Mundo louco de gente insana
A noticia veio pela minha amiga libanesa, orgulho que tenho (por ser amigo de alguem que sabe, como eu, que politica e dia a dia nao precisam necessariamente se misturar sempre). Ela me contou dos 18 mil mortos (o numero era de 18 mil, ja saltou pra 25 mil ou 30 mil, de acordo com a fonte) no terremoto no Paquistao. Terrivel. Nao consigo imaginar 18 mil pessoas, 30 mil pessoas, nao sei que multidao eh essa. Muita gente. Todos mortos.
E, quando eu recuperei a internet, so aqui no trabalho - porque meu computador resolveu sair de ferias sem aviso previo - fui ler ca e la coisas sobre a tragedia. A Folha fala em 30 mil mortos e diz que existe a possibilidade de que o esconderijo do Bin Laden tenha sido atingido. Duvido. Se foi, ele nao devia estar dentro.
E eh como outro amigo meu, norte e sul americano, disse: tem muita gente ruim naquele pais, mas duvido que entre os mortos nao houvesse gente boa. Maniqueismos a parte, claro que havia. Mas ha ainda os que recusaram a ajuda de Israel, que tem especialistas para lidar com terremotos e com o aftermath.
Pena. Copiaram o Ira na cagada. E enquanto isso, quem sabe quanta gente mais vai morrer, soterrada e por causa do atraso no socorro, que nunca pode ser ser suficiente quando o numero de feridos eh estimado em 40 mil pessoas, quem sabe mais...
Mundo louco de gente insana.
Por aqui, tudo na mesma. Sumido por tanta burocracia e pequenas coisinhas do dia a dia que eu tenho que resolver pra viver: o Exercito, o trabalho, papeis, conta no banco, o hebraico...
Mas tem os amigos que nao sao so amigos... Gente foda, no melhor sentido da palavra. Amigos pra toda hora - pro jantar de shabat com pao queimado e pro colo quando a carencia bate! E com eles vou passar Yom Kipur, jejuar na quarta-feira...
Tempo de repensar as merdas do ano. Tempo de corrigi-las. Ainda da tempo.
Gmar Chatima Tova.
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