Fim de festa
Abro a janela e não gosto do que vejo. A cidade, que durante toda a semana esteve iluminada por fortes e quentes raios de sol, está vazia e desanimada. A cara da poluição volta a assustar. As ruas, de tão desertas, remetem a uma cidade de filmes de faroeste: abandonada. O concreto frio dos prédios que meu olhar alcança ajuda a compor o cenário. Vejo pouquíssimo verde. Não há sons. Apenas alguns ocasionais, distantes. De dentro do apartamento vem o insistente tic-tac do relógio, avisando o passar das horas. Está chegando ao fim o feriado.
Velha infância
Você é assim,
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância
Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim,
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
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