21.12.03

Ainda o no mínimo




Também na edição desta semana (se é que existe isso na internet, onde as coisas se renovam na hora que se quer, onde "fechamento" é palavra morta), está um texto do Arthur Dapieve sobre o ensaio (e o outro ensaio) da Luciana Vendramini para a Playboy.

Assim como ele, eu não resisti quando soube do novo ensaio, anos depois daquele primeiro, cujo pôster amarelou um pedaço da parede do meu quarto quando eu tinha meus 14 anos. Assim como o Dapieve, em O sinal sob o seio esquerdo, eu fiquei com a nostálgica e melancólica impressão de que a ninfeta que eu também venerava já não é a mesma.

E não é a mesma não só porque quinze anos se passaram. Mas porque, como escreveu o articulista, "Luciana envelheceu. E este verbo não possui somente implicações físicas". Como disse Dapieve, "Surpreendente foi a transformação em seu rosto. Repito: ela continua linda, apesar de não ser mais a mesma pessoa. As feições se apagaram, os olhos escureceram".

Mesmo assim o ensaio vale a pena, como ele também reitera. E deverá valer a pena em dezembro de 2018, com a Luciana quarentona. E bem como o novo ensaio, que merece um passeio pelas páginas da Playboy 341, o texto de Dapieve vale a leitura. Mesmo que ele tenha errado o lado do sinal -fica sob o seio direito!

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