9.10.03

Museu
Então, mexendo e remexendo nas minhas coisas de infância, de adolescência, jogando muitos papéis que eu já julguei úteis e imprescindíveis no lixo, abrindo gavetas e espirrando com o pó acumulado, eis que encontrei um pager.

É, eu tinha um pager. Um bip, como era conhecido. Isso foi antes do celular. Faz tempo. Achei o pager e achei a caixa do pager, de uma empresa que nem existe mais. E então eu resolvi que, como não tenho mais celular, ia voltar à era do pager. Eu acho que seria divertido voltar às mensagens em texto que hoje também correm pelos celulares...

Mas eis que descobri que o meu aparelho não serve pra mais nada, oras bolas. Pra poder voltar a ter pager, tenho que jogar o meu no lixo e comprar um novo por uma grana que eu não tenho. Poxa. Bom, se ninguém souber de uma empresa que possa habilitar um Motorola Scriptor que não é Flash, vou ficar sem pager. E continuar sem celular.

Droga de modernidade. Somos dependentes de maquininhas.

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