Sopa de letras
Estou tomando sopa de saco, aquelas semi-prontas, que custam a ter o gosto do que diz no pacote. Foi o que eu achei no meu armário, a única parte da cozinha que a sujeira insiste em não entrar... E, incrivelmente, a cenoura da sopa tem gosto de cenoura.
Joguei na loto semana passada. Primeira vez que fiz isso em Israel. Meu pai, que passou a semana aqui comigo, estava numa maré de sorte e achamos que poderíamos levar uma parte dos 14 milhões de shekels (uns 3 milhões de dólares) do prêmio. Não ganhamos nada, nem um centavo sequer. E perdemos 16 shekels - três dólares e meio. Aqui loto não é barata como no Brasil.
Tenho passado noites e noites insone diante do computador. Deve ser, como uma amiga bem disse, uma preparação psicológica e insconsiente para a volta ao telemarketing, de madrugada. É, começo na segunda-feira a ligar pros americanos e perguntar sobre os hábitos relacionados com as listas telefônicas deles. Pelo menos tem sempre boa companhia online - viva o fuso horário!
2002 foi o melhor ano da minha vida, o ano da 23a idade. Não é à toa, leitor, que não mudo o nome do blog. Não lembro agora quem me disse que as coisas que tem começo, meio e fim conhecidos são melhores. Tem razão, 100%. Em 2002 passei 184 dias aqui, como turista, viajando pelo país, conhecendo gente, e, mais importante que tudo, crescendo. Nunca mais fui o mesmo depois daquele semestre de verão entre abril e outubro...
Vamos vivendo...
Um comentário:
Que saudades dessa cozinha, na verdade de todos vcs... continuo te devendo um belo jantar quando eue estiver por ai! Enquanto isso as comidas prontas ajudam.
Beijos
Tati
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