Mais um feriado...
Vou ficar em Sampa. E você?
Bom de cama?
Descubra se você é bom de cama porque faz bem a coisa ou porque deita e dorme... Teste aqui. A exemplo da Camila, fiz 11 pontos. Em 16. E vocês? Mandem o resultado pra cá depois, hein?! A idéia é identificar se as caras são de transas ou de qualquer outra coisa...!
Baseado em fatos reais...
Diretamente de 31.78/35.22, mais conhecida como Jerusalém, escrevo para quem quiser ler - um pouco da vida e do dia-a-dia de um sujeito perdido em Israel.
30.4.03
Fique em casa
Da série "Filmes que não valem a pena ser vistos, quanto menos comentados (mas eu comento pra que ninguém decida assistir!)": No cair da noite. Dia desses saindo da aula resolvi com duas amigas da faculdade dar um pulo no cinema. Filme por R$ 3 até que vale a pena, mesmo que seja em uma tarde ensolarada de segunda-feira... Preciso dizer que me arrependi? O "filme" (não merece esse nome!) é uma m*. É o tipo de terror barato -eu gosto, e muito, do gênero terror, mas não dos baratos.
Se tem uma coisa que se salva do filme é a atuação do pimpolho Lee Cormie, bastante expressivo no papel da criança apavorada com o tema do filme. Se você acha que é o bastante, vá ver... Eu não aconselho! Uma curiosidade: antes de receber o nome Darkness Falls o filme teve 5 títulos diferentes: The Tooth Fairy, Don't Pee (o melhor!), Fear of the Dark, The Tooth Fairy: The Ghost of Matilda Dixon e The Tooth Fairy: Every Legend Has It's Dark Side.
Da série "Filmes que não valem a pena ser vistos, quanto menos comentados (mas eu comento pra que ninguém decida assistir!)": No cair da noite. Dia desses saindo da aula resolvi com duas amigas da faculdade dar um pulo no cinema. Filme por R$ 3 até que vale a pena, mesmo que seja em uma tarde ensolarada de segunda-feira... Preciso dizer que me arrependi? O "filme" (não merece esse nome!) é uma m*. É o tipo de terror barato -eu gosto, e muito, do gênero terror, mas não dos baratos.
Se tem uma coisa que se salva do filme é a atuação do pimpolho Lee Cormie, bastante expressivo no papel da criança apavorada com o tema do filme. Se você acha que é o bastante, vá ver... Eu não aconselho! Uma curiosidade: antes de receber o nome Darkness Falls o filme teve 5 títulos diferentes: The Tooth Fairy, Don't Pee (o melhor!), Fear of the Dark, The Tooth Fairy: The Ghost of Matilda Dixon e The Tooth Fairy: Every Legend Has It's Dark Side.
Luto
Não foi nenhum parente, nenhum amigo ou conhecido. Mas eu estou de luto pelos três israelenses mortos ontem em mais um ataque terrorista perpretado por um assassino suicida palestino. E por todos os inocentes que, desde setembro de 2000 e desde sempre que o terrorismo passou a ser rotina, já morreram.
Itgadál veitkadásh shemê rabá... (*)
Falando em kadish, um romance: Kadish por uma Criança não Nascida.
Não foi nenhum parente, nenhum amigo ou conhecido. Mas eu estou de luto pelos três israelenses mortos ontem em mais um ataque terrorista perpretado por um assassino suicida palestino. E por todos os inocentes que, desde setembro de 2000 e desde sempre que o terrorismo passou a ser rotina, já morreram.
Itgadál veitkadásh shemê rabá... (*)
Falando em kadish, um romance: Kadish por uma Criança não Nascida.
Violência revisitada
Acabei de ler Rota 66, do Caco Barcellos. É um livro que te leva do começo ao fim em poucas horas, pela forma como são descritos os abusos cometidos pelo grupo de matadores da PM de São Paulo. Trata-se de uma denúncia do jornalista sobre um grupo de PMs que faz da arma ferramenta para promover a morte de, geralmente, inocentes. A leitura vale muito a pena, para que se saiba, se denuncie e não se deixe impune a ação desses bandidos. Além disso, é uma excelente reportagem, feita por um dos mais experientes repórter de Policial que o Brasil tem hoje -e que, lamentavelmente, cobre Internacional em Londres.
Ontem voltei tarde para casa e estava sem o meu carro. Era o rodízio do carro-de-fuga (como eu chamo minha caranga!) e acabei usando o do meu pai. Fato é que eu deixei o dele na garagem e o meu na rua. E perguntei ao porteiro se era perigoso... Ele disse que não, e contou que soube da existência de um mecanismo por meio do qual a polícia recebe propinas para proteger determinados bairros, edifícios, lojas etc. "A polícia passa direto aqui à noite", contou, sugerindo que "alguém" no bairro paga pela ronda. E disse também que o policial que recentemente se suicidou diante das câmeras o fez porque era um desses "protetores" subornados...
Uma das mais incríveis experiências da minha vida
Do meu diário Ani be Israel (eu em Israel), um ano atrás: "30/4/02, 0h22... Estou na cidade de Beitar Illit [na realidade é um assentamento judaico próximo de Jerusalém]. Passei aqui uma das mais incríveis experiências da minha vida: Lag BaOmer entre ortodoxos. Foi minha primeira visita à casa da família do Nahum Sirotsky, que dias antes tinha me recebido em seu apartamento de Ramat Aviv, no norte de Tel Aviv. Lembro-me que fui cheio de medos de como seria recebido, e voltei todo feliz pela vivência que tive. E também dos cinco netos do Nahum, crianças lindas entre 8 e 13 anos, que me ajudavam com o hebraico... Voltaria ali algumas vezes, em shabatot e outras ocasiões.
Maio...
E mais um mês vai chegando ao fim.
Acabei de ler Rota 66, do Caco Barcellos. É um livro que te leva do começo ao fim em poucas horas, pela forma como são descritos os abusos cometidos pelo grupo de matadores da PM de São Paulo. Trata-se de uma denúncia do jornalista sobre um grupo de PMs que faz da arma ferramenta para promover a morte de, geralmente, inocentes. A leitura vale muito a pena, para que se saiba, se denuncie e não se deixe impune a ação desses bandidos. Além disso, é uma excelente reportagem, feita por um dos mais experientes repórter de Policial que o Brasil tem hoje -e que, lamentavelmente, cobre Internacional em Londres.
Ontem voltei tarde para casa e estava sem o meu carro. Era o rodízio do carro-de-fuga (como eu chamo minha caranga!) e acabei usando o do meu pai. Fato é que eu deixei o dele na garagem e o meu na rua. E perguntei ao porteiro se era perigoso... Ele disse que não, e contou que soube da existência de um mecanismo por meio do qual a polícia recebe propinas para proteger determinados bairros, edifícios, lojas etc. "A polícia passa direto aqui à noite", contou, sugerindo que "alguém" no bairro paga pela ronda. E disse também que o policial que recentemente se suicidou diante das câmeras o fez porque era um desses "protetores" subornados...
Uma das mais incríveis experiências da minha vida
Do meu diário Ani be Israel (eu em Israel), um ano atrás: "30/4/02, 0h22... Estou na cidade de Beitar Illit [na realidade é um assentamento judaico próximo de Jerusalém]. Passei aqui uma das mais incríveis experiências da minha vida: Lag BaOmer entre ortodoxos. Foi minha primeira visita à casa da família do Nahum Sirotsky, que dias antes tinha me recebido em seu apartamento de Ramat Aviv, no norte de Tel Aviv. Lembro-me que fui cheio de medos de como seria recebido, e voltei todo feliz pela vivência que tive. E também dos cinco netos do Nahum, crianças lindas entre 8 e 13 anos, que me ajudavam com o hebraico... Voltaria ali algumas vezes, em shabatot e outras ocasiões.
Maio...
E mais um mês vai chegando ao fim.
29.4.03
Networking
Tem um monte de "vizinhos" linkados aqui. Alguns deles são dos meus novos amiguinhos da Metodista, especialmente da turma do segundo semestre vespertino, uma das mais conectadas e animadas! São esses os blogueiros futuros jornalistas do Brasil: Leandro, Dani, Ester, Andrea e Ely. Esqueci de alguém?!
Tem um monte de "vizinhos" linkados aqui. Alguns deles são dos meus novos amiguinhos da Metodista, especialmente da turma do segundo semestre vespertino, uma das mais conectadas e animadas! São esses os blogueiros futuros jornalistas do Brasil: Leandro, Dani, Ester, Andrea e Ely. Esqueci de alguém?!
28.4.03
Vai um aí?!
Vendedores ambulantes nas ruas de São Paulo se tornaram verdadeiros garotos-propaganda. Quem é que já não foi abordado por alguém que tenta vender chicletes com um papo bem-humorado em inglês, ou pelos que colocam um saquinho no retrovisor, com as mais imaginativas mensagens?! Às vezes funciona... Outras não. Hoje uma senhora desdentada tentou me empurrar "caramelos deliciosos de morango". Não me animei muito a comprar depois de ver os não-dentes dela. Sou mau!!!
Vendedores ambulantes nas ruas de São Paulo se tornaram verdadeiros garotos-propaganda. Quem é que já não foi abordado por alguém que tenta vender chicletes com um papo bem-humorado em inglês, ou pelos que colocam um saquinho no retrovisor, com as mais imaginativas mensagens?! Às vezes funciona... Outras não. Hoje uma senhora desdentada tentou me empurrar "caramelos deliciosos de morango". Não me animei muito a comprar depois de ver os não-dentes dela. Sou mau!!!
Massagem nos ouvidos
Ainda sobre dicas de músicas, uma ótima pedida é Lauryn Hill. Os CDs acústicos dela, pela MTV, são uma delícia! Ela fala bastante nesses discos. E tem uma risada contagiante. E, vejam só, canta que é uma beleza! E eu não estou conseguindo dormir. Preciso, mas não consigo.
Ainda sobre dicas de músicas, uma ótima pedida é Lauryn Hill. Os CDs acústicos dela, pela MTV, são uma delícia! Ela fala bastante nesses discos. E tem uma risada contagiante. E, vejam só, canta que é uma beleza! E eu não estou conseguindo dormir. Preciso, mas não consigo.
27.4.03
Emoções
Somos feitos de pequenas emoções. Emoções como a de voltar a falar com um amigo depois de ficar anos sem contato, ou de descobrir que ele está casado e feliz... Emoções como a de chegar a esse amigo por meios curiosos e inacreditáveis... Ou a emoção de ser parte de uma marcha pela vida, ao lado de outras 500, 600 pessoas. Eu fui hoje à Marcha da Vida, me emocionei e me entristeci com quem não foi. Era obrigação sim de todo judeu aparecer lá...
Bom, me emocionei muito hoje com uma coisa aparentemente boba. Bem boba, na verdade. Eu fui um dos voluntários responsáveis pelo transporte para a Marcha. O "meu" ônibus ia sair da Hebraica. Quando as pessoas estavam embarcando uma portadora de Down estava com problemas pra se sentar. Ela ficou mais de 20 minutos na passagem, sentada no chão, não ia nem vinha, e ninguém podia subir. Depois de muita gente tentar fazê-la sentar, eu resolvi ir falar com ela. Consegui colocá-la sentada. Fiquei emocionado. É que eu não tinha noção de que seria capaz sequer de tomar a iniciativa... Quanto mais de resolver a situação.
Fotografia
Também me emocionei quando ouvi o hino israelense, o Hatikvá, tocar hoje no Cemitério do Butantã. Não pelo hino em si, mas pela posição onde eu estava, ao lado das seis tochas lembrando, cada uma, um dos milhões de judeus assassinados no Holocausto. E vendo, atrás do fogo, centenas de pessoas também emocionadas, cantando a mesma canção de esperança (esse é o significado do título).
É pedir demais?
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo...
Somos feitos de pequenas emoções. Emoções como a de voltar a falar com um amigo depois de ficar anos sem contato, ou de descobrir que ele está casado e feliz... Emoções como a de chegar a esse amigo por meios curiosos e inacreditáveis... Ou a emoção de ser parte de uma marcha pela vida, ao lado de outras 500, 600 pessoas. Eu fui hoje à Marcha da Vida, me emocionei e me entristeci com quem não foi. Era obrigação sim de todo judeu aparecer lá...
Bom, me emocionei muito hoje com uma coisa aparentemente boba. Bem boba, na verdade. Eu fui um dos voluntários responsáveis pelo transporte para a Marcha. O "meu" ônibus ia sair da Hebraica. Quando as pessoas estavam embarcando uma portadora de Down estava com problemas pra se sentar. Ela ficou mais de 20 minutos na passagem, sentada no chão, não ia nem vinha, e ninguém podia subir. Depois de muita gente tentar fazê-la sentar, eu resolvi ir falar com ela. Consegui colocá-la sentada. Fiquei emocionado. É que eu não tinha noção de que seria capaz sequer de tomar a iniciativa... Quanto mais de resolver a situação.
Fotografia
Também me emocionei quando ouvi o hino israelense, o Hatikvá, tocar hoje no Cemitério do Butantã. Não pelo hino em si, mas pela posição onde eu estava, ao lado das seis tochas lembrando, cada uma, um dos milhões de judeus assassinados no Holocausto. E vendo, atrás do fogo, centenas de pessoas também emocionadas, cantando a mesma canção de esperança (esse é o significado do título).
É pedir demais?
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo...
Saideira
Vou dormir, mas quero antes deixar o recado. Amanhã (hoje) tem MARCHA DA VIDA. É obrigação de todo judeu aparecer por lá e caminhar silenciosamente lembrando o triste trajeto feito pelos antepassados que não tiveram a mesma sorte de sobreviver ao Holocausto. Começa às 9h30. Ônibus de vários lugares saindo a partir de 8h30. O da Hebraica eu vou coordenar!
Vou dormir, mas quero antes deixar o recado. Amanhã (hoje) tem MARCHA DA VIDA. É obrigação de todo judeu aparecer por lá e caminhar silenciosamente lembrando o triste trajeto feito pelos antepassados que não tiveram a mesma sorte de sobreviver ao Holocausto. Começa às 9h30. Ônibus de vários lugares saindo a partir de 8h30. O da Hebraica eu vou coordenar!
26.4.03
Cabeceira
Sou um cara que, além de amar escrever, curte pra caramba ler. Sempre estou lendo alguma coisa, embora tenha cada vez menos tempo para fazê-lo. E sempre aconselho aos que querem se tornar bons jornalistas a lição que eu aprendi de bons jornalistas: ler é a melhor forma de escrever melhor. Por isso o 23ª idade tem agora a sessão Na minha cabeceira, com os livros que eu estou lendo e que, ao final da leitura, certamente ganharão uma crítica no blog...! Fica no pé da coluna da esquerda...!
Sou um cara que, além de amar escrever, curte pra caramba ler. Sempre estou lendo alguma coisa, embora tenha cada vez menos tempo para fazê-lo. E sempre aconselho aos que querem se tornar bons jornalistas a lição que eu aprendi de bons jornalistas: ler é a melhor forma de escrever melhor. Por isso o 23ª idade tem agora a sessão Na minha cabeceira, com os livros que eu estou lendo e que, ao final da leitura, certamente ganharão uma crítica no blog...! Fica no pé da coluna da esquerda...!
Siga aquele táxi
Você já pensou alguma vez como é estranha a forma como conheceu alguém? Alguém que, "do nada", apareceu na sua vida, e em quem você passou a confiar como se já conhecesse há tempos? E você já pensou alguma vez sobre o que essa pessoa talvez faça ali, na sua vida, como se todos nós tivéssemos "papéis" na vida uns dos outros? Pois bem... É mais ou menos sobre tudo isso que trata O novato (The recruit), filme a que fui assistir hoje.
O mais interessante é que eu vi esse filme como se estivesse em um jogo de metalinguagem, com uma pessoa que eu conheci outro dia, pela Internet. Ou que "me conheceu"! Nós mesmos, depois do filme, ficamos brincando com isso, com o fato de como é estranho isso tudo. E de como, na verdade, por mais que conheçamos alguém, não sabemos "a que ele veio", como se, de novo, cada um de nós tivesse um papel no teatro da vida. O engraçado é que tudo aponta para que nos tornemos grandes amigos mesmo!
Muito blá blá blá mas eu ainda não disse o que achei do filme. Bom, eu sou suspeito para falar de filmes policiais, que adoro, mas também o seria para falar de muitas outras coisas que também adoro... Então simplesmente digo que gostei, e que recomendo. É o tipo de filme que mexe com o desejo íntimo de todos nós de ser um espião ou algum agente secreto! E, com isso, de ter carros modernos e caros, apartamentos hiper equipados, ser primeiro aluno de algum MIT da vida... Sonhar não custa nada, não é? Mas eu me contento em brincar de tentar descobrir os mistérios das pessoas que conheci "do nada"!
A mídia na mira
No dia que vi Chicago não entrei em detalhes no meu comentário sobre o filme. Uma coisa que me chamou a atenção é o fato de que como a imprensa é criticada, com a menção à fácil manipulação dos jornalistas para se chegar a um fim desejado. Na verdade assim é ou pode ser. Jornalistas podem facilmente se tornar marionetes de causas compradas. Vai da ética e do profissionalismo de cada um agir com imparcialidade e saber a importância que a profissão -a do quarto poder- tem.
Você já pensou alguma vez como é estranha a forma como conheceu alguém? Alguém que, "do nada", apareceu na sua vida, e em quem você passou a confiar como se já conhecesse há tempos? E você já pensou alguma vez sobre o que essa pessoa talvez faça ali, na sua vida, como se todos nós tivéssemos "papéis" na vida uns dos outros? Pois bem... É mais ou menos sobre tudo isso que trata O novato (The recruit), filme a que fui assistir hoje.
O mais interessante é que eu vi esse filme como se estivesse em um jogo de metalinguagem, com uma pessoa que eu conheci outro dia, pela Internet. Ou que "me conheceu"! Nós mesmos, depois do filme, ficamos brincando com isso, com o fato de como é estranho isso tudo. E de como, na verdade, por mais que conheçamos alguém, não sabemos "a que ele veio", como se, de novo, cada um de nós tivesse um papel no teatro da vida. O engraçado é que tudo aponta para que nos tornemos grandes amigos mesmo!
Muito blá blá blá mas eu ainda não disse o que achei do filme. Bom, eu sou suspeito para falar de filmes policiais, que adoro, mas também o seria para falar de muitas outras coisas que também adoro... Então simplesmente digo que gostei, e que recomendo. É o tipo de filme que mexe com o desejo íntimo de todos nós de ser um espião ou algum agente secreto! E, com isso, de ter carros modernos e caros, apartamentos hiper equipados, ser primeiro aluno de algum MIT da vida... Sonhar não custa nada, não é? Mas eu me contento em brincar de tentar descobrir os mistérios das pessoas que conheci "do nada"!
A mídia na mira
No dia que vi Chicago não entrei em detalhes no meu comentário sobre o filme. Uma coisa que me chamou a atenção é o fato de que como a imprensa é criticada, com a menção à fácil manipulação dos jornalistas para se chegar a um fim desejado. Na verdade assim é ou pode ser. Jornalistas podem facilmente se tornar marionetes de causas compradas. Vai da ética e do profissionalismo de cada um agir com imparcialidade e saber a importância que a profissão -a do quarto poder- tem.
"Fiz várias fotos"
Do meu diário Ani be Israel (eu em Israel), um ano atrás: "26/4/02, 1h33... Hoje tive um dia de turista. Fomos [eu estava com o Roberto, que me recebeu no aeroporto e me hospedou em casa nos primeiros dias em Tel Aviv] passear até Yaffo, entramos no museu de Etzel, na casa de Ben Gurion, e visitamos um local com a 'torre da fé', com uma vista linda de Tel Aviv. No caminho paramos para tomar uma cerveja. Estava muito quente e já caminhávamos há bastante tempo. Ao sair, a garçonete nos chamou a atenção: tínhamos dado menos grana que o total da conta! Mas foi sem querer, então corrigimos e ainda demos uma gorjeta (tesher)".
Do meu diário Ani be Israel (eu em Israel), um ano atrás: "26/4/02, 1h33... Hoje tive um dia de turista. Fomos [eu estava com o Roberto, que me recebeu no aeroporto e me hospedou em casa nos primeiros dias em Tel Aviv] passear até Yaffo, entramos no museu de Etzel, na casa de Ben Gurion, e visitamos um local com a 'torre da fé', com uma vista linda de Tel Aviv. No caminho paramos para tomar uma cerveja. Estava muito quente e já caminhávamos há bastante tempo. Ao sair, a garçonete nos chamou a atenção: tínhamos dado menos grana que o total da conta! Mas foi sem querer, então corrigimos e ainda demos uma gorjeta (tesher)".
Chegou o fim-de-semana
Shabat Shalom, antes que eu me esqueça. E domingo tem Marcha da Vida. Tem que participar.
Shabat Shalom, antes que eu me esqueça. E domingo tem Marcha da Vida. Tem que participar.
25.4.03
Kio? Kiu? Kia? Kie? Kiam? Kial?(*) Esperanto, oras bolas!
Você sabe o que é o esperanto? Bom, é (ou foi) uma tentativa de socializar o idioma, de criar uma língua comum a todos os habitantes do planeta Terra. Logicamente não funcionou. Ou "ainda" não funcionou... O fato é que existe até blog nessa língua, que quer estar para o mundo assim como o inglês está (ou deveria estar...) para nós hoje... Se você entrar lá não vai entender quase nada ("quase" porque o idioma tem uma pontinha de latinidade, parece!), mas fica a informação inútil como curiosidade...! E, aqui, você pode até aprender umas regras gramaticais esperantistas, se não tiver mais nada pra fazer...! Eu tenho: ir pra aula, já!
(*) O quê? Quem? Como? Onde? Quando? Por quê?
Você sabe o que é o esperanto? Bom, é (ou foi) uma tentativa de socializar o idioma, de criar uma língua comum a todos os habitantes do planeta Terra. Logicamente não funcionou. Ou "ainda" não funcionou... O fato é que existe até blog nessa língua, que quer estar para o mundo assim como o inglês está (ou deveria estar...) para nós hoje... Se você entrar lá não vai entender quase nada ("quase" porque o idioma tem uma pontinha de latinidade, parece!), mas fica a informação inútil como curiosidade...! E, aqui, você pode até aprender umas regras gramaticais esperantistas, se não tiver mais nada pra fazer...! Eu tenho: ir pra aula, já!
(*) O quê? Quem? Como? Onde? Quando? Por quê?
24.4.03
Luto, no último dia de Pessach
Não quero falar muito. Apenas me entristeço com a notícia de mais um ataque terrorista em Israel, depois de um período considerável de calma por lá. Acabou a guerra no Iraque, agora os assassinos terroristas palestinos voltaram a atuar... Uma pessoa morreu e 13 ficaram semi-mortas (feridas, como eu chamo) no ataque. Sem comentários.
Não quero falar muito. Apenas me entristeço com a notícia de mais um ataque terrorista em Israel, depois de um período considerável de calma por lá. Acabou a guerra no Iraque, agora os assassinos terroristas palestinos voltaram a atuar... Uma pessoa morreu e 13 ficaram semi-mortas (feridas, como eu chamo) no ataque. Sem comentários.
Em falta
Eu sei que Pessach acaba amanhã (vai até ter uma pizzada no Espaço K, à noite, que eu não vou perder!). Mas hoje fui tentar comprar matzá, o "pão ázimo" que podemos comer durante a semana de Pessach, e não encontrei. E olha que eu fui no supermercado do "gueto", o Pão de Açúcar de Higienópolis. "Está em falta", me disse o gerente... Pena. Pelo menos ainda tenho algumas aqui, que a Rô me trouxe! Mesmo com a sujeirada que faz, eu adoro!
Hoje depois da minha prova de Linguagem Jornalística tive um intervalão entre as aulas -o professor da primeira da noite não viria. Então estava de bobeira na casa do meu pai. Daí, como ele mora perto do shopping (cinco minutos a pé, contando o tempo do elevador!), resolvi descer e ir ao cinema. Vi sozinho Chicago, o grande premiado do Oscar esse ano. Em breves palavras, para não escrever outro daqueles tratados, gostei, embora musicais não sejam o meu forte. Lembro que dormi em Moulin Rouge! Mas prometo escrever um pouco mais sobre o que achei do filme, em breve!
Que mais? Amanhã, quinta, às 18h, a Fabi vai com o pessoal da sala da Metô na rádio Energia 97 para acompanhar ao vivo o programa Estádio 97. Ela me prometeu que, se conseguisse entrar no ar, mandaria um beijo pra mim pelas ondas do rádio! Quero só ver! Vou ficar escutando! Quem está em São Paulo e quiser ouvir, basta sintonizar em FM 97,7. Pela Internet, aqui, para ouvir e ver o estúdio!
Eu sei que Pessach acaba amanhã (vai até ter uma pizzada no Espaço K, à noite, que eu não vou perder!). Mas hoje fui tentar comprar matzá, o "pão ázimo" que podemos comer durante a semana de Pessach, e não encontrei. E olha que eu fui no supermercado do "gueto", o Pão de Açúcar de Higienópolis. "Está em falta", me disse o gerente... Pena. Pelo menos ainda tenho algumas aqui, que a Rô me trouxe! Mesmo com a sujeirada que faz, eu adoro!
Hoje depois da minha prova de Linguagem Jornalística tive um intervalão entre as aulas -o professor da primeira da noite não viria. Então estava de bobeira na casa do meu pai. Daí, como ele mora perto do shopping (cinco minutos a pé, contando o tempo do elevador!), resolvi descer e ir ao cinema. Vi sozinho Chicago, o grande premiado do Oscar esse ano. Em breves palavras, para não escrever outro daqueles tratados, gostei, embora musicais não sejam o meu forte. Lembro que dormi em Moulin Rouge! Mas prometo escrever um pouco mais sobre o que achei do filme, em breve!
Que mais? Amanhã, quinta, às 18h, a Fabi vai com o pessoal da sala da Metô na rádio Energia 97 para acompanhar ao vivo o programa Estádio 97. Ela me prometeu que, se conseguisse entrar no ar, mandaria um beijo pra mim pelas ondas do rádio! Quero só ver! Vou ficar escutando! Quem está em São Paulo e quiser ouvir, basta sintonizar em FM 97,7. Pela Internet, aqui, para ouvir e ver o estúdio!
23.4.03
Arriscar é preciso, viver não é preciso
O tema do último Jornalismo em Ação (veículo produzido pelos futuros arautos da Metodista) é a profissão-perigo do jornalista. Qualquer bom repórter tem histórias de riscos (grandes ou pequenos) que já correu no exercício da busca ou investigação da notícia. Um bom texto a respeito desse tema saiu hoje no Estadão, Repórteres e ditaduras, assinado por Ethan Bronner, do The New York Times. Ele conta sua experiência como correspondente internacional no Oriente Médio e mostra a dificuldade que os regimes não-democráticos da região (à excessão de Israel) impõem aos newspaper men. Vale a leitura e a reflexão.
O tema do último Jornalismo em Ação (veículo produzido pelos futuros arautos da Metodista) é a profissão-perigo do jornalista. Qualquer bom repórter tem histórias de riscos (grandes ou pequenos) que já correu no exercício da busca ou investigação da notícia. Um bom texto a respeito desse tema saiu hoje no Estadão, Repórteres e ditaduras, assinado por Ethan Bronner, do The New York Times. Ele conta sua experiência como correspondente internacional no Oriente Médio e mostra a dificuldade que os regimes não-democráticos da região (à excessão de Israel) impõem aos newspaper men. Vale a leitura e a reflexão.
"Viver é vencer obstáculos"
Do meu diário Ani be Israel (eu em Israel), um ano atrás: "22/4/02, 13h24... Estou também muito emocionado pelo ato de ontem [esse]. Foi lindo ver 10 mil pessoas unidas em uma só voz e em um único anseio. Estou contente pelo apoio que recebi quando resolvi partir para essa empreitada".
"22/4/02, 15h16... É tão estranho pensar que quando eu acordar de novo não terei mais um celular, um computador com conexão direta à net, um carro... Imagino que vai fazer falta, viciado nessas coisas como eu sou! Mas eu supero!!! Recado da Rê: 'esquece Internet, pensa só em você!' Eu estou indo pra Israel, que lindo!!! Não vejo a hora de descer no Ben Gurion, olhar Israel, curtir 'aquele' momento...".
Do meu diário Ani be Israel (eu em Israel), um ano atrás: "22/4/02, 13h24... Estou também muito emocionado pelo ato de ontem [esse]. Foi lindo ver 10 mil pessoas unidas em uma só voz e em um único anseio. Estou contente pelo apoio que recebi quando resolvi partir para essa empreitada".
"22/4/02, 15h16... É tão estranho pensar que quando eu acordar de novo não terei mais um celular, um computador com conexão direta à net, um carro... Imagino que vai fazer falta, viciado nessas coisas como eu sou! Mas eu supero!!! Recado da Rê: 'esquece Internet, pensa só em você!' Eu estou indo pra Israel, que lindo!!! Não vejo a hora de descer no Ben Gurion, olhar Israel, curtir 'aquele' momento...".
22.4.03
Retrospectiva
Hoje faz um ano desde que eu embarquei pra Israel. Caramba, o tempo passa voando... Parece que foi ontem que estava no portão de embarque 16 do aeroporto de Cumbica, todo emocionado e com um aperto no coração pelas surpresas que me esperavam lá na Ásia...! Para lembrar, nada melhor que ver fotos, as "oficiais" ou as minhas.
Hoje faz um ano desde que eu embarquei pra Israel. Caramba, o tempo passa voando... Parece que foi ontem que estava no portão de embarque 16 do aeroporto de Cumbica, todo emocionado e com um aperto no coração pelas surpresas que me esperavam lá na Ásia...! Para lembrar, nada melhor que ver fotos, as "oficiais" ou as minhas.
O retorno, enfim
Escrevo da Metodista, onde estou curtindo uma espera pelo fim do rodízio. Tive aula de rádio hoje e estou voltando ao meu dia-a-dia normal, graças a D-s! Não suporto esses feriados de ocasião, que destróem nossa rotina e, de fato, não servem nem pra descansarmos e nem pra colocarmos as coisas em dia. Ou será que eu estou precisando organizar meu tempo? Acho que sim...
Enfim, estou feliz da vida com a minha volta às aulas! E com toda a carga de provas, trabalhos, gravações de programas de rádio e de TV e matérias pra escrever e entregar... Fazer o quê? É a vida que eu escolhi, afinal... Mamãe sempre dizia que queria me ver médico! Em tempo: acabei não indo à exposição (meus coleguinhas são muito ocupados e adiaram...!) e nem tendo prova (vai ser amanhã!).
Escrevo da Metodista, onde estou curtindo uma espera pelo fim do rodízio. Tive aula de rádio hoje e estou voltando ao meu dia-a-dia normal, graças a D-s! Não suporto esses feriados de ocasião, que destróem nossa rotina e, de fato, não servem nem pra descansarmos e nem pra colocarmos as coisas em dia. Ou será que eu estou precisando organizar meu tempo? Acho que sim...
Enfim, estou feliz da vida com a minha volta às aulas! E com toda a carga de provas, trabalhos, gravações de programas de rádio e de TV e matérias pra escrever e entregar... Fazer o quê? É a vida que eu escolhi, afinal... Mamãe sempre dizia que queria me ver médico! Em tempo: acabei não indo à exposição (meus coleguinhas são muito ocupados e adiaram...!) e nem tendo prova (vai ser amanhã!).
21.4.03
Amanhã
O programa para amanhã de manhã vai ser visitar, enfim, a exposição Os guerreiros de Xi'an, na Oca. Estou super curioso! Depois, tenho prova na faculdade, sobre o livro Rota 66, do Caco Barcellos. Eu "entrevistei" o Caco certa vez em um programa da Rede Vida, ao vivo e pela televisão. Eu e uma amiga minha. Fazíamos perguntas de estudante ao experiente repórter. Ganhei o livro autografado, mas emprestei pra algum engraçadinho que se "esqueceu" de devolver... E eu perdi a fita da entrevista, que foi desastrosa! Ficamos como coadjuvantes durante mais de uma hora, com um monte de perguntas que não pudemos fazer: os telespectadores tinham prioridade para perguntar...
Guerreiros de Xi'an e os Tesouros da Cidade Proibida
Onde: Oca (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 2, parque Ibirapuera, tel. 11 3253-7007)
Quando:
Terça a sexta (9h às 21h).
Sábado e domingo (10h às 21h)
Até 18/5.
Quanto: R$ 3,50 e R$ 7
O programa para amanhã de manhã vai ser visitar, enfim, a exposição Os guerreiros de Xi'an, na Oca. Estou super curioso! Depois, tenho prova na faculdade, sobre o livro Rota 66, do Caco Barcellos. Eu "entrevistei" o Caco certa vez em um programa da Rede Vida, ao vivo e pela televisão. Eu e uma amiga minha. Fazíamos perguntas de estudante ao experiente repórter. Ganhei o livro autografado, mas emprestei pra algum engraçadinho que se "esqueceu" de devolver... E eu perdi a fita da entrevista, que foi desastrosa! Ficamos como coadjuvantes durante mais de uma hora, com um monte de perguntas que não pudemos fazer: os telespectadores tinham prioridade para perguntar...
Guerreiros de Xi'an e os Tesouros da Cidade Proibida
Onde: Oca (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 2, parque Ibirapuera, tel. 11 3253-7007)
Quando:
Terça a sexta (9h às 21h).
Sábado e domingo (10h às 21h)
Até 18/5.
Quanto: R$ 3,50 e R$ 7
Mais do mesmo
Já começou o caos da volta do feriadão a São Paulo (e provavelmente a todas as grandes capitais brasileiras). Já ouvi os repórteres Jair Rafael e Geraldo Nunes informando sobre as melhores rotas alternativas para fugir dos congestionamentos... A recomendação é voltar depois das 22h. O pior de todo fim de feriadão é o crescimento do número de mortes nas estradas, provocadas pela irresponsabilidade de muitos motoristas.
As pessoas são engraçadas! Chega o feriado e elas se metem em carros para enfrentar estradas congestionadas, chegar tarde em cidades invariavelmente lotadas, com trânsito local intenso, sem vagas em hotéis, com problemas de fornecimento de água ou energia elétrica... Lotam os mesmos pontos que todos os outros turistas, fazem o atendimento em restaurantes piorar por conta da quantidade de gente e a falta de preparo dos garçons...
Enquanto isso as capitais ficam tranqüilas, sem fila nos cinemas, com vagas à vontade nas ruas e, aparentemente, até mesmo menos poluídas... Então acaba o feriado e todos se metem de novo nos carros para enfrentar voltas que duram entre três e cinco vezes mais do que deviam durar! Isso para trabalhar no dia seguinte...! Que gente estranha somos nós!
Telefones úteis hoje
AutoBan: 0800 55 55 50
ViaOeste: 0800 701 55 55
Dersa: 0800 55 55 10
Ecovias: 0800 19 78 78
Nova Dutra: 0800 173536
Já começou o caos da volta do feriadão a São Paulo (e provavelmente a todas as grandes capitais brasileiras). Já ouvi os repórteres Jair Rafael e Geraldo Nunes informando sobre as melhores rotas alternativas para fugir dos congestionamentos... A recomendação é voltar depois das 22h. O pior de todo fim de feriadão é o crescimento do número de mortes nas estradas, provocadas pela irresponsabilidade de muitos motoristas.
As pessoas são engraçadas! Chega o feriado e elas se metem em carros para enfrentar estradas congestionadas, chegar tarde em cidades invariavelmente lotadas, com trânsito local intenso, sem vagas em hotéis, com problemas de fornecimento de água ou energia elétrica... Lotam os mesmos pontos que todos os outros turistas, fazem o atendimento em restaurantes piorar por conta da quantidade de gente e a falta de preparo dos garçons...
Enquanto isso as capitais ficam tranqüilas, sem fila nos cinemas, com vagas à vontade nas ruas e, aparentemente, até mesmo menos poluídas... Então acaba o feriado e todos se metem de novo nos carros para enfrentar voltas que duram entre três e cinco vezes mais do que deviam durar! Isso para trabalhar no dia seguinte...! Que gente estranha somos nós!
Telefones úteis hoje
AutoBan: 0800 55 55 50
ViaOeste: 0800 701 55 55
Dersa: 0800 55 55 10
Ecovias: 0800 19 78 78
Nova Dutra: 0800 173536
Passeio ao futuro
(OU: Brincar de futurista não custa nada!)
Seis anos antes tínhamos feito um pacto. E naquele dia o pacto estava sendo cumprido à risca, de acordo com todas as regras trocadas em conversas de ICQ e por email. Em linhas gerais, se não fôssemos casados até determinada idade, ou se até lá não estivéssemos em uma relação séria -o que poderia incluir namoro ou noivado-, então nos casaríamos. Assim estava escrito e assim estava sendo feito.
Na época do pacto não acreditávamos naquilo. Parecia brincadeira inspirada em filme, só. E acho que era isso, mesmo. Mas virou sério. E naquele dia, o dia de cumprir o pacto, sentíamos como se finalmente aquela ocasião tivesse chegado, depois de longa espera. Era mil vezes mais intenso do que sente o universitário que chega ao fim do curso, o jornalista ao ver sua matéria publicada, ou o engenheiro diante da obra terminada. Enfim, não importava mais nada, apenas a maravilhosa sensação de que, enfim, nada mais poderia acabar com aquilo. Nem outras relações, nem planos de viagens, nem nada. Era real e estava acontecendo.
Lembro como se fosse hoje o que eu senti. Estava inquieto desde que percebemos que, enfim, estava já na hora de cumprir o pacto. No dia do casamento, durante os últimos preparativos, quando eu já não a via há mais de 40 horas, não pensava em outra coisa senão no "sim" que diria e ouviria mais tarde e no copo que eu despedaçaria na chupá. Aliás, despedacei com vontade, como se depositasse naquele ato todo o sentimento guardado nos longos seis anos de espera.
Estávamos enfim juntos.
(OU: Brincar de futurista não custa nada!)
Seis anos antes tínhamos feito um pacto. E naquele dia o pacto estava sendo cumprido à risca, de acordo com todas as regras trocadas em conversas de ICQ e por email. Em linhas gerais, se não fôssemos casados até determinada idade, ou se até lá não estivéssemos em uma relação séria -o que poderia incluir namoro ou noivado-, então nos casaríamos. Assim estava escrito e assim estava sendo feito.
Na época do pacto não acreditávamos naquilo. Parecia brincadeira inspirada em filme, só. E acho que era isso, mesmo. Mas virou sério. E naquele dia, o dia de cumprir o pacto, sentíamos como se finalmente aquela ocasião tivesse chegado, depois de longa espera. Era mil vezes mais intenso do que sente o universitário que chega ao fim do curso, o jornalista ao ver sua matéria publicada, ou o engenheiro diante da obra terminada. Enfim, não importava mais nada, apenas a maravilhosa sensação de que, enfim, nada mais poderia acabar com aquilo. Nem outras relações, nem planos de viagens, nem nada. Era real e estava acontecendo.
Lembro como se fosse hoje o que eu senti. Estava inquieto desde que percebemos que, enfim, estava já na hora de cumprir o pacto. No dia do casamento, durante os últimos preparativos, quando eu já não a via há mais de 40 horas, não pensava em outra coisa senão no "sim" que diria e ouviria mais tarde e no copo que eu despedaçaria na chupá. Aliás, despedacei com vontade, como se depositasse naquele ato todo o sentimento guardado nos longos seis anos de espera.
Estávamos enfim juntos.
Fim de festa
Abro a janela e não gosto do que vejo. A cidade, que durante toda a semana esteve iluminada por fortes e quentes raios de sol, está vazia e desanimada. A cara da poluição volta a assustar. As ruas, de tão desertas, remetem a uma cidade de filmes de faroeste: abandonada. O concreto frio dos prédios que meu olhar alcança ajuda a compor o cenário. Vejo pouquíssimo verde. Não há sons. Apenas alguns ocasionais, distantes. De dentro do apartamento vem o insistente tic-tac do relógio, avisando o passar das horas. Está chegando ao fim o feriado.
Velha infância
Você é assim,
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância
Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim,
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Abro a janela e não gosto do que vejo. A cidade, que durante toda a semana esteve iluminada por fortes e quentes raios de sol, está vazia e desanimada. A cara da poluição volta a assustar. As ruas, de tão desertas, remetem a uma cidade de filmes de faroeste: abandonada. O concreto frio dos prédios que meu olhar alcança ajuda a compor o cenário. Vejo pouquíssimo verde. Não há sons. Apenas alguns ocasionais, distantes. De dentro do apartamento vem o insistente tic-tac do relógio, avisando o passar das horas. Está chegando ao fim o feriado.
Velha infância
Você é assim,
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância
Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim,
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
20.4.03
Chegando e quase saindo
Foi ótimo o dia que passei em Campos do Jordão, depois de um bom tempo longe de lá. A última viagem que eu fiz deixou muita saudade, bem como as muitas que tinha feito na minha infância. Tratei de fazer uma sessão nostalgia com o Michel, a Roberta e o Ricardo hoje, indo a alguns lugares aos quais costumávamos ir quando éramos pequenos. Até tomamos leite tirado da vaca na hora! E passeamos no Horto Florestal, pertinho da fronteira com o sul de Minas Gerais. Curtimos um almoço demorado, chocolates Montanhês e o cair da tarde que traz aquele frio gostoso de Campos! O fato é que chega de frio! Daqui a algumas horas, se eu não perder o horário de novo, vou pro Guarujá, tentar pegar uma praia.
Gostos meus
Gosto do que faço. Amo, aliás. Sou o cara mais realizado do mundo trabalhando com o que trabalho, o jornalismo. Gosto de morar sozinho, o que me acontece, por acaso, desde que a guerra dos EUA contra o Iraque começou. Gosto de chocolate e estou me lambuzando com um, trazido de Campos. Gosto muito de música israelense. Aliás, é difícil ter alguma música que eu não gosto. Sou bastante eclético, de forró a... quase tudo! Gosto de dizer pra uma pessoa que estou apaixonado por ela e não vê-la desaparecendo da minha vida no dia seguinte...
Xaveco, como dizemos
Alguém aqui pode me explicar porque as mulheres sempre reagem da mesma forma a uma paquera, ou xaveco, como dizemos em São Paulo? A atitude de ignorar a cantada, por mais despretensiosa ou menos idiota que seja é constante! Afinal, me contem: o que as mulheres querem?
Foi ótimo o dia que passei em Campos do Jordão, depois de um bom tempo longe de lá. A última viagem que eu fiz deixou muita saudade, bem como as muitas que tinha feito na minha infância. Tratei de fazer uma sessão nostalgia com o Michel, a Roberta e o Ricardo hoje, indo a alguns lugares aos quais costumávamos ir quando éramos pequenos. Até tomamos leite tirado da vaca na hora! E passeamos no Horto Florestal, pertinho da fronteira com o sul de Minas Gerais. Curtimos um almoço demorado, chocolates Montanhês e o cair da tarde que traz aquele frio gostoso de Campos! O fato é que chega de frio! Daqui a algumas horas, se eu não perder o horário de novo, vou pro Guarujá, tentar pegar uma praia.
Gostos meus
Gosto do que faço. Amo, aliás. Sou o cara mais realizado do mundo trabalhando com o que trabalho, o jornalismo. Gosto de morar sozinho, o que me acontece, por acaso, desde que a guerra dos EUA contra o Iraque começou. Gosto de chocolate e estou me lambuzando com um, trazido de Campos. Gosto muito de música israelense. Aliás, é difícil ter alguma música que eu não gosto. Sou bastante eclético, de forró a... quase tudo! Gosto de dizer pra uma pessoa que estou apaixonado por ela e não vê-la desaparecendo da minha vida no dia seguinte...
Xaveco, como dizemos
Alguém aqui pode me explicar porque as mulheres sempre reagem da mesma forma a uma paquera, ou xaveco, como dizemos em São Paulo? A atitude de ignorar a cantada, por mais despretensiosa ou menos idiota que seja é constante! Afinal, me contem: o que as mulheres querem?
19.4.03
Rumo ao frio
Acordei atrasado, ainda tenho que arrumar a mala, mas o que importa é que estou indo viajar! Volto à noite!
Acordei atrasado, ainda tenho que arrumar a mala, mas o que importa é que estou indo viajar! Volto à noite!
18.4.03
Frio na espinha
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: moro em um apartamento de não mais de 50 metros quadrados que fica no 18º andar de um prédio bem localizado. Mesmo assim ontem ao deitar, depois de trancar a casa e apagar as luzes, senti um frio na espinha quando ouvi uns barulhos que pareciam vir da sala, de gente andando... Será que minha casa também é habitada por fantasmas?
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: moro em um apartamento de não mais de 50 metros quadrados que fica no 18º andar de um prédio bem localizado. Mesmo assim ontem ao deitar, depois de trancar a casa e apagar as luzes, senti um frio na espinha quando ouvi uns barulhos que pareciam vir da sala, de gente andando... Será que minha casa também é habitada por fantasmas?
Música para ouvidos exigentes
Dicas da Roberta para que ouvidos solitários de quem mora sozinho, como eu, sejam confortados: Matchbox 20, Goo Goo Dolls, Santana, Maná, Diana Krall, Norah Jones, Marcy Gray, Seal, Tears for Fears, Yanni, Vanessa Mae... Quem tiver outras sugestões pode me mandar! Meus ouvidos exigentes agradecem!
Para quem, como eu, curte new age, além dos óbvios Enya e Era, Elbosco é também uma ótima pedida! E eu ainda acrescentaria a essa lista de opções musicais Funk Como le Gusta. Em tempo: assinantes de conteúdo da UOL, podem ouvir tudo isso na Rádio UOL.
Dicas da Roberta para que ouvidos solitários de quem mora sozinho, como eu, sejam confortados: Matchbox 20, Goo Goo Dolls, Santana, Maná, Diana Krall, Norah Jones, Marcy Gray, Seal, Tears for Fears, Yanni, Vanessa Mae... Quem tiver outras sugestões pode me mandar! Meus ouvidos exigentes agradecem!
Para quem, como eu, curte new age, além dos óbvios Enya e Era, Elbosco é também uma ótima pedida! E eu ainda acrescentaria a essa lista de opções musicais Funk Como le Gusta. Em tempo: assinantes de conteúdo da UOL, podem ouvir tudo isso na Rádio UOL.
Artificial demais, mas vale a pena assistir
Assisti ontem a Carandiru e a verdade é que não gostei. Achei o filme muito artificial, embora com alguns elementos realmente fantásticos. Já falo deles. Minha crítica vai para o fato de se ter utilizado atores globais. Estragou o filme. Acho que por isso gostei tanto de Cidade de Deus. Outra coisa que acabou artificializando Carandiru é a encenação de pequenos dramas que parecem não ser reais, mas apenas uma solução fraca para atrair a atenção do grande público. Gostem ou não de Rodrigo Santoro (e minha crítica não é a ele -a atuação foi impecável), eu acho que ele ficou ridículo no papel de travesti. Não pelo papel, mas por sua artificialidade.
Do lado bom, muitos elogios. Na verdade, saí do cinema e já anotei no verso do ingresso algumas coisas que me tocaram no filme. Uma delas, que alguém já mencionou aqui, foi a cena dos presos cantando o Hino Nacional. Eu acho que essa cena responde a pergunta-mote do filme ("Aqui dentro ninguém é culpado. Você acredita nisso?"). É quando todos os presos, uns assassinos, outros ladrões ou estupradores, outros traficantes, se transformam de novo em cidadãos, respeitadores de uma coisa central. Confesso que me deu vontade de levantar durante o Hino! E, diga-se de passagem, algumas pessoas ficaram falando bem nessa hora...
Fotografia
Sou um cara muito ligado em fotografia de filmes. Algumas cenas de Carandiru roubaram minha atenção, ainda que singelas. Uma delas foi a de um cachorro e um gato se encarando, logo depois do massacre dos 111. Aliás, acho que o filme não merece nota abaixo da média simplesmente porque serve de documentário do que foi esse massacre injusto e covarde. Eu não li Estação Carandiru, mas devorei Pavilhão 9 - paixão e morte no Carandiru, no qual um preso sobrevivente narra o horror que foi aquele triste dia de 1992. Veja aqui uma série de livros sobre o tema.
Outra cena que me impressionou é a da lavagem da cadeia, com suas escadarias. Pareceu descabida, mas depois do massacre foi justificada com o sangue escorrendo no lugar da água. Genial. Precisa ver pra sentir. Enfim, poderia falar um monte do filme (e já fiz isso, na verdade), mas vou parar com um último comentário: sensacional a sacada da música ao final. Mas eu não vou contar qual para não estragar a surpresa! Tem que assistir, mesmo com atores globais e dramas artificiais.
Assisti ontem a Carandiru e a verdade é que não gostei. Achei o filme muito artificial, embora com alguns elementos realmente fantásticos. Já falo deles. Minha crítica vai para o fato de se ter utilizado atores globais. Estragou o filme. Acho que por isso gostei tanto de Cidade de Deus. Outra coisa que acabou artificializando Carandiru é a encenação de pequenos dramas que parecem não ser reais, mas apenas uma solução fraca para atrair a atenção do grande público. Gostem ou não de Rodrigo Santoro (e minha crítica não é a ele -a atuação foi impecável), eu acho que ele ficou ridículo no papel de travesti. Não pelo papel, mas por sua artificialidade.
Do lado bom, muitos elogios. Na verdade, saí do cinema e já anotei no verso do ingresso algumas coisas que me tocaram no filme. Uma delas, que alguém já mencionou aqui, foi a cena dos presos cantando o Hino Nacional. Eu acho que essa cena responde a pergunta-mote do filme ("Aqui dentro ninguém é culpado. Você acredita nisso?"). É quando todos os presos, uns assassinos, outros ladrões ou estupradores, outros traficantes, se transformam de novo em cidadãos, respeitadores de uma coisa central. Confesso que me deu vontade de levantar durante o Hino! E, diga-se de passagem, algumas pessoas ficaram falando bem nessa hora...
Fotografia
Sou um cara muito ligado em fotografia de filmes. Algumas cenas de Carandiru roubaram minha atenção, ainda que singelas. Uma delas foi a de um cachorro e um gato se encarando, logo depois do massacre dos 111. Aliás, acho que o filme não merece nota abaixo da média simplesmente porque serve de documentário do que foi esse massacre injusto e covarde. Eu não li Estação Carandiru, mas devorei Pavilhão 9 - paixão e morte no Carandiru, no qual um preso sobrevivente narra o horror que foi aquele triste dia de 1992. Veja aqui uma série de livros sobre o tema.
Outra cena que me impressionou é a da lavagem da cadeia, com suas escadarias. Pareceu descabida, mas depois do massacre foi justificada com o sangue escorrendo no lugar da água. Genial. Precisa ver pra sentir. Enfim, poderia falar um monte do filme (e já fiz isso, na verdade), mas vou parar com um último comentário: sensacional a sacada da música ao final. Mas eu não vou contar qual para não estragar a surpresa! Tem que assistir, mesmo com atores globais e dramas artificiais.
17.4.03
Fotos!
Como eu tinha prometido, estão prontas e publicadas as fotos da festa que meu primo Michel e eu comemoramos no último domingo no Espaço K. Corre lá e olha! É necessário fazer um rápido cadastro, mas prometo que não dói nada!!
[INTERVALO COMERCIAL] Para quem quiser fotos com essa qualidade e por um precinho camarada pode falar com o Norio! Eu recomendo!
Como eu tinha prometido, estão prontas e publicadas as fotos da festa que meu primo Michel e eu comemoramos no último domingo no Espaço K. Corre lá e olha! É necessário fazer um rápido cadastro, mas prometo que não dói nada!!
[INTERVALO COMERCIAL] Para quem quiser fotos com essa qualidade e por um precinho camarada pode falar com o Norio! Eu recomendo!
16.4.03
15.4.03
Amor à primeira vista?
Fiquei pensando o dia todo hoje sobre a proposta do clube dos solteiros e solteiras procurando uma paixão desesperada e urgentemente (para quem não sabe do que estou falando, leia os quinze comentários deste post). Já digo que não cheguei a nenhuma conclusão... O fato é que estou enchendo a cara de suspiros -dos doces- e suspirando ao lembrar do tema daquele desabafo...
Aconteceu que hoje, em Campinas (fui visitar minha irmã para percorrermos juntos os bairros vizinhos à Unicamp para encontrar um lugar para ela morar!), estava almoçando num shopping quando duas garotas passaram por nós. Olhavam, olhavam, riam... Depois, quando fui sozinho retirar umas fotos, uma delas me abordou, pediu uma foto minha (mas eu não tinha), e o telefone, "pra amiga"... Eu dei (que mal?) e ela ligou, dizendo que o pedido era na verdade pra ela, e perguntando se eu acredito em amor à primeira vista. Eu não sei... Acho melhor não acreditar!
Festa
Já sei que passou da hora, mas eu resolvi comemorar o meu aniversário no domingo passado, com o meu primo. Foi um barato. Na verdade, tivemos a idéia de fazer no Espaço K, lugar que inaugurou recentemente (da Aleinu, Espaço K, dos jovens para eles mesmos, recebe público). E fomos os primeiros a assoprar velinhas lá! A festa foi muito animada e comentada! Amanhã vou buscar as fotos, e colocá-las num hotsite! Aguardem!!!
Televisão
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: preciso de uma TV. Não tem nada mais entediante que ficar em casa sem ter o que fazer (eu tenho muito o que fazer, mas só queria me jogar no sofá e ver alguma besteira na telinha!). Fora que estou querendo ver alguns filmes e rever outros. Preciso de um vídeo também, então! Aliás, preciso de várias coisas...! Sem sair muito do assunto, Carandiru está dividindo opiniões. Um amigo assitiu ao filme e "não curtiu", uma amiga viu e "gostou bastante". Ainda não fui ver.
Descanso
Acordei cedinho na segunda-feira, ontem, e fui pra Santos. Além de ir para levar a Paula -minha amiga de anos (desde que entrei na faculdade pela primeira vez, em 1997!), e crítica nas horas vagas- eu merecia, na minha semana do saco cheio (de coisa pra fazer) um descanso diante do mar. Mas fui interrompido por uma ligação quando estava no meio da nova Imigrantes (que tesão de pista!) me convocando para uma reunião às 14h na Paulista... Saco! O descanso durou pouco...
Enfim, de Santos vim pra Paulista, pra reunião que durou oito minutos (...), de lá para outra e outra reunião, e fui dormir em Alphaville. Que noite deliciosa eu tive!!! Nada como, de vez em quando, ter os cuidados da mama!!! Acordei como novo, embora esteja gripado e derrubado com isso. De Alphaville, então, fui hoje a Campinas. Já voltei e daqui a pouco, como não faço a meses, vou para a cama antes da meia-noite.
Quero desejar aos meus amigos e inimigos judeus um Chag Pessach Sameach! Aos meus amigos e inimigos cristãos, boa Páscoa! Interessante como há semelhanças entre as duas festas. E tenho dito.
Fiquei pensando o dia todo hoje sobre a proposta do clube dos solteiros e solteiras procurando uma paixão desesperada e urgentemente (para quem não sabe do que estou falando, leia os quinze comentários deste post). Já digo que não cheguei a nenhuma conclusão... O fato é que estou enchendo a cara de suspiros -dos doces- e suspirando ao lembrar do tema daquele desabafo...
Aconteceu que hoje, em Campinas (fui visitar minha irmã para percorrermos juntos os bairros vizinhos à Unicamp para encontrar um lugar para ela morar!), estava almoçando num shopping quando duas garotas passaram por nós. Olhavam, olhavam, riam... Depois, quando fui sozinho retirar umas fotos, uma delas me abordou, pediu uma foto minha (mas eu não tinha), e o telefone, "pra amiga"... Eu dei (que mal?) e ela ligou, dizendo que o pedido era na verdade pra ela, e perguntando se eu acredito em amor à primeira vista. Eu não sei... Acho melhor não acreditar!
Festa
Já sei que passou da hora, mas eu resolvi comemorar o meu aniversário no domingo passado, com o meu primo. Foi um barato. Na verdade, tivemos a idéia de fazer no Espaço K, lugar que inaugurou recentemente (da Aleinu, Espaço K, dos jovens para eles mesmos, recebe público). E fomos os primeiros a assoprar velinhas lá! A festa foi muito animada e comentada! Amanhã vou buscar as fotos, e colocá-las num hotsite! Aguardem!!!
Televisão
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: preciso de uma TV. Não tem nada mais entediante que ficar em casa sem ter o que fazer (eu tenho muito o que fazer, mas só queria me jogar no sofá e ver alguma besteira na telinha!). Fora que estou querendo ver alguns filmes e rever outros. Preciso de um vídeo também, então! Aliás, preciso de várias coisas...! Sem sair muito do assunto, Carandiru está dividindo opiniões. Um amigo assitiu ao filme e "não curtiu", uma amiga viu e "gostou bastante". Ainda não fui ver.
Descanso
Acordei cedinho na segunda-feira, ontem, e fui pra Santos. Além de ir para levar a Paula -minha amiga de anos (desde que entrei na faculdade pela primeira vez, em 1997!), e crítica nas horas vagas- eu merecia, na minha semana do saco cheio (de coisa pra fazer) um descanso diante do mar. Mas fui interrompido por uma ligação quando estava no meio da nova Imigrantes (que tesão de pista!) me convocando para uma reunião às 14h na Paulista... Saco! O descanso durou pouco...
Enfim, de Santos vim pra Paulista, pra reunião que durou oito minutos (...), de lá para outra e outra reunião, e fui dormir em Alphaville. Que noite deliciosa eu tive!!! Nada como, de vez em quando, ter os cuidados da mama!!! Acordei como novo, embora esteja gripado e derrubado com isso. De Alphaville, então, fui hoje a Campinas. Já voltei e daqui a pouco, como não faço a meses, vou para a cama antes da meia-noite.
Quero desejar aos meus amigos e inimigos judeus um Chag Pessach Sameach! Aos meus amigos e inimigos cristãos, boa Páscoa! Interessante como há semelhanças entre as duas festas. E tenho dito.
13.4.03
Fim da guerra?
(OU: notícias que, essas sim, eu gosto de ler)
Acabo de desfazer o abrigo anti-gás e guardar a máscara. O governo (israelense) anunciou que aqui o perigo iraquiano passou. (De alguém muito especial que está em Tel Aviv, e temia pela ameaça iraquiana ao país que não tem nada a ver com o conflito entre EUA e Iraque). Não poderia haver melhor notícia para começar o dia de domingo. Ou, em Israel, para começar a semana!
Escravidão não
Israel é o único país do mundo que retirou um povo negro da África não para torná-los escravos, mas para torná-los homens livres.
(Meir Lau)
(OU: notícias que, essas sim, eu gosto de ler)
Acabo de desfazer o abrigo anti-gás e guardar a máscara. O governo (israelense) anunciou que aqui o perigo iraquiano passou. (De alguém muito especial que está em Tel Aviv, e temia pela ameaça iraquiana ao país que não tem nada a ver com o conflito entre EUA e Iraque). Não poderia haver melhor notícia para começar o dia de domingo. Ou, em Israel, para começar a semana!
Escravidão não
Israel é o único país do mundo que retirou um povo negro da África não para torná-los escravos, mas para torná-los homens livres.
(Meir Lau)
12.4.03
Decisão
Para que fique claro, anti-semitismo também é racismo. Que o saibam bem os anti-semitas de plantão, e que saibam também que, no Brasil, país democrático (embora com muitas injustiças), a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
Dando uma de atleta
Eu tinha que ir até a Hebraica hoje, pra uma reunião. Fui. Mas fui pedalando! De vez em quando é bom fingir ser atleta!!!
Para que fique claro, anti-semitismo também é racismo. Que o saibam bem os anti-semitas de plantão, e que saibam também que, no Brasil, país democrático (embora com muitas injustiças), a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
Dando uma de atleta
Eu tinha que ir até a Hebraica hoje, pra uma reunião. Fui. Mas fui pedalando! De vez em quando é bom fingir ser atleta!!!
Há um ano
O ano passado foi para mim o de mais experiências, vivências e emoções. E tudo certamente começou mais ou menos nesta época, quando eu estava planejando minha ida para Israel. A viagem mudou algumas vezes de configuração. Eu ia inicialmente participar da Marcha da Vida, que começa em Yom Hashoá (dia do Holocausto) na Polônia, percorre campos de concentração, e vai para Israel em meio às festas de Yom Haatzmaut (dia da Independência). A viagem acabou cancelada, por falta de quórum no meio da segunda Intifada.
A segunda alternativa foi a de participar de um programa que Israel estava oferecendo para jovens judeus de todo o mundo exatamente por conta da situação nada boa por lá (especialmente na economia etc). Eu coloquei, então, um banner na Aleinu, para ajudar a atrair interessados e acabei me tornando um. Não só "um", mas o primeiro, como o Estadão, há exatamente um ano, noticiou. Essa era a idéia e eu participaria dos esforços da Maguen David Adom (Estrela de David Vermelha, o equivalente em Israel da Cruz Vermelha).
Uma terceira mudança acabou se tornando a definitiva: eu iria a Israel para passar três meses (isso acabou mudando de novo, para seis, quando eu já estava lá!), estudar hebraico em um ulpan (curso in loco do idioma) e trabalhar como voluntário em um kibutz, que acabou sendo definido como o En Dor, ao norte do país, perto da cidade de Afula. E assim foi. Dez dias depois da publicação da matéria no Estadão e na manhã seguinte do maior ato pela paz ocorrido em São Paulo -que eu ajudei a organizar e que reuniu 10 mil pessoas vestidas de branco-, eu embarcava rumo a Tel Aviv, com escala em Zurique.
Começariam, então, os melhores dias da minha vida, os mais intensos, os de maiores emoções e descobertas etc etc etc. Eu fiz um "diário" (entre aspas porque não escrevia todos os dias, afinal tinha uma vida para viver!) contando, com a ajuda das mais de duas mil fotos que fiz nos seis meses, cada momento que passei na terrinha. Então, assim como fazem os jornais, vou contando de vez em quando alguns lances dessa viagem, um ano depois. Não posso deixar de contar que eu morro de saudades de Israel, das pessoas que lá conheci, dos lugares a que fui, do trabalho (nos jardins!) que eu tinha no kibutz, do ulpan, de tudo. Só vivendo, estando lá para saber. Vou contando...!
O ano passado foi para mim o de mais experiências, vivências e emoções. E tudo certamente começou mais ou menos nesta época, quando eu estava planejando minha ida para Israel. A viagem mudou algumas vezes de configuração. Eu ia inicialmente participar da Marcha da Vida, que começa em Yom Hashoá (dia do Holocausto) na Polônia, percorre campos de concentração, e vai para Israel em meio às festas de Yom Haatzmaut (dia da Independência). A viagem acabou cancelada, por falta de quórum no meio da segunda Intifada.
A segunda alternativa foi a de participar de um programa que Israel estava oferecendo para jovens judeus de todo o mundo exatamente por conta da situação nada boa por lá (especialmente na economia etc). Eu coloquei, então, um banner na Aleinu, para ajudar a atrair interessados e acabei me tornando um. Não só "um", mas o primeiro, como o Estadão, há exatamente um ano, noticiou. Essa era a idéia e eu participaria dos esforços da Maguen David Adom (Estrela de David Vermelha, o equivalente em Israel da Cruz Vermelha).
Uma terceira mudança acabou se tornando a definitiva: eu iria a Israel para passar três meses (isso acabou mudando de novo, para seis, quando eu já estava lá!), estudar hebraico em um ulpan (curso in loco do idioma) e trabalhar como voluntário em um kibutz, que acabou sendo definido como o En Dor, ao norte do país, perto da cidade de Afula. E assim foi. Dez dias depois da publicação da matéria no Estadão e na manhã seguinte do maior ato pela paz ocorrido em São Paulo -que eu ajudei a organizar e que reuniu 10 mil pessoas vestidas de branco-, eu embarcava rumo a Tel Aviv, com escala em Zurique.
Começariam, então, os melhores dias da minha vida, os mais intensos, os de maiores emoções e descobertas etc etc etc. Eu fiz um "diário" (entre aspas porque não escrevia todos os dias, afinal tinha uma vida para viver!) contando, com a ajuda das mais de duas mil fotos que fiz nos seis meses, cada momento que passei na terrinha. Então, assim como fazem os jornais, vou contando de vez em quando alguns lances dessa viagem, um ano depois. Não posso deixar de contar que eu morro de saudades de Israel, das pessoas que lá conheci, dos lugares a que fui, do trabalho (nos jardins!) que eu tinha no kibutz, do ulpan, de tudo. Só vivendo, estando lá para saber. Vou contando...!
11.4.03
Dentro ou fora?
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: pilotar geladeira é mais difícil que pilotar fogão! Confesso que ando um pouco perdido com a minha cozinha. É que às vezes não sei se guardo determinado alimento dentro ou fora da geladeira. Frutas, por exemplo... Deixo dentro ou fora? E pão, coisas assim? Bom, ainda aprendo... E tem mais: nunca fiz compras para uma única pessoa. Ou compro besteiras de mais ou compro coisas de menos. E aí, quando preciso, nunca tem. Se tem, é besteira -bolos, chocolate, Ruffles, bolachas...-, só! Agora vou ao supermercado, comprar algumas coisas para comer. Alguma dica de rainhas-do-lar mais experientes?
Bom fim-de-semana e Shabat Shalom.
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: pilotar geladeira é mais difícil que pilotar fogão! Confesso que ando um pouco perdido com a minha cozinha. É que às vezes não sei se guardo determinado alimento dentro ou fora da geladeira. Frutas, por exemplo... Deixo dentro ou fora? E pão, coisas assim? Bom, ainda aprendo... E tem mais: nunca fiz compras para uma única pessoa. Ou compro besteiras de mais ou compro coisas de menos. E aí, quando preciso, nunca tem. Se tem, é besteira -bolos, chocolate, Ruffles, bolachas...-, só! Agora vou ao supermercado, comprar algumas coisas para comer. Alguma dica de rainhas-do-lar mais experientes?
Bom fim-de-semana e Shabat Shalom.
Lixo ou luxo?
Hoje é 11 de abril. Vence aqui em São Paulo a taxa do lixo (ou: TRSD, Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares). Moro sozinho, quase não paro em casa, então acho que não produzo mais que dez quilos diários de lixo. Por isso vou pagar a taxa mínima... Queria saber, dos paulistanos: quanto você vai pagar?
Hoje é 11 de abril. Vence aqui em São Paulo a taxa do lixo (ou: TRSD, Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares). Moro sozinho, quase não paro em casa, então acho que não produzo mais que dez quilos diários de lixo. Por isso vou pagar a taxa mínima... Queria saber, dos paulistanos: quanto você vai pagar?
Nuvens de pensamento sobre minha cabeça
Eu sou um cara estressado no trânsito. Sei disso. Mas tem dias, como hoje, em que gosto de fechar a janela do carro, sintonizar o rádio numa Eldorado FM da vida, dirigir como se fosse só um ato mecânico e ficar viajando nos meus pensamentos. Sou um cara que sofre de nostalgia. Não sei se gosto disso. Mas fico pensando na morte da bezerra... Enfim, hoje, olhando pro meu carro, o mesmo de quando eu tirei carta, em 1997, fiquei lembrando das coisas que já se passaram lá dentro (minha auto-censura não permite que eu conte tudo aqui!) e dos lugares para onde já fui com ele.
Na faculdade tudo igual. Nem liguei em ter que mostrar o documento para poder entrar nos prédios das aulas... Estava só caminhando e me lembrando de outras épocas da Metô, com outros colegas, com outra percepção de mundo, com outros sonhos na cabeça... Se eu colocar na balança acho que vou acabar acreditando que, na verdade, fiz um bom negócio em ter trancado a faculdade. Não só porque o curso melhorou de 2000 pra cá, mas porque eu me sinto mais preparado para encarar isso tudo. Estou participando de discussões intelectuais com outros alunos com um nível de preparação bem maior. E me divertindo com isso!
Enfim, vou mergulhar de novo na minha nostalgia. Semana que vem é a do saco cheio 1!
Eu sou um cara estressado no trânsito. Sei disso. Mas tem dias, como hoje, em que gosto de fechar a janela do carro, sintonizar o rádio numa Eldorado FM da vida, dirigir como se fosse só um ato mecânico e ficar viajando nos meus pensamentos. Sou um cara que sofre de nostalgia. Não sei se gosto disso. Mas fico pensando na morte da bezerra... Enfim, hoje, olhando pro meu carro, o mesmo de quando eu tirei carta, em 1997, fiquei lembrando das coisas que já se passaram lá dentro (minha auto-censura não permite que eu conte tudo aqui!) e dos lugares para onde já fui com ele.
Na faculdade tudo igual. Nem liguei em ter que mostrar o documento para poder entrar nos prédios das aulas... Estava só caminhando e me lembrando de outras épocas da Metô, com outros colegas, com outra percepção de mundo, com outros sonhos na cabeça... Se eu colocar na balança acho que vou acabar acreditando que, na verdade, fiz um bom negócio em ter trancado a faculdade. Não só porque o curso melhorou de 2000 pra cá, mas porque eu me sinto mais preparado para encarar isso tudo. Estou participando de discussões intelectuais com outros alunos com um nível de preparação bem maior. E me divertindo com isso!
Enfim, vou mergulhar de novo na minha nostalgia. Semana que vem é a do saco cheio 1!
10.4.03
Boicote? Pense bem
Esses dias está rolando em uma das listas das quais participo uma discussão sobre boicotar ou não produtos norte-americanos. Eu acho que não vale a pena. Se deixamos de ir ao McDonald's ou de tomar Coca-Cola, só a economia brasileira será afetada, afinal os donos dessas empresas no Brasil e de suas distribuidoras são brasileiros. Hoje o JT publicou texto interessante a respeito, mostrando que, de fato, é um caminho estúpido para protestar.
Para refletir...
Por que é tão fácil conseguir 1,2 mil pessoas para ficarem peladas no Ibirapuera de graça às 6h da manhã por um capricho de um fotógrafo e é tão difícil reunir mil pessoas para marcharem às 9h30 da manhã, pela vida, pela memória e pelos direitos humanos? Interessante, não?
6ª Marcha da Vida Regional
60 anos do Levante do Gueto de Varsóvia
Domingo, 27 de abril, às 9h30
Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia
Diante do Unibanco (Butantã, São Paulo)
Informações: www.marchadavida.org.br
DIVULGUE E PARTICIPE!
Esses dias está rolando em uma das listas das quais participo uma discussão sobre boicotar ou não produtos norte-americanos. Eu acho que não vale a pena. Se deixamos de ir ao McDonald's ou de tomar Coca-Cola, só a economia brasileira será afetada, afinal os donos dessas empresas no Brasil e de suas distribuidoras são brasileiros. Hoje o JT publicou texto interessante a respeito, mostrando que, de fato, é um caminho estúpido para protestar.
Para refletir...
Por que é tão fácil conseguir 1,2 mil pessoas para ficarem peladas no Ibirapuera de graça às 6h da manhã por um capricho de um fotógrafo e é tão difícil reunir mil pessoas para marcharem às 9h30 da manhã, pela vida, pela memória e pelos direitos humanos? Interessante, não?
6ª Marcha da Vida Regional
60 anos do Levante do Gueto de Varsóvia
Domingo, 27 de abril, às 9h30
Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia
Diante do Unibanco (Butantã, São Paulo)
Informações: www.marchadavida.org.br
DIVULGUE E PARTICIPE!
9.4.03
Incrível coincidência
Tentei entrar no blog hoje e descobri uma boa! Existe um endereço muito parecido, http://gabo.blogsopt.com, mas que não é o do blog! Pode? Em tempo: nem vale a pena entrar (eu sei que só porque eu disse isso todo mundo vai entrar lá...!).
Tentei entrar no blog hoje e descobri uma boa! Existe um endereço muito parecido, http://gabo.blogsopt.com, mas que não é o do blog! Pode? Em tempo: nem vale a pena entrar (eu sei que só porque eu disse isso todo mundo vai entrar lá...!).
Nova cara. Mas... Precisava?
É claro que o Brasil, um país sem problemas, sem fome, sem pobreza, com níveis ínfimos de violência, cujo governo goza de um apoio popular gigantesco etc etc etc, precisava se preocupar com uma coisa tão importante como... um novo logotipo... Ai, ai... Note-se que no Estadão de hoje matéria conta que o Duda Mendonça não cobrou pelo trabalho... Não mesmo?!
E ontem o Lula deu mais uma de suas bolas-fora... Lançou a candidatura da Marta Suplicy, em meio a vaias à prefeita e a uma época em que a popularidade dela está entre as mais baixas do Brasil. A Marta, por outro lado, além de dizer que ficou muito contente com o "forte apoio", negou que é candidata e disse que tem uma cidade para administrar. Achei que ela tivesse se esquecido disso!
É claro que o Brasil, um país sem problemas, sem fome, sem pobreza, com níveis ínfimos de violência, cujo governo goza de um apoio popular gigantesco etc etc etc, precisava se preocupar com uma coisa tão importante como... um novo logotipo... Ai, ai... Note-se que no Estadão de hoje matéria conta que o Duda Mendonça não cobrou pelo trabalho... Não mesmo?!
E ontem o Lula deu mais uma de suas bolas-fora... Lançou a candidatura da Marta Suplicy, em meio a vaias à prefeita e a uma época em que a popularidade dela está entre as mais baixas do Brasil. A Marta, por outro lado, além de dizer que ficou muito contente com o "forte apoio", negou que é candidata e disse que tem uma cidade para administrar. Achei que ela tivesse se esquecido disso!
Coisas que eu gostaria de não ouvir
Na segunda-feira, eu deixei passar, um empresário foi baleado e morto no Parque do Ibirapuera. Ele estava correndo, pelo que se sabe, e foi encontrado ferido a tiros. Chegou morto ao hospital. Triste. Mais triste foi o comentário do secretário municipal de segurança urbana Benedito Domingos Mariano, com o qual eu acordei hoje, ouvindo como despertador no meu rádio-relógio:
- Um assassinato premeditado, como esse parece ter sido, é difícil de se evitar. Acontece que o efetivo de guardas no Ibirapuera, que recebe cerca de 24 mil pessoas por dia durante a semana, cresceu de 116 para 210. São cerca de 40 a cada plantão, que trabalham com motocicletas, bicicletas e carros. Se é assim, melhor então não sair de casa, não, seu secretário...?
Vandalismo
Falando de crimes e criminosos, não consigo dar outro nome aos grevistas que, além de atrapalhar a vida de 3,5 milhões de pessoas, destruíram em São Paulo em dois dias mais de 180 ônibus. Alguém consegue?
Na segunda-feira, eu deixei passar, um empresário foi baleado e morto no Parque do Ibirapuera. Ele estava correndo, pelo que se sabe, e foi encontrado ferido a tiros. Chegou morto ao hospital. Triste. Mais triste foi o comentário do secretário municipal de segurança urbana Benedito Domingos Mariano, com o qual eu acordei hoje, ouvindo como despertador no meu rádio-relógio:
- Um assassinato premeditado, como esse parece ter sido, é difícil de se evitar. Acontece que o efetivo de guardas no Ibirapuera, que recebe cerca de 24 mil pessoas por dia durante a semana, cresceu de 116 para 210. São cerca de 40 a cada plantão, que trabalham com motocicletas, bicicletas e carros. Se é assim, melhor então não sair de casa, não, seu secretário...?
Vandalismo
Falando de crimes e criminosos, não consigo dar outro nome aos grevistas que, além de atrapalhar a vida de 3,5 milhões de pessoas, destruíram em São Paulo em dois dias mais de 180 ônibus. Alguém consegue?
8.4.03
Falou e disse
A Lilian Knobel, amiga minha revoltada (assim como eu) com a greve dos ônibus de ontem (ontem? De hoje também!) escreveu um texto a respeito de sua indignação. Antes que os jornais decidam publicá-lo ou não, o 23ª idade já se adiantou! Enjoy!
Seu mestre mandou
Que atire a primeira pedra a pessoa que na sua infância nunca brincou de "seu mestre mandou". Ser o mestre era sempre muito divertido! Ter o poder de dar ordens e fazer com que todos os participantes fizessem aquilo que o "manda chuva" queria (sem se preocupar com reclamações ou julgamentos) era mil vezes mais interessante e divertido do que ficar numa fila com inúmeras pessoas que simplesmente repetiam gestos e falas da pessoa que brincava de poder.
Parece que muitas crianças se tornaram adultas sem ao menos se darem conta de que a fase de brincar de "seu mestre mandou" acabou há muito tempo. E que no mundo ninguém se contenta em apenas receber ordens e mais ordens sem ao menos ter o direito de contestá-las e discuti-las. O melhor exemplo desse tipo de adulto ao qual me refiro é sem dúvida nenhuma nossa querida prefeita, dona Marta Suplicy.
Tenho a impressão de que mandar e desmandar sem ao menos ligar para a opinião pública é com ela mesmo: dona Marta mandou criar a taxa do lixo! Dona Marta mandou criar a taxa da luz! Dona Marta mandou colocar mais radares nas ruas e das Marginais! Dona Marta mandou plantar coqueiros e dar um retoque no visual da avenida Faria Lima! Dona Marta mandou aumentar seu próprio salário! Dona Marta, que sempre foi muito crítica com a atitude de outros prefeitos e políticos, resolveu tapar os ouvidos para as reclamações feitas a seu governo e simplesmente criar e aumentar taxas e impostas para dar conta de fechar o orçamento milionário que gasta para administrar nossa cidade!
Não estou falando que gerenciar São Paulo é tarefa fácil, mas parece que quando a prefeita estava fora do poder, ela não pensava assim. Eu me lembro que o que ela e o pessoal do PT e de outros partidos de oposição mais faziam era criticar e criticar. Também não posso dizer que dona Marta não faz coisas boas para nossa cidade -com tanto dinheiro arrecadado, algo de bom tem é mais que ser feito...
Outro exemplo de adultos que adoram voltar a ser criança só para poder brincar de "seu mestre mandou" são os responsáveis por essas inúmeras greves de ônibus que acontecem de tempos e tempos, sem o mínimo de respeito com os usuários dos transportes públicos. Quer brincar de greve? Tudo bem! Então por que em vez de tirar os ônibus de circulação, não se protesta fazendo exatamente o oposto, colocando toda a frota na rua sem cobrar dos passageiros? É um bom jeito de se protestar sem prejudicar milhares de pessoas que às vezes acabam até perdendo o emprego ou ganhando menos por não ter como ir ao trabalho.
Aqueles que detêm o poder adoram mostrar isso e abusar dessa posição. Só espero que, um dia, isso mude e que todas as pessoas tenham oportunidade para falar e serem ouvidos, tendo sim que acatar ordens mas que possam ir contra as mesmas caso não concordem em cumpri-las.
A Lilian Knobel, amiga minha revoltada (assim como eu) com a greve dos ônibus de ontem (ontem? De hoje também!) escreveu um texto a respeito de sua indignação. Antes que os jornais decidam publicá-lo ou não, o 23ª idade já se adiantou! Enjoy!
Seu mestre mandou
Que atire a primeira pedra a pessoa que na sua infância nunca brincou de "seu mestre mandou". Ser o mestre era sempre muito divertido! Ter o poder de dar ordens e fazer com que todos os participantes fizessem aquilo que o "manda chuva" queria (sem se preocupar com reclamações ou julgamentos) era mil vezes mais interessante e divertido do que ficar numa fila com inúmeras pessoas que simplesmente repetiam gestos e falas da pessoa que brincava de poder.
Parece que muitas crianças se tornaram adultas sem ao menos se darem conta de que a fase de brincar de "seu mestre mandou" acabou há muito tempo. E que no mundo ninguém se contenta em apenas receber ordens e mais ordens sem ao menos ter o direito de contestá-las e discuti-las. O melhor exemplo desse tipo de adulto ao qual me refiro é sem dúvida nenhuma nossa querida prefeita, dona Marta Suplicy.
Tenho a impressão de que mandar e desmandar sem ao menos ligar para a opinião pública é com ela mesmo: dona Marta mandou criar a taxa do lixo! Dona Marta mandou criar a taxa da luz! Dona Marta mandou colocar mais radares nas ruas e das Marginais! Dona Marta mandou plantar coqueiros e dar um retoque no visual da avenida Faria Lima! Dona Marta mandou aumentar seu próprio salário! Dona Marta, que sempre foi muito crítica com a atitude de outros prefeitos e políticos, resolveu tapar os ouvidos para as reclamações feitas a seu governo e simplesmente criar e aumentar taxas e impostas para dar conta de fechar o orçamento milionário que gasta para administrar nossa cidade!
Não estou falando que gerenciar São Paulo é tarefa fácil, mas parece que quando a prefeita estava fora do poder, ela não pensava assim. Eu me lembro que o que ela e o pessoal do PT e de outros partidos de oposição mais faziam era criticar e criticar. Também não posso dizer que dona Marta não faz coisas boas para nossa cidade -com tanto dinheiro arrecadado, algo de bom tem é mais que ser feito...
Outro exemplo de adultos que adoram voltar a ser criança só para poder brincar de "seu mestre mandou" são os responsáveis por essas inúmeras greves de ônibus que acontecem de tempos e tempos, sem o mínimo de respeito com os usuários dos transportes públicos. Quer brincar de greve? Tudo bem! Então por que em vez de tirar os ônibus de circulação, não se protesta fazendo exatamente o oposto, colocando toda a frota na rua sem cobrar dos passageiros? É um bom jeito de se protestar sem prejudicar milhares de pessoas que às vezes acabam até perdendo o emprego ou ganhando menos por não ter como ir ao trabalho.
Aqueles que detêm o poder adoram mostrar isso e abusar dessa posição. Só espero que, um dia, isso mude e que todas as pessoas tenham oportunidade para falar e serem ouvidos, tendo sim que acatar ordens mas que possam ir contra as mesmas caso não concordem em cumpri-las.
7.4.03
Manobra
Necessária a leitura do artigo de Alberto Dines 'O Pianista' no STF, sobre o julgamento do editor gaúcho anti-semita Siegfried Ellwanger, responsável pela editora Revisão, que publica livros racistas, revisionistas e por aí afora. O cara já foi condenado em duas instâncias por crime de racismo. E recorreu com a alegação de que não sendo os judeus uma ''raça'', os livros antijudaicos não se enquadram como propaganda racista... Esperamos que a manobra dos advogados não funcione...
Ainda sobre o tema racismo, discriminação, e dentro do campo das artes, está em cartaz em apenas duas salas (Belas Artes Aleijadinho e SP Market), e apenas em São Paulo, o filme Cinzas da Guerra (The grey zone), que conta a história de prisioneiros judeus que foram obrigados a trabalhar nos crematórios dos campos de concentração. Veja trailers aqui e aqui. Talvez, enquanto estiver em liberdade, o editor Ellwanger pudesse ir ao cinema ver esse e alguns outros filmes sobre o que ele prega não ter existido...
Necessária a leitura do artigo de Alberto Dines 'O Pianista' no STF, sobre o julgamento do editor gaúcho anti-semita Siegfried Ellwanger, responsável pela editora Revisão, que publica livros racistas, revisionistas e por aí afora. O cara já foi condenado em duas instâncias por crime de racismo. E recorreu com a alegação de que não sendo os judeus uma ''raça'', os livros antijudaicos não se enquadram como propaganda racista... Esperamos que a manobra dos advogados não funcione...
Ainda sobre o tema racismo, discriminação, e dentro do campo das artes, está em cartaz em apenas duas salas (Belas Artes Aleijadinho e SP Market), e apenas em São Paulo, o filme Cinzas da Guerra (The grey zone), que conta a história de prisioneiros judeus que foram obrigados a trabalhar nos crematórios dos campos de concentração. Veja trailers aqui e aqui. Talvez, enquanto estiver em liberdade, o editor Ellwanger pudesse ir ao cinema ver esse e alguns outros filmes sobre o que ele prega não ter existido...
Sem meias palavras
Cheguei tarde de Angra. Tivemos uma viagem cansativa, demorada. Os dois dias e meio que passei lá também não foram dos melhores. Não quero falar disso agora. Estou cansado, quero minha cama e preciso acordar às seis da manhã. Essa vai ser a minha última semana de aula antes do recesso, que vai salvar a minha vida! Nos dez dias de semana do saco cheio vou ler tudo que tenho que ler, estudar, escrever etc etc etc... Enfim, amanhã, quando tiver um tempinho, conto mais sobre o fim-de-semana. E, quando conseguir um patrocínio pro meu site, coloco lá as fotos da mulherada que estava em Angra.
Duas coisas: o que foi aquela corrida? E o que foi aquele comentário imbecil do Galvão Bueno, quando o Rubinho parou? "Nos meus 22 anos de Fórmula 1 na Globo nunca tive uma tristeza tão grande". Nesse ponto acho que ele se lembrou do Senna e corrigiu: "... uma decepção tão grande com um carro parando". Ai, ai... Tá na hora de trocar o Rubinho e o Galvão. O JT resumiu bem, na edição de hoje, segunda: "Corrida maluca"!
Notícias por quem as lê
Saiu dia desses no Estadão: Governo do Iraque decreta horário de verão. O título da notícia deveria ser "Saddam ganha mais uma hora para governar o Iraque"...
Cheguei tarde de Angra. Tivemos uma viagem cansativa, demorada. Os dois dias e meio que passei lá também não foram dos melhores. Não quero falar disso agora. Estou cansado, quero minha cama e preciso acordar às seis da manhã. Essa vai ser a minha última semana de aula antes do recesso, que vai salvar a minha vida! Nos dez dias de semana do saco cheio vou ler tudo que tenho que ler, estudar, escrever etc etc etc... Enfim, amanhã, quando tiver um tempinho, conto mais sobre o fim-de-semana. E, quando conseguir um patrocínio pro meu site, coloco lá as fotos da mulherada que estava em Angra.
Duas coisas: o que foi aquela corrida? E o que foi aquele comentário imbecil do Galvão Bueno, quando o Rubinho parou? "Nos meus 22 anos de Fórmula 1 na Globo nunca tive uma tristeza tão grande". Nesse ponto acho que ele se lembrou do Senna e corrigiu: "... uma decepção tão grande com um carro parando". Ai, ai... Tá na hora de trocar o Rubinho e o Galvão. O JT resumiu bem, na edição de hoje, segunda: "Corrida maluca"!
Notícias por quem as lê
Saiu dia desses no Estadão: Governo do Iraque decreta horário de verão. O título da notícia deveria ser "Saddam ganha mais uma hora para governar o Iraque"...
4.4.03
Desconectando...
É a trabalho, mas o que importa é que vou sair da rotina e viajar, daqui a pouco. Volto no domingo e conto como foi! Shabat Shalom e bom fim-de-semana aos meus leitores ;>)
É a trabalho, mas o que importa é que vou sair da rotina e viajar, daqui a pouco. Volto no domingo e conto como foi! Shabat Shalom e bom fim-de-semana aos meus leitores ;>)
Quem vem?
O documentário Comandante!, do genial Oliver Stone, vai passar só uma vez em São Paulo, e em um horário bem chato: 23h da terça-feira, no CineSesc (Augusta 2075, fone 11 3064-1668). Mas eu vou, mesmo assim! Minha pergunta é: quem vem comigo? É mais uma promoção que só o Blog do Gabo faz por você (hehe).
Enfim, a dica eu li no Estadão de ontem. Não sou lá grande fã do Fidel, mas quero ver esse filme. Trabalhei uma época em uma revista que falava de charuto, e me fascinei por Cuba, o país que parou na década de 1930. Quase fui pra lá, numa ocasião, aliás. Quem viu Buena Vista Social Club? Ótimo, não?!
O caos
Moro no 18º andar de um prédio numa região super movimentada de São Paulo e próxima do aeroporto de Congonhas. Acho que não tem ponto de observação melhor para saborear o caos da cidade. E eu amo isso! Pode até parecer bobo, mas (do meu diário de um solteiro morando sozinho:) nos primeiros dias aqui eu corria pra janela pra ver cada avião que descia! Hoje eu nem noto mais! Mas adoro ficar na varanda, brincando de Jack (em Titanic, "I'm the king of the world"), observando o vai-e-vém doido lá embaixo!
Da série "eu e minhas séries": frases bonitinhas pra boi dormir: "Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro, ame como se nunca tivesse sido magoado e dance como se ninguém estivesse te observando".
O documentário Comandante!, do genial Oliver Stone, vai passar só uma vez em São Paulo, e em um horário bem chato: 23h da terça-feira, no CineSesc (Augusta 2075, fone 11 3064-1668). Mas eu vou, mesmo assim! Minha pergunta é: quem vem comigo? É mais uma promoção que só o Blog do Gabo faz por você (hehe).
Enfim, a dica eu li no Estadão de ontem. Não sou lá grande fã do Fidel, mas quero ver esse filme. Trabalhei uma época em uma revista que falava de charuto, e me fascinei por Cuba, o país que parou na década de 1930. Quase fui pra lá, numa ocasião, aliás. Quem viu Buena Vista Social Club? Ótimo, não?!
O caos
Moro no 18º andar de um prédio numa região super movimentada de São Paulo e próxima do aeroporto de Congonhas. Acho que não tem ponto de observação melhor para saborear o caos da cidade. E eu amo isso! Pode até parecer bobo, mas (do meu diário de um solteiro morando sozinho:) nos primeiros dias aqui eu corria pra janela pra ver cada avião que descia! Hoje eu nem noto mais! Mas adoro ficar na varanda, brincando de Jack (em Titanic, "I'm the king of the world"), observando o vai-e-vém doido lá embaixo!
Da série "eu e minhas séries": frases bonitinhas pra boi dormir: "Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro, ame como se nunca tivesse sido magoado e dance como se ninguém estivesse te observando".
3.4.03
Interessante
O Estadão tem um especial online sobre Israel. Na verdade, sobre os já tão comemorados 50 anos de Israel, que o país completou em 1998. Tem fotos belíssimas e textos muito interessantes, de diversos autores, judeus e não (até o Issa Gorayeb, de Beirute, e um "tal" Fernando Henrique Cardoso, recém-empossado para o segundo mandato, escreveram!). Vale a pena.
O Estadão tem um especial online sobre Israel. Na verdade, sobre os já tão comemorados 50 anos de Israel, que o país completou em 1998. Tem fotos belíssimas e textos muito interessantes, de diversos autores, judeus e não (até o Issa Gorayeb, de Beirute, e um "tal" Fernando Henrique Cardoso, recém-empossado para o segundo mandato, escreveram!). Vale a pena.
Linchamento intelectual
Tem uma matéria eletiva que eu curso chamada Violência, ética e moral. Minhas eletivas não foram eleitas, porque na data da minha matrícula já não tinha mais opções. Enfim, nessa eu me dei bem! A matéria é muito interessante e hoje o tema de um trabalho que foi apresentado era a guerra no Iraque. Tudo ia muito bem, com os discursos politicamente corretos contra a guerra e contra o Bush, até que um dos elementos do grupo fez a fatídica comparação entre Bush e Hitler, entre o expansionismo norte-americano de hoje e o nazismo da Segunda Guerra Mundial...
Pra quê?! Eu, que até então estava calado, resolvi dar a minha opinião, e chamei a comparação de burra. Quase fui linchado (mesmo que intelectualmente linchado) pelos outros alunos, que passaram a pensar que eu sou favorável à guerra. Não sou, embora também não seja um pacifista burro que fica glorificando um ditador e acusando uma democracia... O mais interessante é que aos berros e indignações da classe seguiu um discurso da professora (muito boa, aliás), pedindo que, com calma, eu defendesse meu ponto-de-vista.
Com calma eu o fiz. E, se não convenci ninguém (não era mesmo a minha intenção, como até disse no começo da minha fala), pelo menos mostrei que a comparação é vazia. E as pessoas começaram a concordar comigo, "pegar leve" no discurso inflamado contra o Bush e pensar duas vezes antes de tentar equilibrar os horrores do nazismo com o que está sendo essa operação no Iraque. Como eu sempre digo, nada é certo e nada vai ser certo até que tudo termine.
E, felizmente, parece que está perto de terminar, com as tropas da coalizão tão próximas de Bagdá. Há até a notícia de que norte-americanos e iraquianos já começaram a discutir, juntos, como será o novo governo no país de Saddam. Se isso não é um sinal de que a guerra pode estar chegando ao fim, então o que é?
Ontem falei aqui sobre o De olho no mundo, programa da Eldorado AM. Hoje a caminho da faculdade ouvia o programa, que entrevistou dois acadêmicos (um de Washington e um de Brasília) e eles foram unânimes: a saída do Saddam vai sim representar uma possibilidade de haver paz na região. Eu ainda achei o discurso deles muito otimista. Paz não vai haver tão rápido, até atentados são esperados num primeiro momento. Mas que a derrubada do ditador vai significar mudanças -e pra melhor-, isso vai.
Pra ficar claro
Democracia x ditadura: Fotógrafo que alterou imagem perde emprego x Al-Jazira suspende ação de repórteres no Iraque. Tirem suas próprias conclusões.
Tem uma matéria eletiva que eu curso chamada Violência, ética e moral. Minhas eletivas não foram eleitas, porque na data da minha matrícula já não tinha mais opções. Enfim, nessa eu me dei bem! A matéria é muito interessante e hoje o tema de um trabalho que foi apresentado era a guerra no Iraque. Tudo ia muito bem, com os discursos politicamente corretos contra a guerra e contra o Bush, até que um dos elementos do grupo fez a fatídica comparação entre Bush e Hitler, entre o expansionismo norte-americano de hoje e o nazismo da Segunda Guerra Mundial...
Pra quê?! Eu, que até então estava calado, resolvi dar a minha opinião, e chamei a comparação de burra. Quase fui linchado (mesmo que intelectualmente linchado) pelos outros alunos, que passaram a pensar que eu sou favorável à guerra. Não sou, embora também não seja um pacifista burro que fica glorificando um ditador e acusando uma democracia... O mais interessante é que aos berros e indignações da classe seguiu um discurso da professora (muito boa, aliás), pedindo que, com calma, eu defendesse meu ponto-de-vista.
Com calma eu o fiz. E, se não convenci ninguém (não era mesmo a minha intenção, como até disse no começo da minha fala), pelo menos mostrei que a comparação é vazia. E as pessoas começaram a concordar comigo, "pegar leve" no discurso inflamado contra o Bush e pensar duas vezes antes de tentar equilibrar os horrores do nazismo com o que está sendo essa operação no Iraque. Como eu sempre digo, nada é certo e nada vai ser certo até que tudo termine.
E, felizmente, parece que está perto de terminar, com as tropas da coalizão tão próximas de Bagdá. Há até a notícia de que norte-americanos e iraquianos já começaram a discutir, juntos, como será o novo governo no país de Saddam. Se isso não é um sinal de que a guerra pode estar chegando ao fim, então o que é?
Ontem falei aqui sobre o De olho no mundo, programa da Eldorado AM. Hoje a caminho da faculdade ouvia o programa, que entrevistou dois acadêmicos (um de Washington e um de Brasília) e eles foram unânimes: a saída do Saddam vai sim representar uma possibilidade de haver paz na região. Eu ainda achei o discurso deles muito otimista. Paz não vai haver tão rápido, até atentados são esperados num primeiro momento. Mas que a derrubada do ditador vai significar mudanças -e pra melhor-, isso vai.
Pra ficar claro
Democracia x ditadura: Fotógrafo que alterou imagem perde emprego x Al-Jazira suspende ação de repórteres no Iraque. Tirem suas próprias conclusões.
Salvo por um Dorflex
Acho que estou ficando velho mesmo! Minhas costas hoje estavam doendo tanto que tive que ir até a enfermaria da Metô para tomar um Dorflex. A dor ainda não passou, mas a visita até o prédio onde fica a simpática enfermeira Dinorah valeu a pena: descobri que a Metodista tem um complexo esportivo super completo, e que alunos de todos os cursos podem fazer uso dos equipamentos, por um valor módico. Ou seja: vou deixar de fazer musculação em São Paulo, pagar bem menos e ainda economizar na gasolina! Não vejo a hora de começar! É que eu preciso engordar! Odeio lembrar que já perdi muito mais que os oito quilos que engordei trabalhando e comendo muito bem em Israel!
De olho no mundo
Todas as manhãs, não importa se no carro ou em casa, escuto a rádio Eldorado AM, a melhor no jornalismo do rádio em São Paulo. Meu rádio-relógio, aliás, liga cedinho, às 6h10, todos os dias, com a rádio em alto e bom som pra me arrancar da cama. Tem um programa que eu adoro, co-produção da Eldorado AM e da BBC de Londres, o De olho no mundo (vai ao ar de segunda a sexta-feira das 9h30 às 10h). Vale a pena acompanhar, especialmente agora, com a guerra. Com correspondentes em diversas cidades do Golfo Pérsico, a BBC Brasil traz sempre informações privilegiadas e entrevistados sensacionais.
"A guerra é aqui"
A coordenação da Faculdade de Jornalismo e Relações Públicas da Metodista (Fajorp) organizou três atos hoje em favor da paz e contra a guerra no Iraque. Não deu outra: serviu para que os alunos se manifestassem não apenas contra o que está acontecendo do outro lado do mundo, mas pelo absurdo de uma bomba ter explodido debaixo do nariz de todos nós, ali mesmo, em um dos banheiros. Em murais que a organização dos atos colocou à disposição dos alunos podia-se ler bem-humorados comentários, como "coletes a prova de bombas serão entregues com a carteirinha do estudante". As pessoas estão se dando conta de que na verdade a guerra é aqui.
Acho que estou ficando velho mesmo! Minhas costas hoje estavam doendo tanto que tive que ir até a enfermaria da Metô para tomar um Dorflex. A dor ainda não passou, mas a visita até o prédio onde fica a simpática enfermeira Dinorah valeu a pena: descobri que a Metodista tem um complexo esportivo super completo, e que alunos de todos os cursos podem fazer uso dos equipamentos, por um valor módico. Ou seja: vou deixar de fazer musculação em São Paulo, pagar bem menos e ainda economizar na gasolina! Não vejo a hora de começar! É que eu preciso engordar! Odeio lembrar que já perdi muito mais que os oito quilos que engordei trabalhando e comendo muito bem em Israel!
De olho no mundo
Todas as manhãs, não importa se no carro ou em casa, escuto a rádio Eldorado AM, a melhor no jornalismo do rádio em São Paulo. Meu rádio-relógio, aliás, liga cedinho, às 6h10, todos os dias, com a rádio em alto e bom som pra me arrancar da cama. Tem um programa que eu adoro, co-produção da Eldorado AM e da BBC de Londres, o De olho no mundo (vai ao ar de segunda a sexta-feira das 9h30 às 10h). Vale a pena acompanhar, especialmente agora, com a guerra. Com correspondentes em diversas cidades do Golfo Pérsico, a BBC Brasil traz sempre informações privilegiadas e entrevistados sensacionais.
"A guerra é aqui"
A coordenação da Faculdade de Jornalismo e Relações Públicas da Metodista (Fajorp) organizou três atos hoje em favor da paz e contra a guerra no Iraque. Não deu outra: serviu para que os alunos se manifestassem não apenas contra o que está acontecendo do outro lado do mundo, mas pelo absurdo de uma bomba ter explodido debaixo do nariz de todos nós, ali mesmo, em um dos banheiros. Em murais que a organização dos atos colocou à disposição dos alunos podia-se ler bem-humorados comentários, como "coletes a prova de bombas serão entregues com a carteirinha do estudante". As pessoas estão se dando conta de que na verdade a guerra é aqui.
2.4.03
Satisfação
Hoje me ligou uma pessoa da administração do Iguatemi, explicando que, na verdade, eles não têm qualquer responsabilidade sobre o cinema, que "é como uma loja". Ela foi super gentil, disse que tinha recebido a reclamação que eu enviei para o Estadão e informou que mandaria a carta para o cinema, que é quem deve ser responsabilizado. Alguém pode tentar me explicar uma coisa que ela não conseguiu? Se o cinema, que "é como uma loja", não satisfaz a casa (o Iguatemi), por que o shopping ainda não mudou de empresa?
Hoje me ligou uma pessoa da administração do Iguatemi, explicando que, na verdade, eles não têm qualquer responsabilidade sobre o cinema, que "é como uma loja". Ela foi super gentil, disse que tinha recebido a reclamação que eu enviei para o Estadão e informou que mandaria a carta para o cinema, que é quem deve ser responsabilizado. Alguém pode tentar me explicar uma coisa que ela não conseguiu? Se o cinema, que "é como uma loja", não satisfaz a casa (o Iguatemi), por que o shopping ainda não mudou de empresa?
Aleinu atualizada
Agora que o dia da mentira já acabou, quero contar que, finalmente, depois de conseguir acabar alguns muitos textos que ainda estava devendo para um dos meus quatro empregos, sentei para atualizar a Aleinu, com algum material que já tinham me enviado há algum tempo (mas que continua atual).
Coloquei lá uma matéria minha sobre o Espaço K, que, penso eu, promete de verdade revolucionar o conceito de grupo universitário judaico. Também um texto do Marcus sobre o Hafganá, programa muito interessante que, aliás, eu vou fazer a partir de maio, complementando a minha formação de ativista de esclarecimento. Por fim, um artigo do Herman Glanz sobre o absurdo de marchar contra uma democracia e a favor de uma ditadura, ainda que seja "a favor da paz"...
Tem mais coisas vindo, mas vai demorar um pouco e depender de uma negociação com o meu provedor, para aumentar o espaço no site. A verdade é que eu tenho muitas idéias, mas sem grana fica difícil de realizá-las. Tenho um monte de fotos esperando para entrar no site, por exemplo, mas não tenho mais espaço... Aliás, gostaria de aproveitar a deixa para dizer que colaborações de texto são muito bem-vindas na Aleinu, desde que tenham a ver com o público a que se destina, claro.
Em tempo, coloquei no site um banner sobre a Marcha da Vida regional, uma caminhada que vai acontecer em algumas semanas e que relembra o trágico trajeto realizado pelos judeus entre os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau durante o Holocausto. Relembrar para não esquecer.
Eu fico por aqui, louco de vontade de me atirar na cama e com aquela sensação gostosa de missão cumprida e de quase mais nada pra fazer. E o meu fim-de-semana promete. Depois conto!
Desordem
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: preciso colocar ordem na casa! Eu "meio que" a abandonei nos últimos dias por conta dos textos que tive que entregar! A pilha de louça para lavar é assustadora e a cama não se vê arrumada há tempos! Há roupas espalhadas, jornais por todo lado, papéis... Acho que se alguém viesse me visitar hoje eu não deixava entrar!
Na quinta, aproveitando minha janela logo cedo de manhã, vou dar um tapa por aqui! Também preciso fazer umas compras, minha geladeira já está criando teia de aranha...!! Aliás, vou fazer, em breve, um churrasco de inauguração do meu cafofo, aqui no prédio. Avisarei dos detalhes!
Agora que o dia da mentira já acabou, quero contar que, finalmente, depois de conseguir acabar alguns muitos textos que ainda estava devendo para um dos meus quatro empregos, sentei para atualizar a Aleinu, com algum material que já tinham me enviado há algum tempo (mas que continua atual).
Coloquei lá uma matéria minha sobre o Espaço K, que, penso eu, promete de verdade revolucionar o conceito de grupo universitário judaico. Também um texto do Marcus sobre o Hafganá, programa muito interessante que, aliás, eu vou fazer a partir de maio, complementando a minha formação de ativista de esclarecimento. Por fim, um artigo do Herman Glanz sobre o absurdo de marchar contra uma democracia e a favor de uma ditadura, ainda que seja "a favor da paz"...
Tem mais coisas vindo, mas vai demorar um pouco e depender de uma negociação com o meu provedor, para aumentar o espaço no site. A verdade é que eu tenho muitas idéias, mas sem grana fica difícil de realizá-las. Tenho um monte de fotos esperando para entrar no site, por exemplo, mas não tenho mais espaço... Aliás, gostaria de aproveitar a deixa para dizer que colaborações de texto são muito bem-vindas na Aleinu, desde que tenham a ver com o público a que se destina, claro.
Em tempo, coloquei no site um banner sobre a Marcha da Vida regional, uma caminhada que vai acontecer em algumas semanas e que relembra o trágico trajeto realizado pelos judeus entre os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau durante o Holocausto. Relembrar para não esquecer.
Eu fico por aqui, louco de vontade de me atirar na cama e com aquela sensação gostosa de missão cumprida e de quase mais nada pra fazer. E o meu fim-de-semana promete. Depois conto!
Desordem
Do meu diário de um solteiro morando sozinho: preciso colocar ordem na casa! Eu "meio que" a abandonei nos últimos dias por conta dos textos que tive que entregar! A pilha de louça para lavar é assustadora e a cama não se vê arrumada há tempos! Há roupas espalhadas, jornais por todo lado, papéis... Acho que se alguém viesse me visitar hoje eu não deixava entrar!
Na quinta, aproveitando minha janela logo cedo de manhã, vou dar um tapa por aqui! Também preciso fazer umas compras, minha geladeira já está criando teia de aranha...!! Aliás, vou fazer, em breve, um churrasco de inauguração do meu cafofo, aqui no prédio. Avisarei dos detalhes!
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