4.11.03

Um sorriso, um sotaque diferente, eleições: Guatemala
(OU: um relato retroativo!)
Para quem acaba de sair dos EUA e teve que tirar os sapatos na checagem de segurança do aeroporto de Miami, o sorriso da oficial de imigração na entrada da Guatemala é acalentador.

Estou na América Central, em Antigua. No caminho de 40 minutos entre o aeroporto, que fica na capital, Guatemala, e o hotel, as imagens me enganavam e por vezes me faziam pensar que estou no Brasil. Os mesmos pobres carros nas ruas sujas e em meio a um trânsito que se não é caótico, organizado também não chega a ser. Ao lado de casebres há prédios altos e de arquitetura moderna e bonita.

As diferenças com o Brasil ficam no espanhol, em um sotaque diferente de todos que eu já conheci, e no fato de que nos carros quase ninguém usa cinto de segurança. Não deve ser obrigatório.

Guatemala está em época de eleições. É impossível não notar isso. Há propagandas de candidatos espalhadas por toda parte, ao lado de outdoors com modelos esquálidas vestindo Levi's e outras marcas, num triste cenário de poluição visual. Uma das propagandas, institucional, diz assim, apenas: "Votaré". Será que na Guatemala o voto não é obrigatório? Estou começando a gostar daqui...!

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