é absurdo. E no entanto, como homem, alguns ideais dirigem minhas ações e orientam meus juízos. Porque jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a instintos de grupo.

Em compensação, foram ideais que suscitaram meus esforços e me permitiram viver. Chamam-se o bem, a beleza, a verdade. Se não me identifico com outras sensibilidades semelhantes à minha e se não me obstino incansavelmente em perseguir este ideal eternamente inacessível na arte e na ciência, a vida perde todo o sentido para mim. Ora, a humanidade se apaixona por finalidades irrisórias que têm por nome a riqueza, a glória, o luxo. Desde moço já as desprezava.

Tenho forte amor pela justiça, pelo compromisso social. Mas com muita dificuldade me integro com os homens e em suas comunidades. Não lhes sinto a falta porque sou profundamente um solitário. Sinto-me realmente ligado ao Estado, à pátria, a meus amigos, a minha família no sentido completo do termo. Mas meu coração experimenta, diante desses laços, curioso sentimento de estranheza, de afastamento e a idade vem acentuando ainda mais essa distância. Conheço com lucidez e sem prevenção as fronteiras da comunicação e da harmonia entre mim e os outros homens. Com isso perdi algo da ingenuidade ou da inocência, mas ganhei minha independência. Já não mais me firmo uma opinião, um hábito ou um julgamento sobre outra pessoa. Testei o homem. É inconsistente."

Falou e foi embora. E eu acordei. E pensei em tudo. E vi que, na verdade, não tinha morrido, mesmo. Só tinha ficado um pouco louco.

(*) trecho do livro Como vejo o mundo, de Albert Einstein, 17ª edição, capítulo 1, 'Como vejo o mundo'. Livro que eu encontrei e comecei a ler quando estava "em coma".
Epitáfio



Este blog morreu.

Junto com o dono dele.
:'>(
A rosa e a couve-flor
Um dia, a rosa encontrou a couve-flor e disse: "Que petulância! Se chamar de flor...! Veja sua pele áspera e a minha, lisa e sedosa. Veja seu cheiro desagradável e meu perfume, sensual e envolvente. Veja seu corpo grosseiro e o meu, delgado e elegante. Eu, sim, sou uma flor!".

E a couve-flor respondeu: "É, mas ninguém te come"
Outros quinze segundos...
Ontem terminei de editar uma matéria de TV que vai ser exibida, eu como repórter, na Canbrás (canal ABC3). Ficou bem boa, no fim das contas. Se eu conseguir digitalizar, o que acho difícil julgando o funcionamento das coisas na Metodista, vou colocar aqui (alguém sabe como fazer isso?!).

Bastidores: a matéria é sobre aids, com enfoque na pesquisa que saiu em novembro que dizia que 61% dos brasileiros acham que a doença não mata. Dia 1º, dia mundial de luta contra a aids, rolou um simpósio sobre DST e aids em Mauá... Fomos cobrir e entrevistei alguns especialistas...

Depois, fui fazer a minha passagem [momento em que o repórter de telejornalismo aparece no corpo da matéria, para informações e comentários finais ou simplesmente para a assinatura da reportagem]... Tive que decorar ali um texto que tinha acabado de escrever! Na gravação, errei 19 vezes...! E uma ficou boa!

Entre terça e ontem editamos a matéria, que ficou bem montadinha, bem legal. Quem tiver a oportunidade de assistir (tem que morar no Grande ABC, só passa por lá...), depois conta o que achou! Os horários estão abaixo. Deve passar na semana que vem, mas eu confirmo!

Definitivamente, saímos da faculdade totalmente despreparados para o trabalho em telejornalismo, especialmente. Acho que só a rotina de trabalho ensina, mesmo.

Jornal da Metodista
Produzido por alunos de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo, esse telejornal divulga acontecimentos internos da universidade, bem como da comunidade e da região do Grande ABC.

Exibições:
Segundas às 15h30h, quartas às 18h30, quintas às 4h e às 11h30, sextas às 13h30 e domingos às 4h

3.12.03





(assim é a minha área de trabalho!)
Ótimo!
Matrix Heineken Revolutions.

Falando nisso, ainda não vi o filme!
Burrinho
Tem uma peça entre o volante e o assento do carro que sempre faz com que ele ande mal, o burrinho. E tem um componente entre o teclado e a cadeira, o mesmo burrinho, que de vez em quando faz o blog desaparecer... Enfim, agora está tudo normal! Bem-vindo ao 23ª idade... de sempre!

2.12.03

Um dia me disseram...
(Da série "Vale a pena ouvir de novo")

Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem


Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Corredor pra quê?!
A Globo tem mostrado, quase diariamente, o trânsito na Nove de Julho. Ironicamente, apesar do caos de obras por lá, tudo anda muito bem. Eu acabei de percorrer quase toda a Nove de Julho e mais um pedaço da Santo Amaro. Mesmo sendo horário de pico, fiz o trajeto em 20 minutos...

O que posso constatar é que o corredor de ônibus dessas avenidas, como o da Nove de Julho, que está desativado e pode ser usado por carros também, só atrapalha o trânsito. Sem ele, mesmo com obras, tudo anda muito bem, obrigado. Então, minha pergunta é: pra quê colocar corredor?!
Long, long time ago...
Estão na internet, em um novo álbum, fotos da minha longínqüa infância, da adolescência sofrida (um pleonasmo!) e algumas até mais recentes. Enjoy, clicando aqui.

1.12.03

Show da natureza
Eram ainda sete da noite e o céu aqui ao lado (eu moro no décimo oitavo andar...!) estava alaranjado. Lindo. De vez em quando a natureza dá shows lindos! De vez em quando, também, a gente recebe notícias maravilhosas! A vida pode ser bela!
Mexa-se
Comece por aqui!
Do Nahum
No último domingo comemorou-se 56 anos da partilha da Palestina, que os ingleses administraram desde o fim da Primeira Guerra Mundial, até outubro de 1947. (mais)
Pois é...
Have you stopped
to think and observe some of your friends??
Each one of them completes... a part of you...

(by Ro)

< Lágrimas nos olhos > É por aí. Por isso eu acho que vou sentir tanto a falta de pessoas que são tão especiais na minha vida. < /Lágrimas nos olhos >
O filme da minha vida
Assisti hoje ao filme que conta a história da minha vida, Albergue espanhol. Nunca me identifiquei tanto com um personagem da ficção (ficção?) como com o que narra esse filme franco-espanhol. Quem assistir (e é daqueles que infelizmente passam em poucas salas -em São Paulo só está em três) vai entender o motivo.

Não quero estragar o prazer de ninguém e ficar contando muito do filme, mas algo tenho que dizer: os sentimentos do sujeito quando volta para Paris, cidade-natal dele, são os mesmos que eu tive (e continuo tendo) quando (e desde que) voltei de Israel ao Brasil. Um vazio, uma saudade imensa daqueles momentos intensos vividos por lá, das pessoas... E, pior de tudo, a sensação (seria melhor dizer "certeza"?) de que "nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia"...

Nunca conseguiria expressar tão bem como fez o diretor desse filme, Cédric Klapish, as coisas que passam e passaram pela minha cabeça desde o momento que eu decidi sair do Brasil para passar três meses (que se tornariam seis, depois) em Israel, até a minha volta e a minha vontade imensa de voltar pra lá pra viver. E de repente vejo tudo isso transformado em filme!

Falta pouco, enfim.

Albergue espanhol
Trailer | Site oficial
Uma foto (parece comigo chegando em Israel!)

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