Shabat Shalom
Eu não me esqueci, mas é que saí de casa ontem de manhã, pra aula, e só voltei agora, depois de ter uma aula cedinho, de voltar ao Perach (o projeto de tutoria que eu faço voluntariamente) e de ter tido uma reunião... Isso porque é sábado!!
Ontem fui à sinagoga, para o kabalat Shabat (recepção do Shabat). Assustadora a mensagem da parashá (porção da Torá, a Bíblia judaica) da semana, que eu recebi lá:
Nesta porção encontram-se novamente os Dez Mandamentos entregues por D-s a Moisés. O sexto mandamento indica a proibição de "não matarás". Uma pessoa de bem, certamente, jamais pensará em descumprir tal ordem de D-s. Entretanto, alguns casos podem ocorrer na vida da pessoa.
Todos aqueles que dirigem automóvel estão sujeitos a se envolver em acidentes que podem resultar em morte. A Torá, nesta porção, traz o exemplo de uma pessoa que utilizava seu machado para cortar lenha quando, acidentalmente, a lâmina escapa do cabo do machado e voa em direção à cabeça de uma outra pessoa, matando-a. Nestes casos, qual pena deve cumprir a pessoa "assassina"?
(...)
Para quem quase atropelou uma garota outro dia, essa mensagem vem bem a calhar... Ela é bastante interessante, e conta que a Torá indica a criação de "cidades de refúgio", que serviriam para essas pessoas "assassinas" se abrigarem "para evitar que algum parente da vítima, enfurecido com o ocorrido, pensasse em vingança e mais sangue fosse derramado".
"No caso de o julgamento resultar em culpa e intenção do 'assassino', ele seria retirado da cidade e cumpriria pena conforme o que a Justiça estabelecesse. Caso ficasse provado que a pessoa matou sem intenção, ela deveria permanecer na cidade cumprindo uma 'pena' em 'regime aberto'".
Então, Shabat Shalom...!
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