Batam palmas e deixem muitos comentários: o 23ª idade... faz um ano hoje!
Que ano...
Baseado em fatos reais...
Diretamente de 31.78/35.22, mais conhecida como Jerusalém, escrevo para quem quiser ler - um pouco da vida e do dia-a-dia de um sujeito perdido em Israel.
Acabei de ver uma cena maravilhosa do filme Perfume de mulher (Scent of a Woman), no qual o ator Al Pacino faz o papel de um militar cego que resolve aproveitar ao extremo seus últimos momentos de vida...
Quase acabei de editar uma matéria de telejornalismo sobre violência. Fizemos em um formato inédito para nós: apenas depoimentos de parentes e amigos de vítimas fatais da violência no ABC (que é onde eu estudo), em close, e alguns dados estatísticos da violência. Fiquei chocado ao saber, em uma matéria da Folha, que morre uma pessoa por minuto no mundo vítima de armas de fogo. No Brasil, são 13 por minuto...
O pé esquerdo apoiado na embreagem. Os dedos da mão direita tamborilando no câmbio. Os olhos atentos no semáforo contrário. No amarelo dos que cruzam, o pé esquerdo vai fundo na embreagem e a mão direita leva o câmbio à primeira. No verde de quem espera, o pé direito sai do freio e pisa no acelerador. Anda-se com o carro... Esquina seguinte, semáforo vermelho: tudo de novo...
Amanhã, quinta e sábado vai rolar na 27ª Mostra BR de Cinema o filme israelense Barbecue People, competidor pela categoria novos diretores. A resenha: no final da década de 80 uma família judia vinda do Iraque comemora o 40º aniversário da Independência de Israel, com um churrasco na praia. Ao mesmo tempo, a primeira Intifada estoura no país. O redemoinho emocional da mãe é o ponto de partida da comédia. Seu filho adolescente aparece inesperadamente, o marido é enviado a Nova York para procurar um amigo de infância desaparecido. A partir daí, o passado e o presente se misturam. Os filhos se vêem envolvidos em uma história absurda de suspense sobre o assassinato de uma atriz pornô israelense. Há 40 anos, o local do churrasco pertencia aos palestinos e foi ocupado pelos militares israelenses.
Vi três filmes do diretor israelense Amos Gitaï. Odiei todos. Kedma, que vi hoje, é o pior deles... Fiquei decepcionado com a morosidade das cenas e, falando do conteúdo, com a irresponsabilidade de Gitaï ao tentar mostrar em um filme que se presta a ser histórico coisas que além de irreais parecem despropositadas...
Um ano atrás, mais ou menos, eu tomei meu primeiro e último porre com vodca! Era um jogo que fizemos no kibutz, lá onde eu morei durante seis meses, em Israel... Como eu sou mesmo um cara careta, que nunca bebe muito, o objetivo do jogo virou me embebedar! Eu passei a ser a vítima de todas as vezes que errava no jogo -e, por isso, tinha que tragar uma dose da bebida. Bom, o objetivo dos meus colegas jogadores foi alcançado... Eu fiquei tão mal que no dia seguinte não conseguia levantar da cama... E dá-lhe Engov...! Mas serviu pra eu saber que vodca nunca mais...!
Muito bom o filme Amém, que conta a história de um oficial da SS nazista que tenta avisar o Vaticano e o mundo sobre o que vê nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial -e sobre a história da total ignorância do papa e da Igreja católica frente ao extermínio de judeus.
Taí um filme que eu vou querer assistir, não (só!) pela Meg Ryan nua, mas pela trama, que me pareceu bem interessante nas palavras do repórter Luiz Carlos Merten: In the cut
Hoje, a partir de 17h30, é o dia mais importante do calendário judaico. De certa forma, é também um dia triste, por conta das coisas que relembramos hoje, como os 30 anos desde a guerra de 1973, quando o Egito e a Síria atacaram Israel aproveitando a calmaria usual nesse dia... Hoje é Yom Kipur, dia do perdão.
Hoje a Petrobras faz 50 anos. Apesar de todos os percalços pelos quais a empresa já passou, apesar de todo o óleo que já derramou e dos desastres que já causou, acho que se pode dizer que a empresa é um orgulho do país. É uma grande patrocinadora de iniciativas culturais e esportivas, o que por si só já configura uma enorme colaboração para o desenvolvimento do país (ainda que eu, cético como sou, não acredite que muita coisa vá mudar nesse país...).
Num esforço de publicidade, como destacou o BlueBus aqui, a empresa comemora o cinqüentenário reproduzindo na Folha e n'O Globo as primeiras páginas desses jornais com a notícia da fundação, determinada pela Lei 2004 -assinada pelo então presidente Getulio Vargas.